As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Biblioteca SEMA-AP na Expofeira Agropecuária/2013, em Macapá.

A 50ª Expofeira Agropecuária está às portas, este ano com o tema "Meio Século Plantando e Colhendo Desenvolvimento", entre os dias 27/09 à 06/10. A Biblioteca Ambiental da SEMA-AP estará mais uma vez participando, com suas sugestões, ilustrações e incentivo à Educação Ambiental.  
 
Mais que a adoção de medidas para a preservação do meio ambiente, algo muitas vezes encarado na prática como medida supérflua, a educação ambiental representa um fundamento essencial na ação coletiva, na esfera social e governamental, para a redução dos impactos e vulnerabilidade a que já estamos sujeitos em decorrência do dano e descaso ambiental. Igualmente apontar alternativas para o desenvolvimento que reduzam essa vulnerabilidade, com ganhos para o homem e para o meio ambiente.
 
Olha um pouco de artesanato reciclável! uma alternativa de sustentabilidade e educação ambiental. São exemplos desse tipo que a Biblioteca SEMA frisa sempre na Expofeira, além das políticas ambientais e gestão das unidades de conservação estaduais.
 
 
 
Essa é uma alternativa viável e também rentável. Ei! Pensas que é difícil fazer isso? Que nada! Basta juntar um pouco de dedicação com criatividade e despreendimento. As artesãs cabeças na biblioteca, Rosa Dalva (Gerente) e Nelsiana (Responsável pela Sala de Consultas), nunca haviam feito isso. O interesse com algumas das milhares de sugestões disponibizadas na net deu nisso! Transformou-se um monte de garrafas PET retiradas da rua - com um pouco de tinta, cola e palitos - em arte e  reaproveitamento. 
 As talentosas artesãs da Biblioteca SEMA: Rosa Dalva e Nelsiana
  
Os preparativos para a exposição na Expofeira, 
com toda a equipe da biblioteca envolvida na produção artesanal.
 
A Biblioteca SEMA na Expofeira: O tema é sempre  a Educação Ambiental, com a apresentação do artesanato reciclado e do acervo da biblioteca aos visitantes. 
Na exposição fotográfica vemos os ambientes urbano e natural, igualmente importantes para a aplicação das boas práticas da educação ambiental. Colaborei também com algumas fotos da cidade, onde vemos o crescimento, verticalização e transformação urbana (positiva ou negativa). E daí? Olha, veja só:
"O maior problema enfrentado pelo movimento ambientalista, hoje em dia, é a apatia populacional, chamado por alguns de analfabetismo urbano. Deste modo, a sociedade acaba por “deixar passar” muitos dos despautérios cometidos por políticos incompetentes, empresas inescrupulosas, entre outros (mesmo com indignação). 
Para sair do estado letárgico e exercer apropriadamente a cidadania, é necessário possuir a informação correta, e neste ponto se faz necessária a Educação Ambiental. 
Consciente dos impactos de seus atos, a população pode reeducar suas ações e passar a pressionar e fiscalizar o poder público, cobrando de seus representantes as melhorias de que a cidade necessita, ajudando a preservar as áreas ambientais e também ganha a força necessária para se fazer presente e ouvida nas discussões de planejamento e gestão urbana." 
FONTE:  Antonio Elias Firmino Ferreira (vitruvius.com.br)
 
 
 
Reciclar faz parte das atitudes sustentáveis 
cujo principal objetivo é a defesa e proteção do meio ambiente.
Essa cortina chamou a atenção dos visitantes. Uma forma simples de reciclagem com um resultado final muito positivo. Um exemplo de que é possível reciclar em menor escala na própria casa utilizando pouco espaço e aproveitando materiais reutilizáveis.
 
 ...Alguns dos visitantes na Biblioteca SEMA.
Rosa Dalva (Gerente da Biblioteca SEMA) orientando os visitantes nos primeiros passos para a reciclagem do papel usando técnicas de dobradura. Esse hábito proporciona a oportunidade de criar um passatempo saudável e a consciência de preservação da natureza, além da possibilidade de gerar renda.
O folder a seguir foi elaborado na Biblioteca SEMA por Rosa Dalva e José Denilson (Responsável na Biblioteca pela Editoração) e mostra o passo a passo para a iniciação nesta arte da dobradura. 
 Para você que não foi...
 ...olha aí algumas imagens na Expofeira 2013...
 
