Sobrinha querida! Deus abençoe sua vida!
Em um cantinho especial do Brasil, este lugar bonito e rico em cultura! Agradeço a Deus por tudo que vivo aqui e peço que ilumine e abençoe sempre essa terra. O meu lugar, minha terra, meu lar!
As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
terça-feira, 18 de julho de 2017
Assembleia de Deus: Cem anos de transformações espirituais e sociais no Amapá (Francisco Sena - ORG, 2017)
Os autores,
pesquisadores vinculados à FATECH - Faculdade de Teologia e Ciências Humanas,
traçaram um panorama que permite a percepção da igreja em sua ação na
Amazônia e Amapá, ressaltando fases, principais pontos relacionados a elas e
atual situação do "assembleianismo" amapaense. Aspectos que se
organizam em quatro artigos de maneira sucinta, tendo riqueza e ineditismo
de informações, principalmente para a classe estudantil.
Título: Assembleia de Deus:
Cem anos de transformações espirituais e sociais no Amapá
Autores: Francisco Maurício de Sena Júnior (ORG)
Ezer Belo das Chagas
Edna Pasini das Chagas
Falbert Maurício de Sena
Fredson Maurício de Sena
Flábio Sena
Editora: Tarso
Páginas: 59
Ano: 2017
Breve História
da Igreja Católica no Amapá é o
primeiro momento e o que chamou minha atenção foram as considerações sobre a
ação missionária na Amazônia, marcada pela expulsão dos jesuítas na metade do
século XVIII. Nas considerações essa ação deixou as missões suscetíveis à
incorporação de tradições, ritos e festejos até então não oficializados no
catolicismo, mas aceitáveis na adesão popular (o livro não cita, mas me veio
como exemplo a visão sobre a Festa em Mazagão ou o reconhecimento de santos
vindos do apelo popular, que em determinado momento ultrapassaram uma
hierarquia administrativa e se estabeleceram).
Outros aspectos importantes foram: a oficialização do catolicismo como religião do país entre as constituições de 1824 e 1891 (criando raízes para conflitos que se estabeleceram na visão sobre outros credos, pela mentalidade sobre o permissivo e subversivo, transmitida de forma tradicional entre as gerações); o engajamento nas causas sociais (para muitos, em termos práticos, criou imagem de fusão entre poder governamental e autoridade religiosa); e a reformulação dinamizada pelo Movimento Carismático.
Em Macapá, destaque para a Igreja de São José (o prédio mais antigo da cidade, de 1861), os conflitos com a chegada dos primeiros missionários evangélicos e a história do estabelecimento do Círio de Nazaré.
Outros aspectos importantes foram: a oficialização do catolicismo como religião do país entre as constituições de 1824 e 1891 (criando raízes para conflitos que se estabeleceram na visão sobre outros credos, pela mentalidade sobre o permissivo e subversivo, transmitida de forma tradicional entre as gerações); o engajamento nas causas sociais (para muitos, em termos práticos, criou imagem de fusão entre poder governamental e autoridade religiosa); e a reformulação dinamizada pelo Movimento Carismático.
Em Macapá, destaque para a Igreja de São José (o prédio mais antigo da cidade, de 1861), os conflitos com a chegada dos primeiros missionários evangélicos e a história do estabelecimento do Círio de Nazaré.
Em Breve
História das Igrejas Evangélicas no Amapá é apresentado o
pioneirismo dos missionários da Assembleia de Deus, algo que
tem sido estudado em maior destaque esse ano, por isso o que me instigou
mais nesse artigo foram informações sobre o início de outras denominações
evangélicas (como os Presbiterianos nos anos 40 e Batistas nos anos
50). Desse ponto em diante o foco do livro é voltado
apenas aos assembleianos e, a exemplo do que aconteceu em outras partes do
Brasil e em histórias do início da denominação, vemos também dissensões
entre os líderes no Amapá na trajetória da igreja, gerando separações. Fato
decorrente de desacordos ministeriais que deram origem a duas convenções
estaduais de pastores: a CEMEADAP (Convenção Estadual dos Ministros
das Assembleias de Deus no Amapá) e UFIADAP (União Fraternal das
Igrejas Assembleia de Deus no Amapá), que tem suas histórias contadas em
aspectos, embora conflituosos e nessa caracterização nada bonitos, de
importância para estudos.
