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domingo, 15 de dezembro de 2019

"Viva a Vida - você não está sozinho" (Campanha de Enfrentamento ao Suicídio)


"Viva a Vida - você não está sozinho" 

Quando tudo parece difícil
E a vida parece não ter sentido
Abra seu coração
Um abraço, um amigo, um irmão
É só um momento e tudo tem solução
Essa dor vai passar com o vento


A vida é bonita, pode acreditar
Que a felicidade em tudo está
Num canto de amor
Que vai ecoar em toda cidade!

Viva a vida! Viva você!
Vale a pena viver
Tenha fé, que a esperança é quem diz
Você nasceu pra ser feliz!

Videoclipe lançado em 10/12/2019 em Campanha de Enfrentamento ao Suicídio, com a participação de 16 artistas amapaenses e apoio da Assembleia Legislativa do Amapá/Rede Amazônica.
Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Diga não (Maycon Tosh)

Mais uma do Maycon Tosh, artista amapaense! 
Roqueiro engajado nas temáticas sociais.

DIGA NÃO
(Maycon Tosh)
CD "Religião do Rock"


Nos quatro cantos do mundo
Poluição e crimes hediondos
Aqui não é diferente, tem muito líder que é demente
A inocência das crianças, de um sonho lindo de esperança...

A política é como a droga que vicia todo dia
A mesma porcaria, eles falam em cidadania, mas você é obrigado a votar
Se não quiser se ferrar como um cão

Vão cobrar de você! Oi diga não! (4X)
Vão pedir tua alma pra vender
Manda esses caras se f****

U-hu! Oi diga não! (4X)

O caminho da escola é o caminho de uma vida
Educação farinha e pão, caldo de feijão, globalização
O salário "é uma fortuna", tem que ser artista que administra
Justiça cega, pátria cega, estrelinha maluca
Beija-flor se mandou, manda se danar quem te ferrou

Vão cobrar de você! Oi diga não! (4X)
Vão pedir tua alma pra vender
Manda esses caras se f****

U-hu! Oi diga não! (4X)

Lá! Lá! Lá! Lá! Lá!

O caminho da escola é o caminho de uma vida
Educação farinha e pão, caldo de feijão, globalização
O salário é uma fortuna, tem que ser artista que administra
Justiça cega, pátria cega, estrelinha maluca
Beija-flor se mandou, manda se danar quem te ferrou

U-hu! Já mandaram pra forca a pátria!

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Juliana Sinimbú

Juliana Sinimbú representa renovação da música popular brasileira no Pará. A afeição ao samba de raiz, a bossa nova e a canção popular ganham força na sua juventude, em sua interpretação doce e sofisticada, e na sua ousadia. Ousadia que reside no intercâmbio com outras linguagens, com outros artistas, outros estilos musicais, mas que se identificam com a sua juventude. Está dentro de um movimento de vanguarda contemporâneo que há de chamar atenção, vindo do Pará , vindo da Amazônia. Juliana é universal e representa muito bem a sua tribo.
(Fonte: last.fm)


Imensidão
(Juliana Sinimbú e Raidol)
Amor
Tu enloqueceu a minha cabeça
E botou fogo no meu coração
Fazendo meu suor escorrer de mansinho
Vem trazendo o teu mar pra minha imensidão
E quando tu me banhas feito água de mar
E as estrelas que saem desse teu olhar
Tua risada bonita pra me acalmar
E esse corpo gostoso que eu vou me encostar
Amor
Tu enloqueceu a minha cabeça
E botou fogo no meu coração
Fazendo meu suor escorrer de mansinho
Vem trazendo o teu mar pra minha imensidão
Oooh-oh-oh, ooooh-oh-oh, oh-oooooh, oooooooh-oh
Sei que toda manhã eu quero te acordar
Em qualquer dos caminhos eu vou te buscar
Foi esse teu calor que me fez delirar
Me dá…

Louca Saudade
(Tony Brasil)
Já faz um tempo que a gente não se vê
Mas seu mundo é aqui ... junto de mim
Tem tanta coisa que eu quero te dizer
Vem meu bem, vem me ouvir

