As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Lurdinha (Rui do Carmo)

O primeiro romance escrito por Rui do Carmo. As 140 páginas desta narrativa linear, escrita em terceira pessoa, convidam o leitor a acompanhar a vida da personagem-título. 
O narrador começa apresentando Lurdinha, uma garota de 14 anos, moradora de um vilarejo em Barcarena (PA) no ano de 1950, que sonha estudar e se tornar professora. Ela recebe a proposta do comandante Salim para viajar a Belém, onde trabalhará nos afazeres domésticos em sua residência e onde também poderá estudar. Os pais de Lurdinha consentem e ela parte para a capital paraense, rapidamente criando um vínculo de amizade com a esposa do comandante. Tudo corre conforme o planejado até que a jovem retorna à casa paterna para férias de verão e conhece Oswaldo. A partir de então, muitas são as reviravoltas que ocorrem em sua vida até os 75 anos. 
A narrativa demonstra um grande trabalho de pesquisa histórica ao mencionar produtos e empresas há muito extintos. Percebe-se também uma idealização do ribeirinho e da vida no interior em trechos como: 
'Esta relação com a natureza faz do caboclo amazônico um sujeito sem grandes preocupação e não se ouve falar em pai que por algum fútil motivo, bater em um filho, quebrou a casa ou surrou a mulher, coisas de cidade grande' (pag. 29)."
Fonte: Wikipédia

Título: Lurdinha
Autor: Rui do Carmo
Editora: Gráfica e Editora Cometa
Ano: 2005
Páginas: 140

Romance de Rui do Carmo com o protagonismo de Lurdinha. A história acompanha sua trajetória de vida num hipotético retrato sobre o interior paraense, em recorte temporal entre as décadas de cinquenta a oitenta.
Os capítulos são curtos e a trama não tem grandes aprofundamentos, caracterizando-se por passagens de tempo em que destaca-se a constância da personagem ante as adversidades. Algo relacionado a posicionamentos de fé e propósito de vida (ser professora).
Três momentos tem maior atenção. O romance se inicia na década de 1950, quando encontramos Lurdinha adolescente, no município de Barcarena, cultivando sonhos com os estudos e convivendo com realidade de dificuldades e desafios. O texto é um tanto idílico sobre a vida interiorana (em particularidades que reconheço e gosto de ler) e o autor destaca sempre uma breve descrição de época. O desafio aos estudos é a maior ênfase.
Alguns desdobramentos importantes e encontramos Lurdinha na década de 1970, na vida adulta em realidade comum de: casamento muito jovem, vários filhos, viuvez e dramas familiares que o autor misturou com o contexto de época, direta ou indiretamente, abordando a ditadura, prisão e perseguição política, garimpo e prostituição, frustrações e morte precoce de filho.
Na década seguinte (1980), a maturidade, sugestionando-se percepção de ideais valorosos e dignos de inspiração, explícitos numa constância de vida decidida e revigorada pela fé - a história de Lurdinha.

Leitura fluida, porém, sem abordagens de maior complexidade, valorizando, basicamente, idealismo na vida.
Fonte: SKOOB


Sugestão de leitura na
Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá (AP)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Encantos Encontros: Poemas e Contos (Leacide Moura e Iramel Lima)


Título: Encantos Encontros: Poemas e Contos 
Autoras: Leacide Moura e Iramel Lima
Editora: JM Editora Gráfica
Ano: 2008
Páginas: 80

O livro tem autoria de duas professoras amapaenses, apresentando contos e poesias. 

Leacide Moura traz poesias entre a Amazônia idílica (exaltando encantos com entusiasmo singelo e bonito) e a maturidade feminina (expressa em devaneios, introspecções e desejos). A segunda vertente é o destaque, como no poema sensual "Uno". 
Os contos tem humor leve e jovial, como o da visita de um boto do Sudeste à Amazônia (gosto dessas abordagens surreais, instigantes em minhas buscas).

Iramel Lima traz a Amazônia em contexto de valorização indígena nas poesias e maior parte dos contos, que se expressa na linguagem e mitologia. Destaque para o conto "Os neuróticos", ilustração amorosa interessante, em que a construção em comunhão é substituída por uma desconstrução egoísta (fórmula para o desamor).