As transformações
na Assembleia de Deus é o terceiro
artigo e dos mais interessantes no livro, por mostrar a identidade atual dos
assembleianos no Amapá. Duas coisas se destacam: a educação teológica de cunho
acadêmico valorizada e incentivada entre os líderes, e a admissão de pastoras
no ministério. Esses aspectos se ressaltaram na convenção de ministros ligados
principalmente à UFIADAP que, ao lado de outra convenção de pastores do
Distrito Federal (no parecer do livro) são as únicas que fazem a
consagração de pastoras no ministério da Igreja Assembleia de Deus no país. Temos
congregações amapaenses que são lideradas por pastoras e é ressaltado que
a aceitação é grande, apesar de conservadorismo ainda presente.
O capítulo tem uma parte também interessante sobre a participação de mulheres nos relatos bíblicos do Novo Testamento. Deixo em registro as profetizas filhas de Felipe (Atos 21:8-9), a docência na igreja de Priscila (Atos 18:26) e o trabalho assistencial de Tabita, também chamada de Dorcas (Atos 9:36-43). Destaque para Gálatas 3:28, sobre a ação desejada na igreja.
O capítulo tem uma parte também interessante sobre a participação de mulheres nos relatos bíblicos do Novo Testamento. Deixo em registro as profetizas filhas de Felipe (Atos 21:8-9), a docência na igreja de Priscila (Atos 18:26) e o trabalho assistencial de Tabita, também chamada de Dorcas (Atos 9:36-43). Destaque para Gálatas 3:28, sobre a ação desejada na igreja.
O crescimento
das Assembleias de Deus no Brasil e Amapá mostra um decréscimo no movimento pentecostal em termos gerais,
baseado em dados do IBGE. O texto analisa a história e cita aspectos que favoreceram
o avivamento no primeiro momento da chegada dos pentecostais.
Estão relacionados à valorização dos marginalizados (pobres, negros,
índios, ribeirinhos, analfabetos) e, principalmente, em entrega a um propósito
de vida que para muitos não parece mais novidade hoje. Penso em frieza
espiritual quando o evangelho parece encoberto em seu valor aos olhos de uma
sociedade que procura enquadrá-lo a seus interesses e não ao real objetivo de
viver em comunhão com Deus.
O livro tem esses
e outros aspectos muito interessantes para reflexão e discussões no
estudo da trajetória da Igreja Assembleia de Deus no Amapá.
Com exceção de
alguns pontos na organização e layout que não curti, a obra é preciosa e
fundamental para estudantes, historiadores e teólogos que queiram enriquecer
suas pesquisas sobre o Amapá.
Mais informações sobre a história centenária da Assembleia de Deus no Amapá em:
terça-feira, 20 de junho de 2017
Criação dos municípios amapaenses
Em atendimento aos estudantes disponibilizo a legislação de criação dos municípios amapaenses. Ressalto que alguns tem histórico secular de legislação administrativa, mas na lista a seguir deixei em evidência apenas a caracterização como municípios do Amapá após a criação do Território Federal e Estado.
AMAPÁ, MACAPÁ e MAZAGÃO
Decreto-Lei Federal Nº 5.812 de 13/09/1943 criou o Território Federal do Amapá.
Decreto-Lei Federal Nº 5.839 de 21/09/1943 complementou o decreto anterior organizando o Território Federal do Amapá em três municípios.
OIAPOQUE
Decreto-Lei Federal Nº 7.578 de 23/05/1945 organizou o Território Federal do Amapá em quatro municípios, com Oiapoque com área desmembrada do município de Amapá.
CALÇOENE
Lei Federal Nº 3.055 de 22/12/1956 fixou a divisão administrativa e judiciária do Território Federal do Amapá em cinco municípios, com Calçoene com área desmembrada do município de Amapá.
FERREIRA GOMES, LARANJAL DO JARÍ, SANTANA e TARTARUGALZINHO
Lei Federal Nº 7.639 de 17/12/1987 autorizou a criação de mais quatro municípios no Território Federal do Amapá.