O meu coração está tão louco 
E eu já nem sei o que fazer
Com essa saudade que insiste 
Em me maltratar

O tempo passa e eu não posso esquecer
Você mora em mim ... e a solidão
Bate na porta e está querendo entrar
Vem meu bem, em me ouvir

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Niranaê (Maycon Tosh)

NIRANAÊ é um romance de Edgar Rodrigues, publicado em Macapá pela Editora O Dia, em 1997. O livro foi disponibilizado pelo autor em niranae.blogspot.com e serviu de inspiração para o músico amapaense Maycon Tosh nessa bela canção, em que está acompanhado de Toninho Brandão no violão. Curta aí!



ÍNDIA NIRANAÊ
(Maycon Tosh)

TEUS OLHOS BRILHAM COMO O SOL DA MANHÃ
MEU PARAÍSO NA BEIRA DO RIO
MINHA NATUREZA

CORRENDO SOLTO, CORRENDO LOUCO
PRA TE ENCONTRAR
EU JÁ SABIA QUE VOCÊ EXISTIA
LINDA CABOCLA MENINA. MINHA SEREIA
VEM ME AJUDAR,
NIRANAÊ

 EU PRECISO DE VOCÊ
EU SÓ PENSO EM VOCÊ
ME DESESPERO
COMO EU TE QUERO,
ÍNDIA NIRANAÊ

CORRENDO SOLTO, CORRENDO LOUCO
PRA TE ENCONTRAR
EU JÁ SABIA QUE VOCÊ EXISTIA
MINHA PEQUENA SEREIA
OH ÍNDIA NIRANAÊ

EU PRECISO DE VOCÊ, EU SÓ PENSO EM VOCÊ
ME DESESPERO, COMO EU TEQUERO
ÍNDIA NIRANAÊ

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Pedra Maldita (Anjo do Rap)

PEDRA MALDITA (ANJO DO RAP)

Substância maldita que mata, te deixa só o osso e a capa,
Maconha, Mela, Pó, Crack.
Feito zumbi você anda por várias bocadas,
Penhorando sapato, camisa, calça, isso depois que a grana acaba.
Tudo isso acontece na parte baixa da cidade,
Becos, passarelas mal-iluminadas.
As autoridades do AMAPÁ, na situação,
Mas fingem que não sabem de nada,
Tem agentes do Estado que recebem propina do dono da bocada,
Para o comércio ficar legalizado e os que não pagam quando o BOPE chega
Eles estouram a bocada, mais um traficante é morto
Ou mandado para o presídio do Estado.
Senhores vereadores, deputados, cadê os projetos criados
Para a construção de centros especializados
Na recuperação de dependentes de Crack?
Pedra maldita que vicia e mata, seja jovem, adulto ou grávida,
Ela não faz discriminação.
A curiosidade matou o gato, o gato perdeu a mão, não seja curioso, não seja vacilão,
Pra entrar é fácil, pra sair é complicado meu irmão!
Quando bate a fissura é difícil controlar,
Você virou escravo, agora faz tudo que o mestre mandar!
Pra sustentar o vício vende o corpo, rouba, muda e piora,
Chega até matar pra conseguir um baseado pra fumar!
Sua visão embaçada vai ficar,
"Enrola, acende, puxa, prende, passa",
Solta a fumaça até o dia clarear.
O diabo tá feliz, conseguiu te escravizar, ele veio pra destruir, roubar, matar, 
Mas nem tudo está perdido, basta acreditar
Jesus é a Luz e da escuridão vai te resgatar.
Não sou juiz, não tô aqui pra julgar,
Só tô dando um alerta, só depende de você querer ou não aceitar.
"O Senhor é meu Pastor, nada me faltará,
O espírito é forte, mas a carne é fraca".
Livra-me Senhor do caminho da pedra que vicia e mata,
Não quero ser encontrado jogado debaixo da ponte esfaqueado ou crivado de balas,
Só porque fiquei devendo em várias bocadas.
Ouçam meus irmãos, mostrei o problema e também a solução,
Arrependa-se, dê meia-volta e entregue-se a Jesus de pleno coração,
Pois, "conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará"
E um rio de bênçãos, sobre sua vida, nosso Criador Jeová vai derramar.

