As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

História de Marabá (Maria Virgínia Bastos de Mattos, 2013)

Este livro é um trabalho feito com a determinação de quem pretende socializar o conhecimento do que ocorreu e ocorre na região de Marabá, desde os primórdios de sua ocupação até os dias atuais. E começa bem: pela história dos remanescentes indígenas que ainda resistem neste mesmo espaço. Depois vem o 'branco', e a mistura de povos e atividades como a extração do látex do caucho e da castanha-do-brasil, o garimpo de diamantes, de cristal de rocha, de ouro, de ferro, de cobre. Interesses e fatos vários se dilaceram na Guerrilha do Araguaia, na abertura de estradas, no fortalecimento da pecuária e extração de madeira. Grandes e pequenos disputam e se digladiam por terra e lugar ao sol. (Gutemberg Guerra)

 
Literatura Paraense
Título: História de Marabá
Autora: Maria Virgínia Bastos de Mattos
Editora: Fundação Casa da Cultura de Marabá - FCCM
Páginas: 190
Ano: 2013 (2ª edição, revisada e aumentada)

Sumário
01) Primeiros habitantes
02) A ocupação pelo homem 'civilizado'
03) O Burgo do Itacaúnas e a descoberta do caucho
04) Marabá, primeiros tempos: da origem a 1920
05) Marabá, de 1923 a 1940
06) O ciclo da castanha-do-pará
07) Garimpos de diamantes e de cristal
08) Os anos de 1940 e 1950, os 'Soldados da Borracha': nova fase de exploração do caucho
09) A posse da terra e o incremento da pecuária
10) Chegam as estradas... e tudo começa a mudar
11) A Guerrilha do Araguaia
12) Serras dos Carajás
13) Conflitos fundiários: posseiros, grileiros e fazendeiros
14) Crescimento urbano de Marabá até 1960
15) As enchentes
16) Serra Pelada: muito ouro, poucos ricos
17) A década de 1980
18) Conflitos e organização no campo
19) Alguns acontecimentos da década de 1990
20) A indústria siderúrgica
21) Outras indústrias metalúrgicas
22) Os anos 220 a 2013
23) Violência e impunidade, os desafios do século XXI
24) Riquezas naturais
25) Datas importantes da História de Marabá
26) Marabá: o hino, a bandeira e o escudo

Não conheço Marabá, município paraense, mas me interesso pela leitura sobre as cidades na Amazônia, em suas histórias e peculiaridades. Dá para estabelecer contrastes e paralelos, que apontam aspectos comuns na ocupação da região em políticas no trato com o ambiente, população e exploração dos recursos naturais.
Encontrei esse livro por acaso em uma sala de leitura e logo me entusiasmei pelo passeio em suas páginas.
A impressão que tinha se confirmou em relação à obra, que mostra em primeiro momento os povos indígenas, descrevendo em seguida a chegada dos colonizadores, conflitos, estabelecimento de cultura extrativista, exploração em larga escala de recursos naturais e impacto ambiental.
A questão indígena é bastante conflituosa e a autora traz relatos de embates que praticamente dizimaram algumas populações. Alguns desses relatos são apresentados como barbárie e tornaram-se mais evidentes a partir da década de 1920, quando iniciou a construção da Estrada de Ferro Tocantins.
No extrativismo, o destaque foi para a extração do látex do caucho e exploração da castanha-do-brasil (prefiro esse nome). Os grandes empreendimentos se estabeleceram na exploração mineradora de diamante e ferro, destacando-se o empreendimento em Carajás. Repete-se o cenário comum na Amazônia de empreendimentos em grandes latifúndios, conflitos no campo, exploração da mão de obra com salários mal remunerados, pressão sobre o meio ambiental e reversão de poucas benfeitorias locais em relação à riqueza explorada.
Nas peculiaridades da região, a fundação de Marabá foi em 1898, quando houve o estabelecimento de um barracão comercial no ponto de encontro entre os rios Itacaiúnas e Tocantins. O barracão tinha por nome Marabá, como uma homenagem ao poema de Gonçalves Dias. Esse aspecto geográfico é representado na bandeira municipal. Em 1913 o município foi oficializado.
A história mostra conflitos que tiveram repercussão mundial, como o massacre de trabalhadores sem terra em Eldorado em 1996. A autora ressaltou que os dados mais recentes do IBGE, na época de lançamento do livro (2013 - 2ª edição), apontam o município como um dos mais violentos do país (4º), principalmente em relação ao campo e à delinquência juvenil. A origem estaria nas impunidades na esfera da justiça, fiscalizações precárias e policiamento deficiente.
Segundo a abordagem, é uma região com muito potencial de riquezas naturais, mas também com muitos conflitos, exploração pouco sustentável e desenvolvimento desigual para a região em relação à riqueza explorada.
Aspectos que a leitura faz perceber, evidenciados pela autora (também estudiosa de História e bibliotecária).
Penso que faltou referências para a parte cultural da região. Certamente tem coisas sensacionais para descoberta e leitura.
Um registro final, o livro é uma segunda edição, atualizada pela autora em celebração ao centenário do município em 2013.
Valeu a leitura! Gostaria de descobrir mais coisas e quem sabe um dia visitar a região.