O livro foi publicado em 2008 e, no aspecto editorial, faltou tornar a parte de cada autora mais distinta. Pode parecer, pelas capas duplas e inversão das páginas, mas a identificação está muito sutil e confusa para o leitor.


Em Macapá, a obra pode ser apreciada na 
Biblioteca Pública Elcy Lacerda.

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Hoje, 04/02/2019, Macapá completa mais uma primavera: 261 anos! Cidade abençoada, que estimo com suas virtudes variadas e falta delas também. Minha amada terra, meu lar! Que a benção transformadora do Senhor esteja sempre em ti!

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Vim para adorar-te (Diante do Trono)


Luz do mundo viestes à Terra
Pra que eu pudesse te ver
Tua beleza me leva a adorar-te
Quero contigo viver

Vim para adorar-te
Vim para prostrar-me
Vim para dizer que és meu Deus
És totalmente amável
Totalmente digno
Tão maravilhoso para mim


Eterno Rei, exaltado nas alturas
Glorioso nos céus.
Humilde vieste a terra que criaste,
Por amor pobre se fez
Eu nunca saberei o preço
Dos meus pecados lá na cruz
O preço foi a morte de Jesus, 
que ressuscitou para conceder a vida eterna
a todos que creem! 
Graças a Deus!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Mazagão: a cidade que atravessou o Atlântico (Laurent Vidal)

1769. Na fortaleza portuguesa de Mazagão, situada no noroeste da África, Marrocos, cercada pelos mouros, os moradores se irmanavam num movimento incomum. Para estes 1642 habitantes, a data ficará gravada com fogo na memória de cada um, apesar desta praça, desde 1509 sob a posse da Coroa portuguesa, já ter passado pelas mais dolorosas privações. Durante 260 anos, as sucessivas gerações de moradores, vivendo isolados do restante do continente, numa fortaleza debruçada sobre o mar, ao qual se ligavam por uma estreita porta, haviam sido fustigadas pelo isolamento, pela fome, pelas epidemias, pelos conflitos internos, mas também pelo tédio e pela inércia, todos subprodutos da sua reclusão. Mas nada se comparava ao que estava para acontecer. Apesar de todas as dificuldades, ao longo dessa longa jornada, haviam sempre resistido bravamente. 
Nesse livro, como Homero, inspirado pela musa da História, Laurent Vidal nos revela, de maneira brilhante e instigante, os destinos de Mazagão, uma cidade-odisseia que atravessa o Atlântico.
(Trecho do artigo de Júnia Ferreira Furtado, disponível NESTE LINK)



Informações da obra
Título: Mazagão: a cidade que atravessou o Atlântico
Autor: Laurent Vidal
Ano: 2008
Páginas: 294

