As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Biblioteca SESC Araxá

As bibliotecas do SESC em Macapá tem acervo valoroso para pesquisas, permitindo o acesso à leitura e contribuindo para a educação do cidadão. A proposta é de multiplicação de saberes e incentivo a novos leitores.
Em Macapá encontramos a Biblioteca SESC/Centro, a Biblioteca Volante chamada BiblioSESC e a Biblioteca SESC Araxá.

Nota de 2016: A Biblioteca SESC/Centro foi desativada em 2015.

Sede do SESC no Beirol/Araxá (Rua Jovino Dinoá, 4311 - Bairro Beirol)
Visão aérea do Centro de Atividades do SESC/Araxá
A Biblioteca SESC Araxá foi inaugurada em 22/11/2001 e homenageou 
o jornalista Hélio Pennafort, falecido no mesmo ano,
No acervo encontramos:
- Livros educativos e didáticos
- Literatura Brasileira e Mundial (Romances, contos, Poesia)
- Hemeroteca (coleção de recortes)
- Revistas diversas (quadrinhos e outras)
-  Acesso para pesquisas na Internet
Sugestões no acervo do SESC/Araxá:
- Coleção a obra-prima de cada autor: Esta série reúne clássicos da literatura nacional e estrangeira (texto integral)
- Série para gostar de ler: Uma coletânea de crônicas, poesias, contos e clássicos adaptados para leitores iniciantes. 
- Coleção José Lins do Rego: Romances de um dos autores que melhor traduziu o regionalismo brasileiro do início do século passado.
- Coleção sobre arte universal
"O livro é um pássaro com mais de cem asas para voar."
(Ramón Gómez de la Serna)
"A leitura é uma amizade."
(Marcel Proust) 
 
Horário de funcionamento: 
Manhã - 08h às 12h
Tarde - 14h às 18h
(segunda a sexta-feira)
Hemeroteca e pesquisa on-line
"Estudo sem pensamento é trabalho perdido;
pensamento sem estudo é perigoso."
(Confúcio)
Esta é a Biblioteca SESC Araxá, mais um importante centro cultural em Macapá!

Agradeço a Bernadeth (Bibliotecária do SESC) e Michele Lobo (Coordenadora de Cultura do SESC) que autorizaram o acesso à biblioteca para a realização desta postagem. 

domingo, 10 de julho de 2011

Helen Carina (Tempo de Avivamento)

"E há de ser que , depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, e os vossos mancebos terão visões." Joel 2:28

Helen Carina e a música "Tempo de Avivamento", no Fest Gospel Music 2009 (Teatro das Bacabeiras em Macapá).


Tempo de Avivamento  
Helen Carina

Eis o tempo já chegou. 
Chuva seródia descerá.
 O avivamento que nos prometeu. 
E do norte e do sul, 
Ouço o som do mover, 
Desta glória que a terra encherá. 
Vem derrama o teu Espírito, 
Sobre esta geração, 
Espalhando a perfeita comunhão. 
Revestidos de unção, 
Preparando multidões,
 Para um tempo de poder. 
Cumpre em nós a promessa. 
Deste grande mover. 

Geração de profetas e adoradores queremos ser.

E há de ser que derramarei do meu Espírito. 
Os vossos filhos e vossas filhas, profetizarão. 
Os vossos velhos terão sonhos e os jovens terão visões. 
E sobre os servos e sobre as servas derramarei do meu poder
 

Aquardamos a promessa, do derramar do Espírito.
 Como chuva abundante, chuva temporã,  
chuva seródia inundando toda terra da glória. 
Transformando corações, libertando das prisões,  
renovando a unção para um tempo de comunhão. 
Que seja nesse tempo, que a nossa geração,  
seja envolvida por esta glória. 
É como o profeta Joel profetizou: 
E a de ser que depois, derramarei do meu Espírito 
sobre toda a carne. 
E o teu povo senhor diz: Vem!
 E o teu povo senhor diz: Vem! 
E o teu povo senhor diz: Vem! 
E o teu povo senhor diz: Ora vem Senhor Jesus!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

REBIO Parazinho (Parte 3 - Folder SEMA-AP/2007)

Um folder da SEMA-AP com informações básicas sobre a RESERVA BIOLÓGICA DO PARAZINHO. O Material foi produzido em 2007, sendo usado na divulgação sobre o meio ambiente e na educação ambiental.
 Reserva Biológica do Parazinho
      
- A REBIO do Parazinho foi criada em 21/01/1985, pelo Decreto Territorial Nº 5.
- A unidade ocupa uma ilha integrante do Arquipélago do Bailique - Município de Macapá - situada na foz do Rio Amazonas. 
- Tem uma  área aproximada de 111,32 ha, porém, de acordo com levantamentos georreferenciados da SEMA, essa área deve ser alterada para aproximadamente 707,00 ha, uma vez que a REBIO vem sofrendo variações na sua área devido a sedimentação pelo Rio Amazonas. 
- Seus solos pertencem a categoria gley pouco úmido, formados a partir de sedimentos sitilosos e argilosos, pouco profundos, podendo se apresentarem neutros ou alcalinos, com fertilidade variável e drenagem indo de regular à moderada.
- Sua cobertura florística registra essências como mangue branco, siriúba, jaranduba e paliteira. Em áreas alagadiças a vegetação é composta, principalmente, por aninga, aturiá, mururés e juncos. Na parte de solos mais altos da reserva, predomina uma floresta típica de várzea onde podemos observar várias espécies como: virola, seringueira, açaí e outras.
- A fauna apresenta-se rica e diversificada em peixes, aves migratórias e da região, registrando-se, ainda, a presença de mamíferos, cetáceos (botos) e de répteis (notadamente de camaleão/iguana).
- Desde a sua criação, a REBIO é sede do Projeto Quelônios da Amazônia (Q-AMA), que visa a proteção, reprodução e repovoamento da espécie tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) na região do Arquipélago. O projeto foi implantado pelo IBAMA-AP em 1981 e a partir de 2001 passou a ser conduzido pela SEMA-AP.
- Não existe ocupação humana na unidade. 
- Ocorre degradação no entorno por pressão humana (pessoas das comunidades procuram a ilha para coletar os ovos).
- A unidade recebe ações de monitoramento e fiscalização com o apoio do Batalhão Ambiental, além de serem desenvolvidas atividades de educação ambiental com as comunidades da REBIO. 