Marabá (Pará). Vista frontal da cidade e sua orla no encontro dos rios Itacaiúnas e Tocantis. (Foto: Ricardo Teles, estraída de portalcanaa.com)

Em Macapá, a obra pode ser consultada 
na Biblioteca Ambiental da SEMA 
e na sala de pesquisas 
do Museu de Arqueologia e Etnologia do IEPA.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 21 (1965)

Edição 21, publicada em Setembro de 1965. Destaques para:
- Terra fértil, a agricultura no Amapá é caminho para o progresso:  enfatiza que as terras amapaenses suportariam grandes empreendimentos, a serem desenvolvidos pela COPRAM e BRUMASA.
- Operação Rio Amapari: sobre parceria da empresa com ribeirinhos, em exemplo de dinamização de setores econômicos em região não desenvolvida.
- Leandro Tocantins encontra a casa ecológica no Amapá: texto apresentado em conferência sobre a Amazônia (realizada em Belém e Manaus), registrado na obra 'Região, Vida e Expressão', do professor e pesquisador Leandro Tocantins.
- Amapá sempre alerta: relato da viagem de grupo de escoteiros amapaenses ao Rio de Janeiro, para participar do I Jamboree Pan-Americano.
- Madeira, riqueza nova para o país: enfatiza a riqueza florestal amapaense e a importância da instalação da BRUMASA para promover desenvolvimento.
Como se observa, edição meticulosa na propaganda institucional. 

IMAGENS DA EDIÇÃO
Encontro de escoteiros do Amapá com os de Minas Gerais (ICOMI - ICOMINAS), no Rio de Janeiro, por ocasião do I Jamboree Pan-Americano. 
 Ilustração da Operação Amapari.
 Ribeirinhos do rio Amapari.
 Ilustração da Operação Amapari.

sábado, 12 de maio de 2018

Lembrando um Dia das Mães em Serra do Navio

Neste dia bonito, de festejos merecidos, que o Senhor receba nossa gratidão e abençoe cada mãe com muitas felicidades, realizações e fortalecimento. Abençoe também todo filho, para que tenhamos a sábia e feliz percepção de transformar esse dia em um contínuo festejo de honra, amor, respeito e cuidados a nossas mãezinhas. Certamente o presente mais valoroso.

