Olá, gente boa! Estou divulgando mais uma obra histórica sobre a chegada dos evangélicos no Amapá, centenária esse ano. Veja aí algumas considerações.
Informações do livro:
Título: O centenário da chegada dos evangélicos no Amapá: 1917-2017
Autor: Besaliel Rodrigues
Editora: Edições da Amazônia
Páginas: 44
Ano de publicação: 2017
Título: O centenário da chegada dos evangélicos no Amapá: 1917-2017
Autor: Besaliel Rodrigues
Editora: Edições da Amazônia
Páginas: 44
Ano de publicação: 2017
Tema: Pentecostalismo - Cristianismo - História - Assembleia de Deus - Amapá
Conforme termo referenciado no prefácio e apresentações que acompanhei, é
um opúsculo introdutório às publicações em comemoração ao centenário da
chegada dos evangélicos no Amapá.
A obra é sucinta, tem menos de 50 páginas e foi lançada oficialmente em
24/01/2017, em culto no templo central da Assembleia de Deus A Pioneira em Macapá.
As informações tratam da
representatividade, contexto de época, inspirações e origens do
movimento pentecostal até chegar ao Amapá. Vemos o resgate histórico do
pentecostalismo em seu significado na cultura judaica, analisando-se
também a percepção correlacionada que passou a ter no início da igreja
cristã. Destaque para o movimento
pentecostal nos Estados Unidos no século XX, que inspirou a
formação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, como congregação em
1911.
Esse olhar é interessante para perceber as motivações que trouxeram os evangélicos ao Amapá, iniciando nessa terra uma obra importante e valorosa que comemora agora seu centenário.
Esse olhar é interessante para perceber as motivações que trouxeram os evangélicos ao Amapá, iniciando nessa terra uma obra importante e valorosa que comemora agora seu centenário.
O autor tece considerações sobre o movimento pentecostal que chamam a atenção. Segundo a análise, o termo pentecostes remete à cultura
judaica e talvez não seja o mais apropriado para definir o derramamento
do Espírito Santo relatado na formação da igreja no livro de Atos dos
Apóstolos. O termo se associou por estar sendo celebrado naquele momento
a Festa do Pentecostes Judaico, comemorada cinquenta dias após a
Páscoa. A observação é de tentar facilitar o entendimento ao leitor do
significado pentecostal, porém, faltou uma ênfase ao que seria mais
adequado em termos de nomenclatura.
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Outro ponto de destaque é a linha do tempo com a história centenária da
Assembleia de Deus. Acredito que ainda está em pesquisa e
enriquecimento, podendo ser ampliada ou feita alguma correção, como
talvez a data precisa da queda do primeiro templo da igreja.
Por essas e outras é uma obra valorosa, principalmente pelo déficit de material no tema.
A seguir, duas datas que separei da linha do tempo
do
centenário da Igreja Assembleia de Deus em Macapá:
1922 a 1940- O período foi um dos mais difíceis para a nascente Igreja em nossa cidade; vários fatos impediam obreiros de fixarem residência para a assistência ao trabalho. A obra estava sob jurisdição da AD de Belém-PA, que de tempos em tempos enviava missionários ou pastores para visitá-la.- A Igreja não tinha templo, funcionava nas casas.
1941 a 1944- Até o início da década de 1940, vários pastores por aqui vieram cuidar da pequeninha igreja que em Macapá funcionava, mas nenhum fixou residência. O primeiro fixo foi o Pastor Flávio Monteiro. Nesse período construíram a primeira congregação (de madeira) e a casa pastoral (atrás). Os bancos para sentar eram sem encosto e a iluminação era a antiga lamparina, tudo na maior simplicidade. Mesmo nesse ambiente, Deus enchia a todos com o Espírito Santo.- Os pastores, muitas vezes, para complementar suas humildes despesas do dia a dia, faziam carvão (nos terrenos mais distantes) e farinha (ao lado da pequena congregação) para posteriormente venderem por preço irrisório e assim complementarem suas despesas. Mas tudo valeu a pena!
Disponível para consultas na Biblioteca Ambiental da SEMA.