Registro no SKOOB
A obra amplia o conhecimento sobre Mazagão e sua história em detalhes pouco conhecidos. Vemos o contexto vivenciado na cidade em Marrocos, fatores determinantes para a mudança e os passos que se somaram até a vinda de várias famílias para o Amapá. As informações foram pesquisadas nos três continentes envolvidos, evidenciando-se aspectos históricos, políticos, sociológicos, econômicos, geográficos e culturais do século XVII.
Leitura rica em percepções, descobrimentos e reflexões que podem servir de paralelo no estudo das cidades em fluxo migratório na atualidade, uma das propostas ressaltadas. O autor procura desmistificar muita coisa que se estabeleceu e, à luz dos fatos apresentados, instiga a criticidade em história com episódios impactantes.
Registrando algo mais específico, a Mazagão de Marrocos é apresentada em suas características físicas (onde se destacava a imponência das muralhas que chegavam a 14 metros de altura), a importância como entreposto para Portugal, a instabilidade política e a insatisfação que despertava entre os povos no Marrocos, além do cotidiano estabelecido.
Destaca-se o fato de, na prática, ser uma cidade prisão, onde Portugal enviava exilados e condenados em estratégia política com desfaçatez. Ocorreram episódios de fome e epidemias devido rupturas comerciais, quando Portugal fora atingido por terremoto e sofreu com pressões da Espanha e França, redirecionando o foco político para a colônia brasileira.
Uma das partes mais interessantes está na política de remanejamento, em que os governantes portugueses articularam algo que os exaltava como salvadores e também vencedores da tensão estabelecida na África. Porém, o povo se sentia abandonado e sofria graves consequências com os conflitos crescentes no interior e exterior da cidade.
As estratégias políticas escusas estão presentes também na articulação da vinda para a Amazônia, quando os mazaganenses foram encorajados pelos governantes como soldados da fé e teriam a dádiva de evangelização entre os povos nativos em um novo mundo. 
Algo que nunca tinha ouvido falar: Laurent Vidal relata arbitrariedades contras famílias na vinda para a colônia, que incluiu abusos e assassinatos.
Na chegada ao Brasil o livro tece considerações da passagem por Belém, onde podemos destacar que o remanejamento para Nova Mazagão, ao contrário do que aconteceu nos deslocamentos anteriores, em bloco, dessa fez foi redirecionado em unidades familiares, em uma espera de até sete anos. Transposição feita através de canoas gigantescas, que comportavam cerca de 50 pessoas em trajeto por igarapés que durava em média 10 dias.
A nova localidade logo recebeu status de vila e teve caracterizações peculiares, assumindo outra identidade da Mazagão africana, destacando-se o isolamento, a identidade mestiça, insatisfações e conflitos pelas dificuldades enfrentadas, clima hostil à população desconhecedora da realidade, episódios de fome, fugas em massa de indígenas e escravos afrodescendentes, saída de muitos mazaganenses deixando para trás familiares, declínio crescente pela escassez de mantimentos e enfrentamento de endemias amazônicas. O autor referencia que no século XIX assumiu a identidade quilombola e uma nova cidade assumiu maior importância nas proximidades, Mazagão Novo em 1915, restando a antiga localidade a lembrança como Mazagão Velho.
Na parte final há descrição da Festa de São Tiago, festejo popular na mistura de religiosidade e paganismo. Os principais momentos são citados e as impressões do autor mostram uma valorização ilusória, pois tanto a Mazagão africana, quanto a Mazagão amazônida tiveram histórias de derrotas e declínio, iludidas em política que inflava os ânimos e encobria a realidade através da religiosidade.
Estas e outras informações enriquecem o livro, com ilustrações diversas. 

Percurso das canoas entre Belém e Nova Mazagão (ilustração do livro).


Em Macapá, está disponível para consultas
na Biblioteca Pública Elcy Lacerda
e Biblioteca Ambiental da SEMA.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

A biblioteca e o castelo

Que boa surpresa! Encontrei em jornal local, Tribuna Amapaense, referências a este canal. Agradeço as considerações e reproduzo o texto assinado por Leno Callins, editor do blog "Eram os gatos astronautas?". Valeu, amigo!


O desconhecimento que as pessoas que residem em Macapá possuem a respeito da própria cidade é tão grande que já nem me espanto mais com a quantidade de pessoas que nunca colocou os pés na Biblioteca Pública Elcy Lacerda ou desconhece a variedade de museus que Macapá possui.
Pensando nisso, tive a ideia de fazer uma espécie de lista das bibliotecas existentes no Estado e publicá-la no meu blog contendo informações a respeito delas, como horário de funcionamento, endereço e o tipo de acervo. E eis que, durante a minha pesquisa, que ainda não acabou, fiquei surpreso ao descobrir que existe uma biblioteca no prédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA.
Não perdi muito tempo após a descoberta e dei um jeito de passar lá na mesma semana para ver se realmente tinha alguma coisa interessante relacionada à chamada “literatura amapaense”, pois a informação da existência dela veio junto com a de que nela haveria pelo menos um livro de cordel de autor amapaense.
Ao entrar lá, na companhia da minha parceira na diretoria do clube do livro Lítera-Amapá, eu tive novas surpresas: apesar de o ambiente não muito espaçoso em muito lembrar o de uma biblioteca escolar, observa-se uma boa quantidade de livros nas estantes e, o que é melhor, ela conta com um vastíssimo acervo digitalizado, acervo esse que inclui muitas obras da chamada “literatura amapaense” – ou talvez todas elas, eu voltarei lá qualquer dia desses só para ver isso melhor (e com um HD externo, claro).
Outra surpresa foi descobrir que quem cuida de tudo isso é um sujeito chamado Rogério Castelo, o autor do blog chamado “Castelo Roger”, que eu queria conhecer pessoalmente desde que topei acidentalmente com o blog dele anos atrás. Portanto, finalizo este texto com a recomendação de que você, que o está lendo, visite tanto a biblioteca da SEMA, quanto o blog “Castelo Roger” e os indique aos amigos, pois os dois endereços, o físico e o virtual, valem muito a pena.  