Abençoado quem tem a oportunidade do convívio, pois um dia só será possível através das lembranças. Graças a Deus tenho minha mãe bem presente, com lembranças e histórias felizes. Essa é uma homenagem a ela e a todas as mães, em breves recordações dos áureos tempos de infância, vivenciados em certa vila cravada no meio da floresta, e no coração de muitos, a querida Serra do Navio. Viajemos até ela, no embalo de boas recordações do ano de 1982...
Serra do Navio (Foto: Kid Reis/UFPA)
Amanheceu! A neblina logo dissipou, o canto dos pássaros se revela e a família levanta com uma motivação extra neste domingo. Hoje vai ter uma festa em casa, na BC-8: é o Dia das Mães!
Neblina em Serra do Navio (Foto: Waldir Lima/Facebook)
Em anos anteriores fomos para outras casas, escolhidas pelos amigos como ponto de encontro. Agora chegou nossa vez de recebermos vizinhos e amigos.
Comemoração do Dia das Mães no Manganês (turma do meu irmão).
Em Serra do Navio, mãe não era para festejo de um dia. Nada disso. Antes do feliz domingo tinha a semana de celebrações na escola. Ih! Como muitos colegas, participei de ensaios para apresentação de músicas, jograis e coreografias, em festa na escola ou no Manganês. 
Eu, minha irmã mais velha e meu irmão.
As professoras ensinavam a fazer lembrancinhas para serem entregues - desenhos, diplomas de mães maravilhosas y otras cositas más! Certa vez dei um sabonete enfeitado (um sachê), em outra, um cabide (mas não um qualquer, era todo emperiquitado de laços). Logicamente, sempre havia oportunidade também de entregar flores que, na simplicidade rotineira, eram as mais bonitas do mundo no amor de cada filho. Ô festão legal! Ô festão bonito!
Canecas serranas de chopp (Foto: Mauro Silva Jorge/Facebook)
Voltando a BC-8, o acordo era cada família levar um prato especial. A macharada se revezava no churrasco, ostentando suas canecas estilosas de chopp - invocadas e até personalizadas, colecionáveis entre eles.
A foto não é do dia, mas ilustra a garotada que se fazia presente. Essa imagem é de aniversário em casa. Todos são vizinhos.


A garotada se divertia em brincadeiras diversas no gramado das casas, na rua, e as homenageadas, entre conversas diversas, aguardava com expectativas o momento de entrega dos presentes, geralmente feito numa divertida brincadeira de adivinhação. 
Olha aí parte da turma em casa! Não sei o nome de todos, mas posso registrar o Flecha e meu pai Osvaldo (que chamavam Macaco), ambos em pé; agachados, o Chicão, o Careca, o Seu Rosa e outros que não soube identificar. Os meninos são meu irmão Rogerson e o Emerson (filho do Chicão).
No mesmo dia, o Chicão, Osvaldo (meu pai) e o Flecha.
Essa foto não é do dia, mas acreditei ser interessante inserir porque eram vizinhos e amigos muito chegados do meu pai (Flecha, meu pai Osvaldo e o Carlos).

Quem se dava bem  era o Valente, loja da vila com artigos diversos para as casas. Na verdade, o nome era Paraibana, mas todo mundo chamava de Valente. Fiz esse registro em 2017.
Imagem ilustrativa da internet.
Sabe o que essa galera ouvia? Ah, primeiro temos que falar das antigas vitrolas. Em casa tinha uma verdadeira nave espacial! Pelos menos para mim, vendo aquele negócio invocado, cheio de portas onde se puxava um toca-discos ou um rádio com botões e luzes maneiras. Era minha espaçonave, né! Mas apenas quando meus pais não me viam operando maravilhado nela (leia-se mexendo). Tinha local também para guardar coleção de discos, onde se destacavam Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, Gilliard, Márcio Greick, etc e tal. Dominando o Hit Parade, meu pai tinha um disco que quando tocava, aí mermão, a galera dançava até suar, e isso estou dizendo de ficar vendo. Quer saber? Lambadas Internacionais - Volume 2. Sucesso também nas paradas os discos do The Fevers, Pholhas, Fernando Mendes e um que também muita gente gostava, Discotheque Aquarius. Naquele 1982. Dia das Mães, rolou tudo isso e outras coisas...