PORTO GRANDE
Lei Estadual AP 0003 de 01/05/1992 criou o município de Porto Grande.
PRACUÚBA
Lei Estadual AP 0004 de 01/05/1992 criou o município de Pracuúba.
ITAUBAL
Lei Estadual AP 0005 de 01/05/1992 criou o município de Itaubal.
CUTIAS
Lei Estadual AP 0006 de 01/05/1992 criou o município de Cutias.
SERRA DO NAVIO
Lei Estadual AP 0007 de 01/05/1992 criou o município de Água Branca do Amaparí, depois chamado de Serra do Navio pela Lei Municipal Nº 078 de 22/06/1993.
PEDRA BRANCA
Lei Estadual AP 0008 de 01/05/1992 criou o município de Pedra Branca.
VITÓRIA DO JARÍ
Lei Estadual AP 171 de 08/09/1994 criou o município de Vitória do Jarí.
A legislação referente aos municípios de Amapá, Oiapoque, Mazagão, Calçoene e Macapá antes da instituição do Território Federal do Amapá pode ser consultada no site do GEA.
Mapa do Estado do Amapá
(Idealizado por Claudomir Fagundes & Cássio Fagundes)
E-mail: rotafagundes@hotmail.com
segunda-feira, 12 de junho de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Vila Serra do Navio - Comunidade Urbana na Selva Amazônica (Benjamin Adiron Ribeiro)
Esse livro é precioso na Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá. Espia só...
"Descreve, analisa e critica todo o processo de criação, desenvolvimento e implantação do núcleo urbano da Vila de Serra do Navio, no Amapá.
A partir da descoberta do manganês na região em meados dos anos 50, o autor investiga em detalhes as questões ligadas ao urbanismo, à arquitetura, aos materiais e à construção de uma cidade nova na selva amazônica.
Completa o texto o capítulo OPINIÕES E COMENTÁRIOS, onde aparecem avaliações recentes de pós-ocupação as quais atestam ainda hoje a qualidade do espaço urbano e arquitetônico construído há mais de 30 anos."
BENJAMIN ADIRON RIBEIRO (Informação retirada do livro, contextualizada para o início da década de 1990)
Autor: Benjamin Adiron Ribeiro
Editora: PINI
Ano: 1992
Páginas: 110
Tema: Arquitetura, Planejamento Urbano, Serra do Navio, História
Registro no SKOOB, em 28/04/2017
A obra foi publicada na década de 1990 com um olhar na história, peculiaridades, inspirações e projeção da Vila de Serra do Navio, enquanto construção impactante e diferenciada no cenário amazônico.
Algo que se destaca é o belo acervo de imagens (fotos, desenhos, plantas), ilustrativo da proposta inovadora e minuciosa na inserção do homem na região. Percebemos planejamentos contemplativos ao bem estar, à vida social, à segurança, à educação, à aclimatação, ao conforto, à praticidade, entre outros aspectos numa série de pequenos detalhes, às vezes, de simplicidade espantosa, mas com resultados práticos harmoniosos e muito positivos aos objetivos traçados.
Exemplificando, as ruas secundárias (entre as principais que contornavam
a vila) foram planejadas mais largas e sinuosas visando o lazer das
crianças.
As casas, embora alinhadas, tinham fachadas diferenciadas em
formas e cores, buscando-se ruptura com um cenário que inspirasse
monotonia; privilegiou-se as venezianas na arquitetura diante das
condições climáticas; muitas casas tinham algumas paredes que não se
encontravam com o teto no ambiente interno, favorecendo a ventilação;
entre outras coisas.
Interessante que o projeto não visou apenas a arquitetura urbanística,
mas também a idealização de móveis para as construções e a vida social.
O livro está dividido em cinco parte:
Em O manganês no Amapá, o autor resgata de forma sucinta um histórico da região (da descoberta do manganês à instalação da vila) e também o andamento das concessões contratuais (o primeiro foi assinada em 1947, com a concessão mineral para a ICOMI; o segundo, de 1953, previa a construção do porto em Santana; e o terceiro, também assinado em 1953, estabelecia a construção da ferrovia). O capítulo encerra com breve cronologia sobre esses eventos. Não posso deixar de registrar um pequeno erro. Nas sucessivas referências à cidade de Santana o autor cita a localidade como Porto de Santana.
