Opa! Saudações aos amigos! Estou divulgando mais uma literatura de nosso acervo na Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá. Veja aí...
Afinal, o homem faz o meio ou o meio faz o homem? A questão está
implícita na obra, com personagens delimitados nesses aspectos, em uma
biografia de apelo infantojuvenil que instiga a educação, direitos e
políticas ambientais.
Chico Mendes representa os povos da floresta, vivendo intimamente ligado a ela em uma relação sustentável e traçando seu destino na preservação desse elemento - sua sobrevivência. Vemos ação e escolhas a favor da manutenção dessa interação ambiental, em um momento em que pouco se fazia em políticas direcionadas ao meio ambiente.
No outro extremo, o fazendeiro D.A. ilustra o desenvolvimento impulsionado pelo descaso e ignorância governamental às questão ambientais. A floresta é só um entrave, nessa visão, para valores ambiciosos que são considerados mais importantes, em prejuízo dela. Foi mais um entre os muitos formados e cauterizados nessa mentalidade ultrapassada, que se colocava até mesmo acima das leis (pela própria ausência ou fragilidade delas).
Entre eles uma história que se tornou transformadora e revolucionária nas questões ambientais, ainda que triste, mas fundamental para o estabelecimento e fortalecimento do meio ambiente. Com novos conceitos, associando os povos da floresta à preservação sustentável.
Por conta do direcionamento, a narrativa é enfatizada nos eventos mais marcantes e conhecidos sobre o Chico Mendes, como a mentalidade da organização pela preservação, a descrição dos conflitos crescentes com os fazendeiros, conquistas árduas e necessárias, as agressões e violência nessa luta, e o desfecho com a morte do ambientalista em seu derradeiro conflito com os interesses dos fazendeiros. Fato ocorrido em 22/12/1988, ao sair de sua casa em Xapuri, com tiros de escopeta, deixando esposa e dois filhos pequenos. Isso não é um spoiler para o leitor conhecedor da História do Brasil.
Fim de uma vida, início de uma reorganização brasileira nas questões ambientais.
Voltando à dúvida do início, acredito que as escolhas sempre são possíveis. O homem é transformador de seu meio com sua mentalidade e disposições.
O livro resume-se nisso e as considerações são essencialmente a ele. Se há equívocos nessa biografia (o livro é também seriamente contestado por estudiosos do tema), isso é uma questão que não me meto. Sou apenas um aprendiz e, na essência, gostei da percepção na obra, que exemplifica uma das mais nobres e importantes lutas na preservação e interação ambiental.
Informações do
livro:
Título: Chico Mendes
Coleção: A Luta de Cada Um
Autor: Márcio Souza
Editora: Instituto Callis
Ano: 2005 (1ª edição)
Páginas: 79
ISBN: 978-85-98750-48-4
Tema: Amazônia / Sindicalismo / Biografia / Ambientalismo
O Autor
Márcio Souza nasceu em Manaus (1946). É jornalista, roteirista de cinema, dramaturgo e diretor de teatro e ópera. Dedica-se também a projetos de comunicação e cultura, tendo exercido diversos cargos públicos nestas áreas. Seus romances, como "Mad Maria" e "Galvez Imperador do Acre", entre outros, tratam sobretudo da realidade histórica, política e cultural da região amazônica. (Informações descritas no livro)
Sugestão de consultas:
www.altinomachado.com.br (Uma avaliação e crítica sobre o livro)
Chico Mendes representa os povos da floresta, vivendo intimamente ligado a ela em uma relação sustentável e traçando seu destino na preservação desse elemento - sua sobrevivência. Vemos ação e escolhas a favor da manutenção dessa interação ambiental, em um momento em que pouco se fazia em políticas direcionadas ao meio ambiente.
No outro extremo, o fazendeiro D.A. ilustra o desenvolvimento impulsionado pelo descaso e ignorância governamental às questão ambientais. A floresta é só um entrave, nessa visão, para valores ambiciosos que são considerados mais importantes, em prejuízo dela. Foi mais um entre os muitos formados e cauterizados nessa mentalidade ultrapassada, que se colocava até mesmo acima das leis (pela própria ausência ou fragilidade delas).
Entre eles uma história que se tornou transformadora e revolucionária nas questões ambientais, ainda que triste, mas fundamental para o estabelecimento e fortalecimento do meio ambiente. Com novos conceitos, associando os povos da floresta à preservação sustentável.
Por conta do direcionamento, a narrativa é enfatizada nos eventos mais marcantes e conhecidos sobre o Chico Mendes, como a mentalidade da organização pela preservação, a descrição dos conflitos crescentes com os fazendeiros, conquistas árduas e necessárias, as agressões e violência nessa luta, e o desfecho com a morte do ambientalista em seu derradeiro conflito com os interesses dos fazendeiros. Fato ocorrido em 22/12/1988, ao sair de sua casa em Xapuri, com tiros de escopeta, deixando esposa e dois filhos pequenos. Isso não é um spoiler para o leitor conhecedor da História do Brasil.
Fim de uma vida, início de uma reorganização brasileira nas questões ambientais.
Voltando à dúvida do início, acredito que as escolhas sempre são possíveis. O homem é transformador de seu meio com sua mentalidade e disposições.
O livro resume-se nisso e as considerações são essencialmente a ele. Se há equívocos nessa biografia (o livro é também seriamente contestado por estudiosos do tema), isso é uma questão que não me meto. Sou apenas um aprendiz e, na essência, gostei da percepção na obra, que exemplifica uma das mais nobres e importantes lutas na preservação e interação ambiental.
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Título: Chico Mendes
Coleção: A Luta de Cada Um
Autor: Márcio Souza
Editora: Instituto Callis
Ano: 2005 (1ª edição)
Páginas: 79
ISBN: 978-85-98750-48-4
Tema: Amazônia / Sindicalismo / Biografia / Ambientalismo
O Autor
Márcio Souza nasceu em Manaus (1946). É jornalista, roteirista de cinema, dramaturgo e diretor de teatro e ópera. Dedica-se também a projetos de comunicação e cultura, tendo exercido diversos cargos públicos nestas áreas. Seus romances, como "Mad Maria" e "Galvez Imperador do Acre", entre outros, tratam sobretudo da realidade histórica, política e cultural da região amazônica. (Informações descritas no livro)
Sugestão de consultas:
www.altinomachado.com.br (Uma avaliação e crítica sobre o livro)
Lembro
também que a obra está disponível, para a galera macapaense,
na Biblioteca Pública Elcy Lacerda.
Lá na Sala que privilegia a Literatura do Amapá e da Amazônia.
na Biblioteca Pública Elcy Lacerda.
Lá na Sala que privilegia a Literatura do Amapá e da Amazônia.