REBIO Parazinho (Parte 1 - Introdução)

A Reserva Biológica do Parazinho tem em seus objetivos a preservação, proteção integral e permanente do ecossistema e dos recursos naturais, sendo vedadas a caça, coleta ou introdução de espécies de flora e fauna silvestres/domésticas (ressalvadas as atividades científicas, culturais e educacionais).

 Mapa da REBIO Prazinho (SEMA-AP 2008)

Esta pequena ilha costeira vem sofrendo influência das marés, o que atribui-lhe características de períodos inundáveis. Apresenta formações vegetais típicas da Bacia Amazônica, como manguezais e campos inundáveis. 

Mapa SEMA-AP - 2005

A ilha faz parte do Arquipélago do Bailique e, por ser uma unidade de proteção integral e ponto de desova, desenvolve-se, há mais de 20 anos, um importante projeto de proteção de quelônios chamado Projeto Q-AMA (Quelônios da Amazônia).

Com o trabalho de proteção realizado em parceria com as comunidades locais, foi possível devolver à natureza, até 2007, mais de 70.000 filhotes da espécie Podocnemis expansa (Tartaruga da Amazônia), que procuram as praias da reserva para desovarem.

      

 Cartaz SEMA-AP sobre o Projeto Q-Ama (2005)

Soltura de quelônios (Fotos: Dimitrius Gabriel / Arilson Teixeira)

Mais informações sobre a REBIO PARAZINHO podem ser obtidas na  
Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá.

Veja Também:

Rebio Parazinho (Parte 2)

Rebio Parazinho (Parte 3)

Arquipélago do Bailique (Distrito de Macapá)

Arquipélago do Bailique (Programa Expedições/2008)

BIBLIOTECAS: A Biblioteca Pública-Ambiental do Oiapoque

Criado pelo Decreto-Lei Nº 7.758 de 23/05/1945 o Oiapoque é um município brasileiro localizado no extremo norte do estado do Amapá. Sua área é de 22,625 Km², a população está em pouco mais de 20 mil habitantes (IBGE 2007), distancia-se 590 km de Macapá (BR-156) e faz fronteira com a Guiana Fancesa. Atualmente está em processo final a contrução da ponte binacional (a inauguração prevista para setembro foi adiada para 2012).

Berço de civilizações indígenas, existem em seu território três grandes reservas a Galibi, a Juminã e a Uaçá, com suas respectivas etnias Galibi, Karipuna e Palikur. Isso mostra que o Oiapoque é possuidor de importante área sob o ponto de vista da preservação cultural e ambiental. 

Em Maio de 2009 o Governo do Estado do Amapá, através SEMA e em parceria com a Prefeitura do Município, implantaram a Biblioteca Pública-Ambiental de Oiapoque.

Equipe da SEMA: Edgar (Videoteca/SEMA), Maurício (Motorista), Nelziana (NIDA/SEMA), Rogério (Memorial/SEMA). O Gerente do NIDA/SEMA era José Denilson, o Secretário da SEMA (Paulo Figueira) e o Prefeito de Oiapoque (Agnaldo).

 

A etapa inicial foi reorganizar a disposição das estantes na sala e, em seguida, o processamento técnico das obras. A organização falicitou o acesso às obras e ampliou o espaço.



A organização contou também com  a colaboração do Secretário de Meio Ambiente do Oiapoque (Nestor), Elizângela, Elizandra, Edielma, Neca, Marcélia.... Houve a participação de outros, porém, não recordo os nomes... Fica o reconhecimento e agradecimento.

Gregor Samsa entre os livros....

No acervo encontramos:

- Livros didáticos

- Livros sobre meio ambiente

- Literatura em geral (romances, contos, literatura infanto-juvenil, etc)

Inauguração.

Esta é a Biblioteca Pública-Ambiental do Município de Oiapoque (2009).

Veja também:

Lançamento do livro: RES (Herbert Emanuel)

No dia 02/07 o poeta Herbert Emanuel lançou em Macapá a obra RES, no Centro de Cultura Franco-Amapaense. Hebert é amapaense, professor, poeta e filósofo.

Apresentação da obra, narrração em português e espanhol.

A edição é bilíngue (port-esp), foi recentemente lançada na 26ª Bienal do Livro de Bento Gonçalves (RS) e nela o poeta apresenta sua percepção do real (RES é uma palavra latina que significa coisa e originou as palavras real/realidade).

Em cada palavra e verso, Herbert busca a materialização dessa percepção, exprimindo suas diversas manifestações e sensações.  Uma tradução poética dessa presença imaterial, que nos envolve e leva a experimentação sensitiva diária, contínua e multifacetada. Poesia é um campo subjetivo e pessoal, mas percebemos na obra a concretização do que foi proposto.  

Muito gente fina o cidadão... Agradeço mais essa boa publicação!!

"...o real

com sua alegria

sua beleza

e seu áspero desespero

 

a cada passo, a Taça do Inesperado

a fúria da vida te lambendo

os pés..."

LENDAS - O boto (animação)

 Animação de Virgílio Vasconcelos, 2007.

(Conheça o site do animador em www.virgiliovasconcelos.com)

 

Gosto muito desses assuntos, não que acredite, é que aprecio explorar esse universo de onde surgiram essas estórias. Remete a uma época de desconhecimento, o homem tentando entender o meio em que vive, a construção da cultura e ideologia nas sociedades. Futuramente, outros investigarão nossa contemporaneidade e o que perpetuará de nossas verdades. Não se descarta o passado e o conhecimento vai se construindo na soma de tudo o que foi experimentado. Quanto desconhecimento hoje de civilizações passadas, seus monumentos emblemáticos. Muita coisa não se sabe mais, páginas da histórias foram dobradas e não preservadas.

Sociedade Cativa (Eliane Leal Vasquez )

Em 30/06 ocorreu o lançamento de mais um livro em Macapá, no Centro Cultural Franco Amapaense.

Professoras Alzira (SEAMA), Maura (UNIFAP), Eliane (autora) e Raimundo (Diretor da Escola São José no IAPEN), no parecer inicial sobre  a autora e livro.

A autora apresentou um pouco de suas experiências na produção do livro. Esta publicação tem grande valor, há muito pouco material diponível sobre esse assunto. Eliane Leal vasquez é amapaense, 37 anos, tem graduações em Matemática, História e é servidora pública da Secretaria de Estado da Educação (SEED/GEA), com atuação docente na educação penitenciária.

Um estudo sobre a educação escolar no sistema penitenciário. Eliane fez uma análise fundamentada desde a época do império até o sistema carcerário no Amapá hoje, algo inédito na literatura acadêmica. Esse estudo mostra essa realidade e sugere reflexões no assunto. O livro resultou da pesquisa de mestrado em História da Ciência, defendida na PUC-SP em 2008.

Olha que maravilha! 
O livro pode ser adquirido nos contatos para aquisição:

eesj.ap@gmail.com  

elianevasquez@gmail.com

A pesquisa que deu origem está disponível clicando AQUI.

"... A gente não quer só comida, a gente quer diversão e arte..."

Apresentação de jovens no encerramento, com texto de Mary Paes e performance de.... ah! que mancada, cumprimentei-a e não perguntei-lhe o nome!!

Garantindo o meu... Agradeço à autora a boa publicação.