Em Informações Básicas o aspecto valorizado é o estudo para a construção da vila, que abrangeu o contexto ambiental, social e econômico da região.
Planejamento, Projeto e Construção é o capítulo mais extenso, com riqueza de imagens e projeções para a vila nos aspectos levantados, sejam estruturais ou urbanísticos, em proveitosos detalhes.
A quarta parte mostra Opiniões, Comentários e Controvérsias. Depoimentos diversos sobre a vila. Foi Raquel de Queiróz, entre as declarações, quem citou a ICOMI como um milagre amazônico, e o encerramento dessa parte mostra um debate nas perspectivas iniciais para a construção (o confronto de ideias entre vila definitiva e acampamento provisório; cidade planejada em paralelo à cidade espontânea; comunidade fechada e comunidade aberta; adensamento demográfico e serviços urbanos; plano diretor e planejamento urbano). Segundo o texto, o que imperou foi a maleabilidade em ir construindo e adaptando, sem se estabelecer um rigoroso e pomposo plano para ser seguido com rigor.
Em Conclusões o autor tenta chegar a um consenso no que motivou sua
pesquisa no olhar sobre a Vila de Serra do Navio: As perspectivas de
vida, em diferentes classes sociais, são melhores em comunidades urbanas
planejadas? (resposta sujeita a critérios de avaliação subjetiva, mas a
organização foi ressaltada); A quem caberia a responsabilidade e a
iniciativa de providenciar o planejamento das comunidades urbanas? (o
autor dissertou sobre ações conjuntas); Qual o papel do arquiteto no
planejamento urbano? (consenso sobre uma visão privilegiando diferentes
fatores, como se estabeleceu em Serra do Navio).
Acredito que para todos os moradores serranos dos áureos tempos da ICOMI a obra seja saudosista e preciosa. Morei em Serra do Navio entre os anos setenta e oitenta e a lembrança e experimentação de tudo que vivi foi realmente diferenciada. As coisas só funcionavam dentro de um planejamento e harmonia entre autoridades e sociedade civil. Sem isso, como hoje, se estabeleceu a ruína e descaracterizações constantes.
Autor: Benjamin Adiron Ribeiro
Editora: PINI
Ano: 1992
Páginas: 110
Tema: Arquitetura, Planejamento Urbano, Serra do Navio, História
Registro no SKOOB, em 28/04/2017
A obra foi publicada na década de 1990 com um olhar na história, peculiaridades, inspirações e projeção da Vila de Serra do Navio, enquanto construção impactante e diferenciada no cenário amazônico.
Algo que se destaca é o belo acervo de imagens (fotos, desenhos, plantas), ilustrativo da proposta inovadora e minuciosa na inserção do homem na região. Percebemos planejamentos contemplativos ao bem estar, à vida social, à segurança, à educação, à aclimatação, ao conforto, à praticidade, entre outros aspectos numa série de pequenos detalhes, às vezes, de simplicidade espantosa, mas com resultados práticos harmoniosos e muito positivos aos objetivos traçados.
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Ruas largas e pavimentadas |
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Casas diversas, sem muretas ou gradis. |
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Móveis desenhados pelo arquiteto e oficinas com artesãos treinados pela ICOMI. |
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Vila Serra do Navio |
As imagens também trazem um contraste espetacular entre a modernidade
que se estabelecia e o entorno impactante da floresta. Por isso há
declarações peculiares, como a vila ser um milagre na floresta ou uma
ilha na Amazônia.
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Macapá era uma pequena mancha urbana na vastidão amazônica. |
O contraste também se estabelece em paralelo à
realidade do cenário amapaense e amazônico.