(Fonte: Tribuna Amapaense, em 21/06/2018, por Leno Callins)

quarta-feira, 27 de junho de 2018

HISTÓRIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO AMAPÁ (Revista de EBD)

Há 101 anos nascia a Assembleia de Deus no Amapá, a primeira igreja evangélica amapaense, fundada pela iniciativa pioneira e determinada de um pequeno grupo em 27/06/1917, em culto presidido pelo pastor Manoel José de Matos Caravela. História com desdobramentos abençoados, que servem hoje de inspiração para a congregação estabelecida, estudada em Revista de Escola Dominical no ano passado. A edição é valorosa no resgate histórico, com várias ilustrações do contexto.

Lições estudadas
01) Como tudo começou
02) O poder de uma visita
03) A fundação da igreja no Amapá
04) Os primeiros pastores fixos
05) O 1º templo é construído
06) As décadas da consolidação
07) A caminho do interior
08) A igreja cresce pelos departamentos
09) Os jubileus: Prata, Ouro e Diamante
10) Heróis anônimos
11) O legado da família Alencar
12) A igreja mãe e suas filhas ministeriais
13) A geração do centenário

Na elaboração, a supervisão editorial foi feita pelo Pr. Oton Miranda de Alencar e os comentários pelo Pr. Besaliel Rodrigues, que presidiu uma comissão histórica, entre membros e apoiadores, composta por: Gedielson Oliveira, Áurea Tito, Leiliane Bruce, Kelly Rodrigues, Cláudio Roberto, Carlos Laerte, Mércia Vanessa, Anderson Oliveira, Iaci Pelaes, Gesiel Oliveira, Odete Penafort e Aroldo Vasconcelos.

Mais informações sobre a igreja em

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 23 (1965)

Edição de Novembro de 1965, com destaques para:
- Educação faz Amapá preparar-se para o futuro (principal reportagem da edição).
- BRUMASA: estruturas metálicas já estão vindo.
- Morar é ter onde viver melhor.
- Sucuriju do Amapá foi doada para Zoológico da Guanabara.
- Jerônimo: vida de herói acaba triste e pobre (sobre jangadeiro cearense que fez o trajeto do Ceará ao Rio de Janeiro em 1941, filmado por Orson Welles, em jornada árdua que ceifou a vida de amigo).
- Saúde para o amapaense trabalhar.
- O homem no progresso do Amapá.

Seleção de imagens da revista
Alunos do "Instituto de Educação do Território". Hora da merenda, hora de congraçamento. Muitos residiam em Vila Amazonas e faziam diariamente a pequena viagem para Macapá.
Serra do Navio: professora se desvela na formação do homem que, amanhã, fará o Amapá progredir (que penteado estiloso, hein!).
 Alunas do IETA.
Alunos e alunas sabem que só através do estudo é que poderão tornar-se aptos às tarefas que o futuro lhes reserva, dentro do processo de desenvolvimento e progresso por que passa o Território.
A ICOMI no Amapá, pela vigorosa atividade que desenvolve, é o 'Amapá em marcha'.
Numa manhã de sol, a sucuri capturada pelos caçadores do Clube de Caça e Pesca de Vila Amazonas 'desembarcou' no Zoológico da Guanabara (RJ).

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Nota de 28/06/2018

Opa! Numa distração grande, acabei postando edição que já havia publicado no blog. Falha nossa!