Conheço pouco do RAP no Amapá, mas tudo que já ouvi gostei bastante. Sei que tem uma galera com músicas sensacionais, quem nem essa, de um mano da região do Jari conhecido como Anjo do RAP. É impactante e visceral na realidade apresentada. Se você curtiu, descubra então muito mais do RAP amapaense NESTE LINK.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Xapuri do Amazonas (Nazaré Pereira)


Nazaré Pereira é uma cantora natural de Xapuri, Acre, que canta os sons das regiões Norte e Nordeste. Uma de suas obras mais representativas é o LP “Amazônia”, gravado na França e lançado no Brasil em 1980. O disco tem capa premiada pela beleza e traz o sucesso “Xapuri do Amazonas”, de sua autoria, além de composições famosas de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. A música cita o rio Jari, também, porque na época cogitava-se a construção de uma usina nuclear na região. A canção mostra a vida simples do povo da Amazônia, exprimindo nostalgia e valorização da terra. 
Fonte: letras.com.br e forroemvinil.com


Dona Maria minha mãe morena,
cabocla linda lá do rio jarí
Fosse descendo pelo amazonas,
o sol brilhou pra mim no Xapuri

Lá no Xapurí, lá no Xapurí, lá no Xapurí, lá no Xapurí
Dona Maria, mãezinha morena
ainda sou tão pequena e sinto saudades.

Do balançar de rede, dos igarapés,
destas coisas lindas que não tem idade.
Dona Maria, mãezinha morena
ainda sou tão pequena e sinto saudades.

De me banhar nos rios, tomar tacacá,
beber açaí lá em Icoaracy.
Lá em Icoaracy, lá em Icoaracy,
lá em Icoaracy, lá em Icoaracy.

Terra cabocla, terra pequena, cheirando a flor,
cheirando açucena.
Igual teu cabelo, dona Maria,
minha mãe morena, ooi.

Lá do rio Jarí, lá do Xapurí,
lá de Icoaracy, lá do Xapurí.
Lá do rio Jarí, lá do Xapurí,
lá de Icoaracy, lá do Xapurí.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Paz no Trânsito (M. Mota)

Essa canção foi escrita no ano de 2013, por M. Mota, como um trabalho de conscientização dos perigos de se misturar bebidas e direção. Fiz a edição desse vídeo usando imagens que registrei de Macapá.

Paz no Trânsito
(M. Mota)
 Existe um ditado, que bebida e direção
nunca deu certo, só dá confusão

Respeite o nosso trânsito e o nosso irmão
nunca derrame sangue nesse chão

O Vermelho é perigo, o Amarelo é atenção
O Verde é preferência, dê a seu irmão

A vida é importante, só Deus pode tirar
E na tua voltar há um alguém a te esperar

O Vermelho é perigo, o Amarelo é atenção
O Verde é preferência, dê a seu irmão

Algumas frases sobre o trânsito:

"Seja paciente no trânsito para não ser paciente no hospital."
"Seja cauteloso no trânsito, pois além da sua vida existe mais vidas em jogo."  
"É melhor perder um minuto na vida do que a vida em um minuto."
"Mais perigoso do que cavalo na estrada é burro no volante."
(Autores desconhecidos)

"Seja a mudança que você quer que exista no mundo"
(Mahatma Gandhi)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Clip "Religião", de Maycon Tosh / Mega Produtora (2013)

Clip "Religião", de Maycon Tosh, produzido recentemente pela Mega Produtora, em Macapá/2013. Música com a crítica social de M. Tosh à religiosidade e ideologias associadas aos interesses egoístas.