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Benjamin Adiron Ribeiro (Autor do livro) |
Em O manganês no Amapá, o autor resgata de forma sucinta um histórico da região (da descoberta do manganês à instalação da vila) e também o andamento das concessões contratuais (o primeiro foi assinada em 1947, com a concessão mineral para a ICOMI; o segundo, de 1953, previa a construção do porto em Santana; e o terceiro, também assinado em 1953, estabelecia a construção da ferrovia). O capítulo encerra com breve cronologia sobre esses eventos. Não posso deixar de registrar um pequeno erro. Nas sucessivas referências à cidade de Santana o autor cita a localidade como Porto de Santana.
Em Informações Básicas o aspecto valorizado é o estudo para a construção da vila, que abrangeu o contexto ambiental, social e econômico da região.
Planejamento, Projeto e Construção é o capítulo mais extenso, com riqueza de imagens e projeções para a vila nos aspectos levantados, sejam estruturais ou urbanísticos, em proveitosos detalhes.
A quarta parte mostra Opiniões, Comentários e Controvérsias. Depoimentos diversos sobre a vila. Foi Raquel de Queiróz, entre as declarações, quem citou a ICOMI como um milagre amazônico, e o encerramento dessa parte mostra um debate nas perspectivas iniciais para a construção (o confronto de ideias entre vila definitiva e acampamento provisório; cidade planejada em paralelo à cidade espontânea; comunidade fechada e comunidade aberta; adensamento demográfico e serviços urbanos; plano diretor e planejamento urbano). Segundo o texto, o que imperou foi a maleabilidade em ir construindo e adaptando, sem se estabelecer um rigoroso e pomposo plano para ser seguido com rigor.
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Oswaldo A. Bratke (Autor do Projeto) |
Acredito que para todos os moradores serranos dos áureos tempos da ICOMI a obra seja saudosista e preciosa. Morei em Serra do Navio entre os anos setenta e oitenta e a lembrança e experimentação de tudo que vivi foi realmente diferenciada. As coisas só funcionavam dentro de um planejamento e harmonia entre autoridades e sociedade civil. Sem isso, como hoje, se estabeleceu a ruína e descaracterizações constantes.
Todas as imagens foram retiradas do livro,
que está à disposição para consultas
na Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá - Amapá.
que está à disposição para consultas
na Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá - Amapá.
terça-feira, 11 de abril de 2017
Revista ICOMI Notícias Nº 01 (1964)
Essa vai para meus amigos colecionadores, a edição pioneira da ICOMI Notícias.
"Foi a primeira revista institucional a circular no Território Federal do Amapá, sendo editada pelo Departamento de Relações Públicas da ICOMI, com tiragem mensal de 3 mil exemplares, distribuído gratuitamente aos funcionários da mineradora e para aqueles que gostavam de uma leitura diversificada."(Informação de EMANOEL JORDÂNIO - Veja a continuidade desse artigo, com outros informes históricos, como período de circulação e total de edições, no blog MEMORIAL SANTANENSE)
Revista ICOMI Notícias Nº 01 (1964) by casteloroger on Scribd
A coleção é uma preciosidade para estudos sobre a ICOMI, sendo frequentemente citada em trabalhos acadêmicos sobre a mineradora.
Os seguintes pontos foram abordados na primeira edição, entre seções de cultura, esporte, saúde e sociedade:
# Manganês: vida no coração da floresta
# Surge uma nova geração: nenhuma só criança sem escola
# Para o homem da Amazônia, máquinas não tem segredo
# VI Conferência das Guianas no Amapá
# Para o homem da Amazônia, máquinas não tem segredo
# VI Conferência das Guianas no Amapá
Algumas imagens da revista:
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Uma das primeiras salas de aula, ainda no tempo das escolas provisórias. |
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Diplomação em cursos primários. |
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O valoroso esquadrão do Santana, tricampeão amapaense em 1960-1961-1962. |
Edições já disponibilizadas:
- Revista ICOMI Notícias Nº 04 (1964)
- Revista ICOMI Notícias Nº 13 (1964)
- Revista ICOMI Notícias Nº 15 (1965)
- Revista ICOMI Notícias Nº 23 (1965)
- Revista ICOMI Notícias Nº 25 (1966)
- Revista ICOMI Notícias Nº 04 (1964)
- Revista ICOMI Notícias Nº 13 (1964)
- Revista ICOMI Notícias Nº 15 (1965)
- Revista ICOMI Notícias Nº 23 (1965)
- Revista ICOMI Notícias Nº 25 (1966)
Aguarde mais edições!
