Em um cantinho especial do Brasil, este lugar bonito e rico em cultura! Agradeço a Deus por tudo que vivo aqui e peço que ilumine e abençoe sempre essa terra. O meu lugar, minha terra, meu lar!
domingo, 8 de junho de 2025
Brincando com IA
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Entre matas, rios e igarapés (Bruno Nascimento)
"ENTRE MATAS, RIOS E IGARAPÉS é um livro que provoca um
encantamento. Mas como assim? Em cada capítulo, a riqueza de detalhes
permite-nos encantar e imaginar cada passo trilhado para a formação do nosso
Amapá, 'este solo fértil de imensos tesouros' como menciona o próprio hino. A
narrativa escolhida pelo autor Bruno Machado cumpre a missão de mostrar o
protagonismo indígena; mostrar que os indígenas não foram passivos e apenas
aceitaram a invasão e violação de seus direitos básicos, mas lutaram bravamente,
usando de todas as suas forças e astúcia. Desistir nunca; resistir
sempre."
(TAYANNE MACHADO)
“Esse livro é para todos os públicos. Ele é uma obra acadêmica, mas com uma leitura de fácil compreensão. Eu busquei trazer mais conhecimento da nossa história, através de documentos portugueses e ingleses será possível entender melhor sobre o Amapá.”
(BRUNO
NASCIMENTO)
Título: Entre matas, rios e igarapés
Autor: Bruno Rafael, Machado Nascimento
Editora: Nepan
Ano: 2021
Páginas: 277
ISBN: 978-65-89135-31-9
O livro aborda o contexto histórico do Amapá no período colonial, aspecto em evidência na nova geração de pesquisadores e historiadores da atualidade, como o professor Bruno Nascimento, que contribui nesse seguimento com essa obra valorosa sobre os povos indígenas e a chegada dos europeus e africanos nas terras do "Cabo Norte" em desdobramentos diversos que caracterizaram a colonização.
terça-feira, 29 de junho de 2021
104 anos da Assembleia de Deus no Amapá (27/06/2021)
sábado, 22 de maio de 2021
Curiaú - Revista Manchete Nº 1971 (1990)
Reportagem fotográfica de Marilena Trindade sobre o Curiaú, publicada na revista Manchete Nº 1971 de 28/01/1990.
Fotos: Marilena Trindade
| Em destaque, Dona Josefa e Rosinalvo. |
Jovens do Curiaú. |
sexta-feira, 21 de maio de 2021
O encanto do boto (Esmeraldina dos Santos)
As histórias de Esmeraldina dos Santos, ilustradas por M. Silva, talentoso artista do Curiaú, são relatos folclóricos inspirados na transmissão oral aprendida com os pais. Mostram aventuras encantadoras para crianças, público a que a escritora se dedica, na preservação do Marabaixo e outras manifestações culturais no Amapá. Esta é mais uma delas, de leitura rápida e divertida sobre o boto tentando seduzir no Curiaú. Será que o matreiro conseguiu? Vamos ver, vamos ver...
Título: O encanto do boto
Autora: Esmeraldina dos Santos
Ilustrações: M. Silva
Editora: Pringraf Editora
Ano: 2011
Páginas: 20
domingo, 16 de maio de 2021
Nenhuma condenação há (Eunice Saraiva - Ministério de Louvor Patmos)
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Meu Olhar (Algimiro Firmino Torres)
sábado, 12 de setembro de 2020
Reportagem sobre a reabertura da Biblioteca Pública Elcy Lacerda em 08/09/2020
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
Existencial do pássaro migratório (Paulo Tarso Barros)
BIBLIOTECA PÚBLICA ELCY LACERDA
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Vida e morte de uma Baleia-Minke no interior do Pará e outras histórias da Amazônia (Fábio Zuker)
Título: Vida e morte de uma Baleia-Minke no interior do Pará e outras histórias da Amazônia
Autor: Fábio Zuker
Editora: Publication Studio São Paulo
Ano: 2019
Páginas: 210
O livro reúne sete artigos publicados entre 2017 e 2019 em Amazônia Real, pelo pesquisador e jornalista Fábio Zuker, com aspectos antropológicos da realidade amazônica.