Discotheque Aquarius
(Clique na música e descubra ou relembre)  
Lado A
01 - JohnPaul Young - Love Is In The Air
02 - Lorraine Johnson - Feed The Flame
03 - Musique - In The Bush
Lado B
01 - Barbara Mason - Take Me Tonight
02 - TheGlass Family - Mr. DJ You Know How To Make Me Dance
03 - Odyssey - Lift Off 

A hora dos presentes foi no final da tarde. As mamães gostavam, e era escolha fácil para presentear, daqueles conjuntos de louças inox. Até hoje tem em casa o que minha mãe ganhou nesse dia.
 

Só tenho duas fotos do momento. Também não sei identificar todas as senhoras. Além de minha mãe (de vermelho), no lado esquerdo vemos Dona Maria (esposa do Seu Flecha). Seja como for, rendo homenagens a estas e a todas as mães de nosso querido Amapá, sejam anônimas ou amplamente conhecidas. Guerreiras, valorosas, importantes e essenciais em nossas vidas.

Uma homenagem extra para minha mãe ALZIRA!
Mãe, irmã e pai.
Eu, mãe, irmão e irmã.
Para minha avó Ana e minhas irmãs!
E para tias valorosas, como Maria José e Oscarina (em foto junto com minha mãe). Não reparem naquele garoto enxerido lá atrás soltando uma água do joelho! Rsrsrs. Este que vos escreve.

Dona Alzira e Rogério (Foto de 2013)

Parabéns a todas as mães!
Que o Senhor Jesus abençoe cada uma em seu lar!

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 20

Edição de Agosto de 1965, destacando:
- Mais minério, mais divisas - exportar minério é enriquecer o Brasil: a reportagem fala da exportação do minério de Serra do Navio (estimada em 800 mil toneladas anuais), dando ênfase aos "royalties", impostos e salários vultuosos que seriam revertidos para o Território Federal do Amapá.
- A hora antes do amanhecer: continua a série sobre os municípios do TFA apresentando Mazagão, em breves aspectos históricos e econômicos. Nada falaram sobre a Festa de São Tiago, o que acredito ser um lapso grande.
- O Mistério da Amazônia Misteriosa - um simples problema de confiança: texto enfático a necessidade e importância de exploração da Amazônia. O autor inicia a abordagem citando o romance de Gastão Cruls (A Amazônia Misteriosa), que é uma ficção científica publicada em 1925, insinuante a segredos e experimentações esdrúxulas na região. O que se desejava, na revista, era mostrar que os segredos amazônicos são suas potencialidades e os investimentos propostos só promoveriam o desenvolvimento, numa forma de desmistificar qualquer visão negativa.
Lembro aos amigos que me limito em descrever o que a revista apresentou. 
ALGUMAS IMAGENS:
Ilustração ao desenvolvimento proposto na Amazônia. 
 Mulheres do Mazagão dançando o Sairé.
 Mazagão Velho.
Largada para a "I Volta de Serra do Navio" (1965), prova com 5 mil metros.

terça-feira, 8 de maio de 2018

O Marabaixo através da História (Fernando Canto, 2017)

Divulgando mais obras do acervo de nossa Biblioteca SEMA-AP, em Macapá. Essa é do escritor Fernando Canto, com um breve estudo sobre o Marabaixo. No lançamento, em 2017, foi apresentada com o seguinte parecer:

Nos 259 anos de existência de Macapá, um dos mais conceituados escritores e sociólogos da Amazônia, Fernando Canto, presenteou a cidade e seus moradores com o lançamento de nova obra literária: O Marabaixo através da História. O livro, nascido de uma palestra feita no Marco Zero do Equador por ocasião de um evento turístico, propõe uma explanação didática sobre o Marabaixo no Amapá, seus rituais e sua importância enquanto elemento cultural característico do estado, mas, sobretudo, do município de Macapá. Trata-se também de uma colagem de textos escritos ao longo do tempo e publicados em jornais da capital e em livros de Fernando Canto. Vemos vários rituais que compõem essa manifestação e personagens que dão vida à tradição – tocadores de caixas (tambores), cantadores e dançadeiras – que, em sua maioria, são descendentes de negros que habitavam as localidades de Mazagão Velho, Maruanum, Curiaú e os bairros Laguinho e Santa Rita, antiga Favela.  
(RITA TORRINHA)