Religião: Composição de Maycon Tosh
Produção: Mega Produtora
Músicos: Lucas Amaral (Bateria), Junior Batista (Guitarra), Jerson Lima (Baixo) e Samir Brito (Guitarra)
Câmera Grua: Carlos Jr
Câmera 2: Estevam Eliel
Assistente de produção: Alexandre Minoucce
Edição: Estevam Eliel
Direção de Vídeo: Carlos H. G. Lima


Veja também:

sexta-feira, 8 de março de 2013

Chorinho para Lúcia (Lolito do Bandolim)

Foto: Jornal AQUI AMAPÁ
Laurindo Trindade, o Lolito do Bandolim, paraense nascido em Igarapé-Açu (1934), é um talentoso instrumentista e, certamente, referência para muitos artistas no Amapá e Pará. 
Quando menino em Serra do Navio morei ao lado de sua residência (na BC-8) e Seu Lolito era visto pela vizinhança como grande músico. Recordo também de um pequeno viveiro no quintal de sua casa, uma atração para a garotada, que tinha um aloprado macaco-prego e umas enigmáticas coambas (macacos conhecidos por outros como coatá ou macaco-aranha). Nunca tinha visto e isso despertou e firmou em mim um amor eterno pela natureza, quando então conheci esses animais curiosos e cativantes. Por essas e outras deixo aqui uma singela homenagem.
A música "Chorinho para Lúcia" faz parte do CD "Amapá Instrumental" produzido pela AMCAP (Associação de Músicos e Compositores do Amapá). É uma composição de Lolito.

  "Chorinho para Lúcia"
Lolito do Bandolim 

Pandeiro: Giulian  /  Atabaque: Lindomar
Cavaco: Pinóquio  /  Violão: Leonardo Boca Trindade  /  Bandolim: Lolito Trindade


Veja uma pequena biografia de Lolito do Bandolim em:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quando a noite vinha (Grupo Pilão)

Grupo Pilão (1979)
Foto: alcilenecavalcante.com.br
O Grupo Pilão é um conceituado grupo musical amapaense. 
Sua história iniciou-se em 1975, no III Festival da Canção do Amapá, quando apresentaram a música “Geofobia” (de Fernando Canto e Jorge Monteiro) usando um pilão como instrumento de percussão. 
Apesar de não ter agradado ao juri, o grupo teve muita aceitação e a música foi considerada pelo público a preferida naquele festival. 
Há mais de 35 anos o grupo vem contribuindo no cenário musical amapaense com a valorização do folclore e regionalismo.

Grupo Pilão (1995)
Foto: Encarte do CD "Grupo  Pilão - 20 anos"
"A maioria da população de Macapá, especialmente a camada mais jovem, só veio mesmo a descobrir o grande potencial folclórico que estava escondido no Amapá com o aparecimento do Grupo Pilão, que começou a socar sua paçoca musical durante um festival realizado em setembro de 1975 na antiga Rádio Difusora de Macapá.
Foi realmente uma grande novidade o aparecimento desse grupo cantando cantigas do interior com marcação de um instrumento absolutamente inédito: a mão-de-pilão. E de lá prá cá vem produzindo e interpretando canções que falam de nossa gente, dos nossos costumes, ressuscitando, inclusive, algumas que o tempo fez sumir.
Apesar de todas as dificuldades o Grupo não se fragmentou e continua com a proposta de trabalhar, sobretudo, a música folclórica do Amapá, e difundir a criação dos compositores que tenham o compromisso com a valorização das coisas amazônicas." (Informação do encarte do CD "Grupo  Pilão - 20 anos")

A música a seguir faz parte da obra "Grupo Pilão - 20 Anos - Na maré dos tempos" (1995) e tem como compositor Fernando Canto.


QUANDO A NOITE VINHA
(Grupo Pilão)

Na nossa palhoça no meio da roça 
Era o sol bater a gente brincava antes de comer
Tudo aquilo que tinha no nosso lugar.

Você punha mesa, eu punha a pupunha e fazia café
Entre o bule, a fumaça e o choro do neném
Entre o beijo e um abraço antes de ir trabalhar.

Quando a noite vinha 
A gente se amava sob a lamparina
Era a sina da gente, era sempre rotina
Esperar que esse mundo pudesse mudar.