 Veja algumas fotos da RESERVA BIOLÓGICA DO PARAZINHO

Para mais informações consulte o acervo da

Veja também:

quinta-feira, 7 de julho de 2011

BIBLIOTECAS: A Biblioteca da EFAC

O município de Mazagão está  localizado à direita do rio Vila Nova, ao sul do estado do Amapá. Distancia-se cerca de 29 km da capital Macapá (pela AP 010), tem população estimada em pouco mais de 17 mil habitantes (IBGE 2010) e suas raízes históricas estão relacionadas ao processo de organização e ocupação do espaço amazônico, como estratégia de defesa dos canais de acesso ao rio Amazonas pelos invasores estrangeiros.

No município ocorre um dos principais eventos culturais do Amapá, a Festa de São Tiago, tendo seu ápice nos dias 24 e 25 de julho, com o "Baile de Máscaras" e a dramatização da "cavalhada" (uma reprodução das lutas travadas entre mouros e cristãos na África). Foto extraída do livro "Mazagão, realidades que devem ser conhecidas" (IEPA / 2005).

Festa de São Tiago (os participantes usam os característicos trajes na festividade).

No Distrito do Carvão está localizada a EFAC (Escola Agroextrativista do Carvão).


Pelos estudos demográficos do IBGE (2000), o Distrito do Carvão consta com população de pouco mais de 700 habitantes e o acesso, além de rodoviário (ramal não asfaltado e com trechos difíceis), também é feito pelo Igarapé Mutuacá (navegável por pequenas embarcações). 

A EFAC foi criada em assembléia, envolvendo lideranças comunitárias, educadores, dirigentes sindicais e representantes de órgãos públicos do Estado do Amapá, em 1996, em função de que os jovens rurais do município de Mazagão migravam para capital ou ficavam sem opção de prosseguirem seus estudos, uma vez que o poder público oferecia somente estudo formal até a 4ª série do Ensino Fundamental. Desta maneira o setor rural ficava enfraquecido devido à carência de mão-de-obra familiar, base de sua economia. Devido a este problema o pequeno proprietário era obrigado, em alguns casos, a se desfazer de sua propriedade, indo morar em periferias das cidades, e o jovem perdendo seu referencial de cultura.


A construção da escola iniciou-se em 1996, com mutirões feitos com as comunidades locais e vizinhas, sob a coordenação do Sindicato dos trabalhadores Rurais do Amapá (SINTRA) e com a cooperação técnica e financeira de organizações governamentais e não-governamentais.


Em 1997 ocorreram os trabalhos de base realizados nas comunidades, pela equipe de monitores, com a finalidade de informar às famílias sobre a importância e objetivos da EFA (que trabalha com Pedagogia de Alternância).

A educação é voltada para a realidade do homem do campo e tende a combater o êxodo rural através do processo educativo com a realidade local. A metodologia da pedagogia da alternância divide o tempo do jovem em dois momentos distintos, “onde os alunos permanecem quinze dias na escola apreendendo conhecimentos teóricos e quinze dias na comunidade, aplicando esses conhecimentos junto às atividades do seu dia-a-dia com sua família, sem deixar de lado os conhecimentos empíricos locais.
Imagens da EFAC.

No   ano   de   2007    (09 a 12 de julho)   a   biblioteca Escolar da EFAC foi reorganizada e recebeu o acréscimo de livros na área ambiental em seu acervo. Foram entregues também computador, impressora, vídeos, televisão, aparelho de DVD, nobreak, projetor multimídia e  mobiliário da biblioteca (cadeiras, mesas, estantes, bibliocanto e caixa bibliográfica). A SEMA foi o agente do Governo Estadual que realizou a implementação, na gestão do então Secretário SEMA (Antonio Farias), sendo o Gerente do NIDA/SEMA (Renato Brasiliense) e o idealizador do projeto (Paulo Figueira).
Funcionários da SEMA: Rogério (NIDA), Manoel (Motorista),
Nelziana (NIDA) e Aline (NIDA).

Maria do Socorro (colaboradora na organização)

No acervo encontramos:
- Livros didáticos
- Livros sobre meio ambiente
- Literatura (romances, contos, ficção, etc)
- Obras de referência (enciclopédia, dicionário)
- Vídeos
 
Esta é a Biblioteca EFAC, mais um centro de apoio ao estudo e pesquisa no Amapá!!

Fontes para essa postagem:

- Movimento EFA: realidade educacional no meio rural do Amapá (RAEFAP/2002)

- Cultura, Identidade e Religiosidade: As representações simbólicas da dança do Sairé no Distrito do Carvão (Rodrigo Monteiro / Riomar Câmara)

- Mazagão: realidades que devem ser conhecidas (IEPA/2005)

Todos esses referenciais estão disponíveis para consulta na Biblioteca SEMA em Macapá.