Edição ICOMI Notícias N° 23

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Niranaê (Maycon Tosh)

NIRANAÊ é um romance de Edgar Rodrigues, publicado em Macapá pela Editora O Dia, em 1997. O livro foi disponibilizado pelo autor em niranae.blogspot.com e serviu de inspiração para o músico amapaense Maycon Tosh nessa bela canção, em que está acompanhado de Toninho Brandão no violão. Curta aí!



ÍNDIA NIRANAÊ
(Maycon Tosh)

TEUS OLHOS BRILHAM COMO O SOL DA MANHÃ
MEU PARAÍSO NA BEIRA DO RIO
MINHA NATUREZA

CORRENDO SOLTO, CORRENDO LOUCO
PRA TE ENCONTRAR
EU JÁ SABIA QUE VOCÊ EXISTIA
LINDA CABOCLA MENINA. MINHA SEREIA
VEM ME AJUDAR,
NIRANAÊ

 EU PRECISO DE VOCÊ
EU SÓ PENSO EM VOCÊ
ME DESESPERO
COMO EU TE QUERO,
ÍNDIA NIRANAÊ

CORRENDO SOLTO, CORRENDO LOUCO
PRA TE ENCONTRAR
EU JÁ SABIA QUE VOCÊ EXISTIA
MINHA PEQUENA SEREIA
OH ÍNDIA NIRANAÊ

EU PRECISO DE VOCÊ, EU SÓ PENSO EM VOCÊ
ME DESESPERO, COMO EU TEQUERO
ÍNDIA NIRANAÊ

segunda-feira, 18 de junho de 2018

HISTÓRIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

Mais um ano se completa na história da Igreja Assembleia de Deus no Brasil, iniciada em 18 de Junho de 1911, em Belém do Pará. Não sou defensor de placas, pois a mensagem evangelizadora de Cristo é a origem de tudo, para todos que o anunciem. Portanto, no caminho que trilhamos, cuidemos que expresse seu ensino (alicerçado na Bíblia Sagrada), seu amor e sua presença. Esta é sua igreja, que pode ser chamada de diferentes nomes, mas é apenas uma em Jesus Cristo.
Voltando a atenção para parte de seu rebanho, que se chama por Assembleia de Deus, esse vídeo conta um pouco da história que completa hoje 107 anos. História com percalços difíceis, abnegação e lutas dramáticas e heroicas para cumprimento do IDE de Jesus. Sei que há bons e maus testemunhos, coisa do homem em suas escolhas pessoais. O que nunca muda é o Senhor em seu desejo de comunhão com todos.
Graças por ser possível viver nessa benção! Graças pelo Evangelho que se anuncia! Graças pela oportunidade nessas coisas na Assembleia de Deus! Graças por sua história! Parabéns aos irmãos assembleianos nesse dia de recordações!


O vídeo foi elaborado pelo Pastor Luciano Alexandre, publicado em sua página no YouTube, contando a história da Assembleia de Deus no Brasil em seus primeiros anos.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 22 (1965)

Edição de Outubro de 1965, com destaques para:
- O trabalhador amapaense se adapta ao uso das máquinas pesadas: modernização para o desenvolvimento do Amapá, mão de obra pronta para o trabalho na indústria.
-  Rio abaixo, rio acima: sobre ubás e montarias, o meio de transporte comum numa região cortada por rios. O texto aborda a produção artesanal e a recente modernização com acréscimo de motor de popa.
- Amapá na VIII Bienal de São Paulo: Destaque para os projetos de Oswaldo Bratke, em especial, a "Casa Ecológica da Amazônia".
IMAGENS DA REVISTA
Grupo de teatro em Vila Amazonas apresentando a peça "Pluft, o Fantasminha", de Maria Clara Machado. Um clássico conhecido entre os estudantes de Serra do Navio e Vila Amazonas.
Chegou a hora das máquinas! Escavadeiras começam a rasgar o chão do Amapá na exploração das riquezas.
Rio abaixo, rio acima, a modernização chega também para as tradicionais montarias dos ribeirinhos.
Casa Ecológica da Amazônia, idealizada por Bratke, enaltecida em Feira de Arquitetura em São Paulo como um fato, não apenas um projeto.