Título:  O Marabaixo através da História
Autor: Fernando Canto
Editora: PRINTGRAF
Ano: 2017
Páginas: 50

Sumário: 
- O Marabaixo no século XIX
- As perseguições
- A Festa do Divino Espírito Santo em Mazagão Velho / Conjecturas
- O Encontro dos Tambores
- Marabaixo em agonia: o surgimento da Marabaixeta
- Banzeiro do Brilho de Fogo / Origens
- As rupturas
- O "Ladrão de Marabaixo"
- A chegada do primeiro avião
- A caixa do Marabaixo
- Considerações finais 

Fragmento da tela "Marabaixo"
de Ivam Amanajás.
Fernando Canto é um dos principais pesquisadores e protagonistas na cultura amapaense, com várias obras nos segmentos da música, poesia, contos, crônicas e estudos de conotação histórica e sociológica. Essa obra enriquece a bibliografia sobre o Marabaixo, principal manifestação popular no Amapá, tema também de outras obras do autor. Foi lançada em 2017 e o que caracteriza sua identidade é a apresentação sucinta do tema, valorizando a origem, aspectos históricos, peculiaridades e perspectiva almejada pelo autor na preservação cultural. Certamente, ferramenta preciosa como fonte de pesquisas para a comunidade estudantil.  
Entre os destaques, o resgate de jornal amapaense do século XIX sobre o festejo (texto ácido e preconceituoso no olhar de outros tempos), breve relato dos conflitos entre a cultura popular e a religião instituída, e a investigação histórica da origem de algumas particularidades: o Ladrão de Marabaixo, a Festa do Divino Espírito Santo, o Encontro de Tambores na UNA e o uso das caixas de Marabaixo na percussão.  
De tudo, gostei principalmente do relato da chegada do primeiro avião no Amapá (em ilustração de fatos instigantes aos "ladrões de Marabaixo") e a investigação da origem do nome do festejo. É clássico, desde o livro de Nunes Pereira (O sahiré e o marabaixo, publicado na década de 1950) a associação com a vinda de povos afro, na travessia e andanças MAR ABAIXO, mas nunca tinha visto a associação do nome em outro sentido, relacionado à cultura malê, que Fernando Canto resgata do estudo do escritor Távora Buarque (leia o livro se quiser saber, pois esse spoiler não vou registrar).  
É uma obra dinâmica na apresentação dos fatos, de leitura fácil e rápida. 
O único aspecto que não curti foi a ausência de fotografias, algo que agregaria olhar mais detalhado na importante manifestação cultural.
(Registro no SKOOB, em 05/05/2018) 

Para a galera interessada, está disponível para consultas na 
Biblioteca Ambiental da SEMA, em Macapá.

domingo, 6 de maio de 2018

Revista ICOMI Notícias Nº 19 (1965)

Edição de Julho de 1965. Entre os destaques:
- A fábrica de gelo de Serra do Navio: produzia e distribuía gelo gratuitamente às comunidades nas adjacências da Vila de Serra do Navio e EFA. O texto a exalta pela importante e anônima contribuição para a economia regional. Ué? Nunca tinha ouvido falar dessa fábrica!
- Amapá, uma economia em mudança: sexta reportagem de uma série sobre o Território Federal do Amapá. Destaque para os planos, estudos e expectativas para a construção da Hidrelétrica do Paredão.

IMAGENS DA REVISTA:
 Orla de Macapá (1965)
 Alunos da Escola de Vila Amazonas em atividade relacionada ao Dia da Árvore.
Alunos da Escola de Vila Amazonas visitando a Fortaleza.
Cachoeira do Paredão com seus 9 metros de queda d'água, onde seria construída a barragem da Hidrelétrica.
Município de Mazagão, assunto para a próxima edição.