  
 
Essa arte com reciclagem de pneus, para jardins, foi uma das coisas mais legais que vi!
...E não é que encontrei meu nome nessa placa na exposição de fotos históricas da Expofeira!!! Não mereço, mas agradeço! Todo crédito à Biblioteca Ambiental da SEMA.
 
O resgate histórico em fotografias foi uma boa iniciativa este ano. Encontrei duas imagens de participações da SEMA na Expofeira - década de 1990 (quando Coordenadoria e outra quando Secretaria de Ciência e Tecnologia também).
Imagens que registrei do parque...
...sempre uma atração à parte...
Imagens do Concurso de Bandas Marciais. 
Esse ano foi realizado o I Concurso de Bandas Marciais das Escolas Estaduais. O título foi para a Escola Estadual Mineko Hayashida, do município de Laranjal do Jari.

 
...E essa foi a participação da Biblioteca Ambiental da SEMA 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Imagens de Limão do Curuá (Bailique)

Como toda pessoa que valoriza sua terra, tenho uma vontade grande de conhecer cada canto desse meu Amapá. Há tantos locais, particularidades, beleza, dificuldades, desafios, expressões e identidade que queria ver de perto, me aventurando nas descobertas e aprendizagem. Experimentando e conhecendo rotinas que, às vezes, sequer imaginamos ou minimamente vivenciamos. O Bailique é desses locais que queria conhecer. O arquipélago é distrito de Macapá e tem mais de 40 comunidades distribuídas nas 8 ilhas. Me ponho a investigar e imaginar, principalmente quando vejo imagens como estas que lhes apresento. São fotos gentilmente cedidas pela professora Simone Alves, da comunidade de Limão do Curuá. Apesar das limitações, dá para perceber um pouco da comunidade.

 
Depois de umas dez horas de barco....
Vamos se achegando sumano! Bem-vindos à Limão do Curuá! 
 Ah... É mais uma comunidade ribeirinha, filha do maior rio do mundo!
A comunidade teve a sua origem através da migração de membros da família Bararua provenientes da comunidade de Gurijuba/AP (antiga Confiança) que, ao pescarem na praia desta região, encontraram um molusco chamado Uruá, o qual deu origem ao nome Curuá a está comunidade. (Fonte: some-ensino.blogspot.com.br)
O Bailique está localizado a uns 185 km de Macapá, na foz do Amazonas. Essa comunidade de Limão do Curuá conta hoje, dado informal coletado com residente, com cerca de 300 pessoas.
Na vida ribeirinha, a proximidade com a natureza é uma constante.
Opa! Isso certamente acaba em um mundão de histórias... música para meus ouvidos, nunca cansados para isso. O real e o banal tudo é meu foco de interesse.
Quanta coisa há por descobrir nessas matas, com esse povo...
Com licença pessoal! Estou adentrando um pouco na fantasia que aprecio...  Encontrei o seguinte texto de estudantes pesquisadores do IEPA, sobre Limão do Curuá...
"As estórias de visagens e encantamentos fazem parte do imaginário cultural da comunidade. Na época da Semana Santa e Dia de Finados os moradores não realizam trabalho. Os moradores mais antigos contam que, antigamente, quando se trabalhava nesses dias apareciam dentro da mata visagens e misuras. Como exemplo, contam que há muito tempo atrás o pai de uma moradora saiu para trabalhar na roça e desapareceu na mata sem deixar vestígios e nunca mais apareceu." (Fonte: IEPA)
 
Adentrando um pouco a realidade necessitada de atenção, citando uma delas, vemos aí a escola e sua carência de investimentos. Conheci a professora em busca de material para a biblioteca escolar, reunindo assuntos que são importantes para a comunidade: desmatamento, caça predatória, queimadas e educação ambiental. Há uma crescente disso na localidade.
 
 
Viva o despreendimento para as boas ações! Nas imagens acima vemos uma ação de educação ambiental realizada pelos professores e estudantes na comunidade.
 
 
 
A comunidade comemora no dia 27 de novembro a festa de sua padroeira, Nossa Senhora das Graças, com novenas e procissões. Na comunidade a igreja evangélica também está presente. (Fonte: IEPA)
Foram apenas algumas imagens, sem a dimensão que gostaria realmente de apresentar. Essa é a comunidade de Limão do Curuá, no Bailique. Deu para perceber um pouquinho? Agradeço as imagens à professora Simone Alves.

Veja também:
some-ensino.blogspot.com  (Conhecendo Limão do Curuá - Por Enimara Freitas / 2011)