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| Baleia-Minke no Rio Tapajós (Foto: Elildo Carvalho Jr / Acervo ICMBio - CMA, 2007) |
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
Do rio Jacarezinho para as nações: a saga de um ribeirinho (Leonei Ciriaco)
sábado, 15 de agosto de 2020
O Leopardo (Lampedusa)
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Comentário Exegético da I Carta aos Coríntios (Pastor Oton Alencar)
Capítulo 1
- Grupos na igreja
- Bênçãos por meio de Cristo
- Divisões na igreja de Corinto
- Cristo: o Poder e a Sabedoria de Deus
Capítulo 2
- A mensagem a respeito de Cristo crucificado
- Sabedoria de Deus
Capítulo 3
- Servidores de Deus
- Dois tipos de ministério e o seu resultado
Capítulo 4
- Apóstolo de Cristo
Capítulo 5
- Impureza na igreja de Corinto, repreensões e exortações
Capítulo 6
- Processos contra irmãos na fé
- Paulo condena a sensualidade
Capítulo 7
- Conselho sobre o casamento
- Uma vida de obediência a Deus
- Conselho para pessoas solteiras e viúvas
Capítulo 8
- Alimentos oferecidos aos ídolos
Capítulo 9
- Direitos e deveres de um apóstolo
Capítulo 10
- Conselhos contra adoração de ídolos
- Respeito pela opinião dos outros
Capítulo 11
- Dois problemas na igreja:
1- As mulheres na igreja
2 - A ceia do Senhor
Capítulo 12
- Diversidade dos dons espirituais
Capítulo 13
- A suprema excelência do amor
- O amor é um dom supremo
Capítulo 14
- O dom de profecias é superior ao dom de línguas
- A ordem na igreja
Capítulo 15
- Ressurreição de Cristo
- Cristo, as primícias dos que dormem
Capítulo 16
- A coleta, seus planos e saudações finais
sábado, 25 de julho de 2020
Histórias Extraordinárias (Edgar Allan Poe)
A segunda vez que leio essa obra, mas agora focando alguns contos, também por estar num contexto de leitura das respectivas versões em quadrinhos. O entusiasmo despertou o interesse em rever no texto integral.EM MACAPÁ.
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Inventário das Buscas (Paulo Tarso Barros, 1997)
Poesias de Paulo Tarso, cinquenta e duas ao todo, vendo-se anseios, fé, sonhos, lutas, amores, satisfações e tristezas, numa percepção de lirismo sensível a preciosidade da vida. É uma bela visão, com humildade, receptividade a aprendizagens e esperança, em que situação for.sábado, 18 de abril de 2020
Dancing in the street (The Mamas & The Papas, 1966)
Olha o swing da garota!
sábado, 29 de fevereiro de 2020
Histórias do meu povo (Esmeraldina dos Santos)
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Aventuras na Guiana (Raymond Maufrais)
Sobre o autor, Maufrais acumulara experiências em expedição no Mato Grosso, em 1946, quando juntou-se a equipe brasileira na meta de contato com os Xavantes, redundando na publicação Aventuras em Mato Grosso.
Fato interessante é que fez parte também da resistência francesa na Segunda Guerra, enquanto jovem aspirante ao jornalismo, sendo condecorado com medalha pelas lutas de libertação de Toulon (sua cidade natal).
Após retornar do Brasil, recebeu patrocínio de revista francesa para expedição pioneira na Guiana Francesa, onde atravessaria a colônia no sentido norte-sul, adentrando a selva rumo ao Tumucumaque no Brasil (trajeto desconhecido) de onde pretendia chegar a Belém e ao Maranhão.
O diário tem poucas páginas, sendo encontrado em região erma. Segundo o autor, para que fosse recuperado, quando estava em situação precária e duvidando da sobrevivência.
Os relatos iniciam em Paris, em 17/06/1949, nos preparativos para a expedição, e finda em 13/01/1950, com os últimos registros de Maufrais na fronteira da Guiana Francesa com o Brasil.
Está dividido em quatro partes, que são determinadas por certas etapas da expedição.
Em termos gerais, a primeira parte é curta, destacando o embarque em Paris e o início da expedição no norte guianense, a partir da cidade de Saint Laurent. Destaca-se o entusiasmo do autor, que tinha 24 anos e via nessa jornada reconhecimentos por protagonismo e ineditismo expedicionário no trecho do Tumucumaque. Vemos também visão pessimista de moradores locais, com palavras de desencorajamento e certo vaticínio nas últimas linhas.
