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A história não se destina a explicar as lendas, mas fazer
com que sirvam para o desenvolvimento da
história.
Começa e termina no campo espacial da Pedra do
Guindaste em frente à cidade de Macapá, pois segundo os historiadores
mais antigos há várias lendas a respeito da pedra, mas para
efeito do enredo narrou-se aquela menos conhecida, daí o título da obra.
ANTÔNIO ILSON MARQUES PEREIRA
Título: O mistério da pedra: a saga de Marina no contexto amazônico
Autor: Antônio Ilson Marques Pereira
Editora: Rosa Negra
Ano: 2014
Páginas: 179
ISBN: 978-85-67795-02-7
Autor: Antônio Ilson Marques Pereira
Editora: Rosa Negra
Ano: 2014
Páginas: 179
ISBN: 978-85-67795-02-7
Romance amapaense juvenil, centrado na menina Marina, valorizando o
contexto ribeirinho e o imaginário que brota da floresta.
O prefácio tem texto impactante, onde o autor relata a inspiração que teve para a história. Daria por si só um conto daqueles bem inusitados... A proposta é de valorização de lenda sobre a Pedra do Guindaste, onde as pesquisas do autor registraram três versões: a história da cobra gigante sob a pedra (lenda mais conhecida); suposta versão de origem entre os tucujus (desconhecida da população); e a versão obtida através de uma história pra lá de sinistra, que serviu de inspiração para o livro.
O romance coloca em paralelo dois mundos. Tem o contexto amazônico, em que Marina desponta numa trajetória com desdobramentos de leitura atrativa; e o contexto de uma cidadela de feições medievais, com nobreza, castelo e tudo.
Entende-los como universos diferenciados em paralelo seria racional se o contato e interação fossem propiciados através da lenda; mas mundos coexistentes, como foi proposto, com personagens alienados da existência um do outro, é algo esquisito. Dessa particularidade não gostei. Acredito que faltou ênfase ao elo lendário.
Leia, curta, viaje nas histórias, discorde ou concorde com a proposta, reflita, tenha suas opiniões e assim vamos conhecendo e valorizando nossa literatura regional.
O prefácio tem texto impactante, onde o autor relata a inspiração que teve para a história. Daria por si só um conto daqueles bem inusitados... A proposta é de valorização de lenda sobre a Pedra do Guindaste, onde as pesquisas do autor registraram três versões: a história da cobra gigante sob a pedra (lenda mais conhecida); suposta versão de origem entre os tucujus (desconhecida da população); e a versão obtida através de uma história pra lá de sinistra, que serviu de inspiração para o livro.
O romance coloca em paralelo dois mundos. Tem o contexto amazônico, em que Marina desponta numa trajetória com desdobramentos de leitura atrativa; e o contexto de uma cidadela de feições medievais, com nobreza, castelo e tudo.
Entende-los como universos diferenciados em paralelo seria racional se o contato e interação fossem propiciados através da lenda; mas mundos coexistentes, como foi proposto, com personagens alienados da existência um do outro, é algo esquisito. Dessa particularidade não gostei. Acredito que faltou ênfase ao elo lendário.
Leia, curta, viaje nas histórias, discorde ou concorde com a proposta, reflita, tenha suas opiniões e assim vamos conhecendo e valorizando nossa literatura regional.
Em Macapá, está disponível para leituras na
BIBLIOTECA PÚBLICA ELCY LACERDA