Era tão bonito o puc-pucando dos barcos passando
De lá vinha cheiro, de lá vinha som
Como a velha modinha do "Seu Marrom":

"Me ajude aqui
Que o quati quer fugir.
Ô pinto pelado 
Da beira da praia
Tu és um danado
Tu és um safado"

"É uma homenagem que o Grupo faz aos navegantes e ribeirinhos da Amazônia, verdadeiros heróis anônimos integrados geograficamente e identificados pelo sofrimento. O Seu Marrom citado na canção era comandante de uma embarcação do governo e compositor nas horas vagas." (Informação do encarte do CD "Grupo  Pilão - 20 anos")



1) Geofobia (Jorge Monteiro / Fernando Canto)
2) Mo kalê Maiuhi (Canção dos índios Caripuna do Oiapoque)
3) Tumuc-Humac (Fernando Canto)
4) Quando a noite vinha (Fernando Canto)
5) Mel de melaço (Manoel Cordeiro)
6) Marcolina (Canção do Batuque Amapaense)
7) Zanga dos rios (Silvio Leopoldo)
8) Folia de São Joaquim (Canção da Folia de São Joaquim do Pacuí)
9) Lenda do boto (Eduardo Canto)
10) Coatá (Canção do folclore amapaense)
11) Pequena canção da terra (Fernando Canto)
12) Da Lua vem a certeza (Fernando Canto)
13) Raiz - Tributo à Paulão (Fernando Canto)
14) Meu balão de ouro (Canção do Marabaixo)

Veja também:

- Grupo Pilão, por André Mont'Alverne (smcanto.blogspot.com.br
- 09 respostas a possíveis perguntas ao GP (fernando-canto.blogspot.com.br)
- GP preserva valores autênticos da cultura amapaense (interjornal.com.br)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Caboclo do Norte (Marcelo Dias e Miguel Jr)

Mais uma bela música: "Caboclo do Norte". 
Nascida da parceria e talento dos irmãos Marcelo Dias e Miguel Jr, traduz poeticamente um pouco do viver amazônida , tendo inspiração na figura do avô e recordações do rio Manacapuru (PA).
Vídeo do Canal Youtube de Teresa Cristina Dias

Caboclo do Norte
(Marcelo dias e Miguel Jr)

Sou um caboclo do norte
Tenho fé e braço forte a trabalhar
Vou remando o dia inteiro
Remando ligeiro pra poder chegar
Pra me distrair eu canto
Uma cantiga ensinada por meu pai
Que remava o dia inteiro
Remava ligeiro, e não chega mais
Nunca mais, ao seu destino
Desde menino sonhava encontrar
O seu lugar perdido
Por esses rios e trilhas
Não perco a mira nesse rio
Canto pras águas
Sou feito envira, meu coração é uma ilha
Um porto onde a vida, descansa suas mágoas.


 Foto: Amilton Matsunaga (Pracuúba/AP) - Acervo da Biblioteca Ambiental da SEMA-AP
 
Para conhecer os autores e outras canções veja:

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pérola Azulada (Animação de Bruno Fabian - 2011)

Esse é um belo trabalho de Bruno Fabian, apresentado em 2011 como parte integrante de um TCC na Universidade Federal do Amazonas. A animação é uma homenagem à terra natal e ilustra a música Pérola Azulada (Composição: Zé Miguel/Joãozinho Gomes). 

 
ANIMAÇÃO: Bruno Fabian
ROTEIRO: Bruno Fabian / Talita Silva
EDIÇÃO / LEGENDA: Igo P. Costa
Contatos com o autor: brunofabiansg@gmail.com

Pérola Azulada

Já aprendi voar dentro de você
Ancorar no espaço ao sentir cansaço
Ossos da jornada

Já aprendi viver como vive nu
Um cacique arara cultivando aurora
Luz de sua tiara

Eu amo você terra minha amada
Minha oca, meu iglu, minha casa
Eu amo você pérola azulada 
Conta no colar de Deus, pendurada
A benção minha mãe

Já aprendi nadar em seu mar azul
Adorar água, homem peixe, água
Fonte iluminada

Já aprendi a ser parte de você
Respeitar a vida em sua barriga
Quantos mais vão aprender

Eu amo você...

Terra, terra por mais distante o errante
Navegante quem jamais te esqueceria 

Veja também: