As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

No limiar da incredulidade (Alci Conceição de Jesus)

Quando, em circunstâncias adversas, passamos por dificuldades, às vezes, chegamos ao início da incredulidade. Não sei qual o seu problema, mas sei que ele tem solução. 
Esta obra tem como objetivo geral contribuir para a diminuição do uso e abuso de substância entorpecente. O meu principal alvo é o ser humano despertar a força de vontade que existe dentro de cada um, ajudá-lo através de uma boa leitura a superar dificuldades. 
Acredito que o caminho do saber é uma fórmula eficaz ao convívio social.    
(Alci Conceição de Jesus)


Título:  No limiar da incredulidade 
Autor: Alci Conceição de Jesus
Editora: Gráfica e Editora Brasil
Ano: 2005
Páginas: 84

Pensei que a obra abordaria a questão das drogas e vícios. Conheci o autor, educador palestrante na área, mas o direcionamento foi outro, numa agradável surpresa.

É um livro poético, que enaltece a vida, o amor, a espiritualidade, os sonhos, o recomeço, a poesia.

Duas coisas se destacam e a primeira é a simplicidade da sabedoria popular, concepção expressa em cada texto de maneira tocante, principalmente quando percebemos o segundo aspecto na identidade do livro...

No limiar da incredulidade traduz um recomeço, diante de abismo que poderia ser ponto final a vida, com textos de apego ardoroso ao saber, a Deus, às artes. Tem relação com o testemunho de vida de Alci Conceição, um sobrevivente das drogas que, entre outras coisas, vivenciou o submundo do crime e cárcere. É aí que entra o poder transformador em Jesus Cristo e redirecionamento. Os textos expressam o momento de descobertas, onde aflora o recomeço e esse ardor em novidade de vida é o segundo aspecto.

O livro traz a biografia de Alci, poesia de momentos diversos e textos com reflexões.

Gostei principalmente de Um clarão na escuridão (singelo autoretrato), Querida mamãe (mensagem no cárcere, escrita no mês de Maio) e Paixão (declaração de amor).

Mais informações sobre o autor em:


Em Macapá, 
a obra está disponível para leituras na 
Biblioteca Pública Elcy Lacerda