A segunda parte corresponde ao trecho até Maripasoula, percorrido através de rios com ajuda de pirogueiros. Os registros mostram dificuldades que pareceram minimizadas durante os preparativos, como as chuvas intensas, trechos com corredeiras em que a embarcação virou, febres que acometeram Maufrais e seus ajudantes, ataques de morcegos vampiros durante a noite, dificuldades no transporte (por conta de equipamentos inadequados, como mochilas frágeis) e escassez de mantimentos.
A parte tem também curiosidades locais, como referências ao samaracás, além de descrições sobre a região (teriam avistado sucuri que calcularam em 12 metros... será?).
A terceira parte corresponde ao direcionamento à região do Tumucumaque, no Amapá, feito inicialmente através de rios e depois em trecho desconhecido, em que o explorador adentrou a selva amazônica apenas em companhia de seu cão Boby, buscando determinado rio.
O texto até então objetivo passa a ter muitas divagações, com Maufrais combalido por fraqueza, fome, reconhecendo descuidos e com certo desespero. Notamos estar perdido e abalado mentalmente. Os relatos finais dessa parte são bastante melancólicos, diante de constatação de erro de avaliação.
A última parte é chocante, como no abate do cão para usar como alimento diante da fome, com exaustão dominante. Maufrais conseguiu chegar ao rio Tamouri, em região pouco explorada, onde mudou a meta para alcançar acampamento de garimpeiros, de relatos não precisos. Fez uma jangada, mas padeceu com a fraqueza, perdendo assim o meio de transporte e equipamentos. Nítido o desconhecimento preponderante da região, além do abalo psicológico.
Um povoado foi alcançado, mas estava abandonado...
Os relatos tem tom de despedida, há reconhecimento de despreparo em muitas medidas adotadas, a fome é intensa, as forças esvaem, o desespero se faz presente, o autor se despede, deixa o diário para que possivelmente seja recuperado e some na selva, para nunca mais ser encontrado.
A notificação do desaparecimento trouxe seu pai para a Guiana Francesa, onde realizou mais de 20 melancólicas expedições em busca do filho, com mergulhos no último rio dos relatos, mensagens e sinais deixados pelo caminho. Tudo sem sucesso, o que levou também a mãe a depressão e internação.
O texto não é rico em detalhamentos da selva e o que essencialmente instiga é a percepção da necessidade de equilíbrio nos projetos, entre disposição e preparativos adequados. Não se sabe a causa exata da morte do explorador, mas esses fatores foram influenciadores.
Muito nativos temiam a selva devido a desinformação e o despreparo para lidar com as situações, fortalecendo crendices e medo em resposta. Algo que Maufrais não conseguiu superar, pois diante de seu desafio, respondeu com desinformações e despreparo para situações que deveriam ter sido previstas. O registro traz essa percepção, como na falta de mapas (quando alegou que os que teria acesso foram roubados de livros da biblioteca em que buscava informações). Há lamentos também pelas mochilas inadequadas, falta de alimento, falta de cobertores ideais para proteger do frio, a questão de não ter previsto e se preparado para ataque dos morcegos vampiros, as doenças tornaram-se mais suscetíveis, ocorreu perda de equipamentos, dificuldade com armas, dinheiro insuficiente, desconhecimento brutal da região... Enfim, gigantesca falha no planejamento.
Não é obra empolgante por relatos extraordinários sobre a natureza, mas como reflexão sobre a vida e seus desafios.
Tenho crítica ao tradutor, Carlos Chaves, que vale também para os editores. O texto preserva muita coisa da linguagem francesa, no que se refere a designações à natureza e até mesmo a objetos. Se escolheram não "abrasileirar" a informação, que tivesse então notas referenciais. O livro é pobre delas, podendo-se conta-las nos dedos de uma mão.
Cito exemplos da falha na edição: o autor fala dos gimnotos (não poderiam escrever poraquês?) e conta do temor de nativos pelos aimarás (que descobri serem os trairões). Esses são os que descobri o significado, mas fiquei sem saber o que seriam os paranas (que tipo de macaco é esse?), os masailles com porte de pavão, os iaiás (peixinhos de sei lá que espécie), os pecaris (peca o que?), além de apetrechos como anorak de caça...
Vou deixar em registro frase nos escritos finais de Raymond Maufrais:
Registro de 12/01/1950, um dia antes do último.
BIBLIOTECA PÚBLICA ELCY LACERDA,
EM MACAPÁ.

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