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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ilha de Santana (Parte 10 - Reportagem sobre a construção do porto de exportação de grãos)

Em 10/01/2013 foi exibida em telejornal local mais uma reportagem sobre a implantação do porto graneleiro em Santana. Dada a importância, resgato aqui os pontos abordados com os devidos créditos.

Reportagem da TV-AP em 10/01/2013
Repórter: Salgado Neto / Imagens: João Neto
Duração: 3 minutos 
Veja AQUI 

Pontos apresentados:

- O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou o financiamento de 76 milhões de reais para implantação de um porto graneleiro no Amapá, com isso o estado passará a fazer parte da rota de exportação e produção industrial de grãos. (Veja o valor exato do financiamento e a que se destina em bndes.gov.br)

- As conversas entre o Governo do Estado e produtores de grãos de Mato Grosso começaram no primeiro semestre de 2011. Várias reuniões foram realizadas apresentando o Porto de Santana como uma alternativa para o escoamento de grãos para o exterior. A nova rota saindo do Amapá pode trazer mais rapidez e 30% de economia no valor do frete, além de descongestionar os portos de Santos e Paranaguá no sul do país.

 Área de construção da primeira etapa do empreendimento no Porto de Santana.

- Para viabilizar o projeto os empresários de Mato Grosso criaram a Companhia Norte de Navegação e Portos S/A (CIANPORT - Veja AQUI). A única exigência do governo foi que a sede da empresa fosse instalada em Macapá. Um outro importante passo para o desenvolvimento do projeto foi o financiamento do BNDES para construção do porto. Depois que a obra estiver concluída O GERENCIAMENTO SERÁ PRIVADO.

- "Essa relação veio se estreitando e por várias vezes recebemos representantes desse grupo de empresários que criaram uma empresa de navegação aqui no estado para viabilizar a vinda dos grãos de Mato Grosso. Acabou de ser liberado pelo BNDES recursos de quase 76 milhões para o empreendimento, para construção de balsa e a estrutura para embarque e desembarque em Miritituba, da mesma forma também no Porto de Santana. A medida que os negócios avancem ocorrerá a geração de empregos e outras oportunidades de negócios, pois podem haver vários serviços em conjunto na área de embarque e desembarque, na área de transporte e na área de alimentação. Há uma rede de serviços que se cria em torno disso". (José Renildo - Sec. de Indústria e Comércio/AP)

- Duas estações de transbordo serão construída: Na área da Cia Docas de Santana e a outra na Ilha de Santana onde OS EMPRESÁRIOS JÁ POSSUEM 70 HECTARES DE TERRA. O governo estadual trabalha agora na legalização dos terrenos para início das obras. 

Preserve a Amazônia. É uma causa defendida no estrangeiro.
Taí uma das respostas... já estendem as mãos como seus celeiros.
- A rota de escoamento vai ser feita através da BR-163 até a Hidrovia Tapajós, depois será feito o transbordo para uma balsa que trará a carga até o Porto de Santana e daqui segue para União Européia ou Ásia. 

- Para o governo a construção do porto no estado abre muitas possibilidades de negócios.

Mais uma vez a história do desenvolvimento, quem nem o que se propagou com os empreendimentos em Pedra Branca. Cadê o desenvolvimento falado? Tá na Perimetral Norte? Tá na infraestrutura da cidade? Vamos ver o que vai ocorrer com a Ilha de Santana... De certo mesmo teremos a supressão de grande área florestal em breve. É só o começo de tudo... O que desejamos são resultados práticos positivos e não conjecturas.

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