As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Entre matas, rios e igarapés (Bruno Nascimento)

"ENTRE MATAS, RIOS E IGARAPÉS é um livro que provoca um encantamento. Mas como assim? Em cada capítulo, a riqueza de detalhes permite-nos encantar e imaginar cada passo trilhado para a formação do nosso Amapá, 'este solo fértil de imensos tesouros' como menciona o próprio hino. A narrativa escolhida pelo autor Bruno Machado cumpre a missão de mostrar o protagonismo indígena; mostrar que os indígenas não foram passivos e apenas aceitaram a invasão e violação de seus direitos básicos, mas lutaram bravamente, usando de todas as suas forças e astúcia. Desistir nunca; resistir sempre."

(TAYANNE MACHADO)

“Esse livro é para todos os públicos. Ele é uma obra acadêmica, mas com uma leitura de fácil compreensão. Eu busquei trazer mais conhecimento da nossa história, através de documentos portugueses e ingleses será possível entender melhor sobre o Amapá.”

(BRUNO NASCIMENTO)

 


Título: Entre matas, rios e igarapés

Autor: Bruno Rafael, Machado Nascimento

Editora: Nepan

Ano: 2021

Páginas: 277

ISBN: 978-65-89135-31-9

O livro aborda o contexto histórico do Amapá no período colonial, aspecto em evidência na nova geração de pesquisadores e historiadores da atualidade, como o professor Bruno Nascimento, que contribui nesse seguimento com essa obra valorosa sobre os povos indígenas e a chegada dos europeus e africanos nas terras do "Cabo Norte" em desdobramentos diversos que caracterizaram a colonização.

A leitura deixa em evidência importante questão: a ressignificação de fatos históricos, como no protagonismo indígena na colonização, na interação entre estes e os religiosos e na história de povos de origem afro no contexto. Todas com peculiaridades até então pouco conhecidas.

São cinco os capítulos:

"Sem eles (indígenas) por muito grande presídio que haja é nada, e com eles o pequeno presídio é muito" - As participações indígenas nas guerras do Cabo Norte, primeira metade do século XVII
Abordagem sobre as interações entre diferentes colonizadores europeus e o protagonismo indígena que determinou os rumos históricos. É uma das partes mais interessantes do livro.

"Aquela inculta vinha do Senhor" - As interações entre padres jesuítas e indígenas no Cabo Norte na segunda metade do século XVII
As táticas para sobrevivência, proteção e estabelecimento entre a Companhia de Jesus e os indígenas, com ressignificações de condutas nos dois lados.

Sobre vivências negociadas - Indígenas e Jesuítas franceses no Oiapoque Setecentista
Traz relatos sobre as missões, onde ocorreram histórias viscerais.

A construção da povoação de São José de Macapá - Indígenas, açorianos e militares
Destaque também para o capítulo em abordagens sobre o estabelecimento de Macapá. Muito se fala popularmente sobre os Tucujus com imprecisões da representatividade. O autor desmistifica o fato numa abordagem reveladora, onde a ressignificação histórica é notória.

"Ouzarão vir furtar descaradamente, e buscar novos companheiros, quando ouzavão até por fogo às cazas" - As fugas de africanos e seus descendentes da Vila de São José de Macapá
Sobre povos africanos em suas interaçõe e ações no contexto colonial, como no estabelecimento de mocambos, especialmente na região do Contestado, em suas razões e impactos. 

Leitura fascinante!

sábado, 22 de maio de 2021

Curiaú - Revista Manchete Nº 1971 (1990)

Reportagem fotográfica de Marilena Trindade sobre o Curiaú, publicada na revista Manchete Nº 1971 de 28/01/1990.

Fotos: Marilena Trindade


Em destaque, Dona Josefa e Rosinalvo.

 Jovens do Curiaú.

O lago do Curiaú é um autêntico viveiro de tucunarés. Ali a pesca é praticada com calma e paciência. As famílias sabem que é preciso cuidar da qualidade da água onde os peixes se reproduzem.

O tipiti é feito com a palha do buriti na Casa da Farinha.

A alegria é uma constante nas crianças do Curiaú.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

O encanto do boto (Esmeraldina dos Santos)

As histórias de Esmeraldina dos Santos, ilustradas por M. Silva, talentoso artista do Curiaú, são relatos folclóricos inspirados na transmissão oral aprendida com os pais.  Mostram aventuras encantadoras para crianças, público a que a escritora se dedica, na preservação do Marabaixo e outras manifestações culturais no Amapá.  Esta é mais uma delas, de leitura rápida e divertida sobre o boto tentando seduzir no Curiaú. Será que o matreiro conseguiu? Vamos ver, vamos ver...


Título: O encanto do boto

Autora: Esmeraldina dos Santos

Ilustrações: M. Silva

Editora: Pringraf Editora

Ano: 2011

Páginas: 20

domingo, 16 de maio de 2021

Nenhuma condenação há (Eunice Saraiva - Ministério de Louvor Patmos)


Nenhuma condenação há (cover) 
(Eunice Saraiva - Ministério de Louvor Patmos)

Cantora: Missionária Eunice Saraiva Back Vocal: Jaqueline Silva Guitarra e Back Vocal: Irmão Elias Reis Teclado e Back Vocal: Diácono Miquéias Reis Bateria: Irmão Forlan Gomes Baixo Elétrico: Irmão Dulciro Veiga Saxofone Alto: Irmão Aminadab

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS A PIONEIRA
CONGREGAÇÃO BETE SEÃ / MACAPÁ (AP)

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Meu Olhar (Algimiro Firmino Torres)




Título: Meu Olhar - Poesias
Autor: Algimiro Firmino Torres
Ano: 2002
Páginas: 51

Poesia é um segmento de projeção na Literatura Amapaense, com muitos escritores entusiastas pela vida, onde a poesia é uma exaltação a beleza de coisas simples, de forma objetiva, terna e singela. É comum vermos o direcionamento na valorização da fé, família, vida amorosa e sonhos com utopia, na emotividade de carisma e singularidade popular. Exatamente o que encontramos nessa segunda obra de Algimiro Firmino Torres, publicada em 2002, disponível para consultas na Biblioteca Pública de Macapá.

Descubra essa e outras obras na
 Biblioteca Pública Elcy Lacerda!

sábado, 12 de setembro de 2020

Reportagem sobre a reabertura da Biblioteca Pública Elcy Lacerda em 08/09/2020

O vídeo foi exibido pela TV Amapá, em 08/09/2020, com imagens de Jorge Júnior e reportagem de Karina Rodrigues.



Para a visitação é obrigatório:

- uso de máscaras;
- limpeza das mãos com álcool em gel e aferimento de temperatura corporal;
- levar garrafa de água de uso individual;
- manter o distanciamento social de 2 metros;
- uso de luvas e viseira facial (a critério do usuário);
- álcool em gel de uso individual (a critério do usuário).
Será permitido o acesso de cerca de 100 pessoas no prédio, que significa 50% da capacidade. O empréstimo de livros deve retornar 60 dias após a reabertura, assim como a possibilidade de doações de livros usados. As outras atividades ainda não têm data para retornar. Tudo dependerá da situação epidemiológica e decisões do governo do Estado.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Existencial do pássaro migratório (Paulo Tarso Barros)


A poesia é como um confidente, a quem o poeta revela apreensões, angústia, certezas, dúvidas, expectativas, objetivos e esperança, diante dos desafios da realidade em novidade, que se impõem à juventude nos seus sonhos de realização e de busca existencial.
Bela obra!

Título: Existencial do pássaro migratório 
Autor: Paulo Tarso Barros
Editora: Tarso
Páginas: 57
Ano: 1997

FOTOGRAFIA SEMÂNTICA

Nesta folha limpa, 
que estou maculando,
outras palavras
(mais inusitadas)
poderiam ser escritas.

Com tão feios rabiscos,
sujo e violentado
vai ficando este papel.

A sua brancura e textura
vão sendo ocupadas
por letras disformes
(garranchos)
que a minha mão em pane
vai engendrando.

Diante dos olhos,
flagelados com tantos ciscos,
minhas palavras passam a ser
a fotografia semântica da vida.

Paulo Tarso Barros
(Poesia de abertura do livro)

Essa e outras obras, da literatura do Amapá e da Amazônia, em Macapá estão disponíveis para apreciação na
BIBLIOTECA PÚBLICA ELCY LACERDA

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Fabiana Anastácio (Adorarei)