Leitura sugerida. |
Esta é sua primeira publicação, composta de 65 poemas. Um sonho que se realiza, fruto das inspirações de um menino que, aos 12 anos, fez seus primeiros versos e hoje, como mensageiro aos corações, traz nestes versos belas cores sobre amor, paz, esperança, fé em Cristo, relexões e imagens desta terra amapaense (sua morada há 17 anos).
"Izaias Cunha, nesta coletânea de poesias, nos faz rever nossa missão de não ser pedra para o irmão. Através de seus versos nos ajuda a ficarmos atentos para que não esqueçamos que estamos neste mundo, mas que não somos do mundo."
(Edson F. Santos)
"Um beija-flor que leva no seu bico de pena respingos de poesia."
"Para onde é que vão os versos
que às vezes passam por mim
como pássaros libertos?"
que às vezes passam por mim
como pássaros libertos?"
(Cecília Meireles - inspiração para o livro)
"A poesia está no ar!"
"As palavras foram pássaros em
minha vida
e alguns eu capturei e estão neste livro".
O lançamento foi no SESC-Centro em um evento chamado SARAU de OUTONO, com apresentações musicais e muita poesia. Veja aí imagens do dia:
Imagens do evento - Edição: R. Castelo
... Do carteiro Izaias Cunha a todos os corações:
Pomba
Quero que apague o primeiro "B" da palavra bomba
E se acrescente um "P" de um bom tamanho,
Para ter fim as guerras e ver voar a pomba
Inonfesiva esfacelar este monstro de Urânio.
Este monstro que se voa, pousa e mata
Aponta a nosso mundo e a todos mira,
Que se voar lança de si fedor de morte
- Urânio não só explode, também mutila quem respira.
Quero que troquem esta bomba por pomba
Que se voa, pousa encanta e outro tanto.
Não quero lágrimas, morte e nem dor...
Quero esta paz, este branco, este canto
Quero estef ruto do Espírito,
Quero este Santo Amor.
Eu, Bartimeu?
Será?
Será mesmo?
Que o céu não é de bronze
E que o silêncio de Deus
Frente ao meu grito
É provação?
Tudo bem!
Tudo bem mesmo!
Clama Bartimeu, não te importa.
Não liga, pede.
Não, não pára não...
Que Ele já te ouviu e sabe o que precisas.
E se pergunta?
É porque quer ser solicitado.
Clama Bartimeu!
Clamo também eu.
HIPÓCRITA
Faz-me um só favor
Deixe de ser assim,
Pare de me amar
Sem ter amor por mim.
Grito em Dó
Este poema é um grito
Este grito é uma dor
Esta dor é uma falta
Uma falta de amor.
Esta falta não é mais que aquela
Dor de sempre que tenho sofrido
Esta dor é de fome, e martela
Meu viver que é assim tão sofrido.
Corro e pulo, canto e choro
Visto nada, sonho muito
Durmo um pouco pra entender.
Quando acordo ele é muito maior
Peço então que de mim tenha dó
Que ela; não dá pra esquecer.
O livro de Izaias Cunha pode ser encontrado
em bancas de revistas e livrarias em Macapá.