quarta-feira, 22 de março de 2017
Compêndio de Curiosidades Bíblicas (Gesiel Oliveira)
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(Pr Gesiel Oliveira - Autor)
Título: Compêndio de Curiosidades Bíblicas - Desvendando as entrelinhas da Bíblia
Autor: Gesiel de Souza Oliveira
Editora: Gráfica & Editora Brasil Ltda (E-book)
Páginas: 90
Ano de publicação: 2011
Tema: Curiosidades bíblicas
Uma forma divertida, envolvente e curiosa de conhecer as Sagradas
Escrituras. Basicamente, é um livro com perguntas e saberes, inusitados e
importantes, onde o leitor descobre aspectos diversos e surpreendentes.
Alguns são amenidades (maior ou menor versículo, total de
capítulos ou versículos, o capítulo do meio da Bíblia, etc e tal), outros abrangem a geografia bíblica, contexto de época, particularidades não
conhecidas de várias personagens, visão sobre livros apócrifos, cultura judaica e algumas brincadeiras ingênuas (tipo assim, que
capital brasileira tem o nome citado na Bíblia? Fácil, Fácil! Opa! Se é
para brincar, será que o autor conhece aquela pegadinha sobre a mulher
na Bíblia que criou Asa e não voou? Ops! Na forma escrita não dá para
disfarçar muito a questão...).
Falando sério, curti o livro, principalmente na valorização ao contexto de época, que proporciona curiosas histórias.
Falando sério, curti o livro, principalmente na valorização ao contexto de época, que proporciona curiosas histórias.
A organização é em perguntas e respostas com as respectivas passagens bíblicas registradas, totalizando 566 questões. Uma
que muito me chamou a atenção foi a correlação que o autor fez das
chamadas 10 pragas do Egito com a mitologia naquele contexto.
Sensacional a abordagem, que nunca tinha visto. Mas também senti falta de algo nas curiosidades bíblicas: sobre os irmãos de Jesus, que
tem citações diversas nos evangelhos e epístolas, iniciando com aquela
de Jesus ser o filho unigênito do Pai (João 3:16) e o primogênito de
Maria (Lucas 2:7).
Enfim, um livro bem sugestivo para leitura no celular, capaz de divertir, edificar, surpreender e trazer um conhecimento muito legal.
GESIEL OLIVEIRA é amapaense, professor, teólogo, escritor, palestrante e pastor na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Macapá.
Enfim, um livro bem sugestivo para leitura no celular, capaz de divertir, edificar, surpreender e trazer um conhecimento muito legal.
GESIEL OLIVEIRA é amapaense, professor, teólogo, escritor, palestrante e pastor na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Macapá.
A quem interessar, o autor disponibilizou o download no seguinte link
segunda-feira, 13 de março de 2017
Jornal Ambiente Total Ed. 26 (2014) - Histórico da Ferrovia da ICOMI no Amapá
O jornal Ambiente Total circulou entre 2011 e 2015 com temática voltada para questões ambientais e história amapaense, totalizando 35 edições no período.
A edição 26, publicada em 2014, trouxe um assunto de procura recorrente em bibliotecas amapaenses, por isso resolvi resgatar. Tudo que se relaciona à ICOMI é histórico, importante e relevante para pesquisas no Estado do Amapá.
Jornal Ambiente Total Ed. 26 (2014) by Casteloroger on Scribd
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
O centenário da chegada dos evangélicos no Amapá: 1917 - 2017 (Besaliel Rodrigues, 2017)
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Informações do livro:
Título: O centenário da chegada dos evangélicos no Amapá: 1917-2017
Autor: Besaliel Rodrigues
Editora: Edições da Amazônia
Páginas: 44
Ano de publicação: 2017
Título: O centenário da chegada dos evangélicos no Amapá: 1917-2017
Autor: Besaliel Rodrigues
Editora: Edições da Amazônia
Páginas: 44
Ano de publicação: 2017
Tema: Pentecostalismo - Cristianismo - História - Assembleia de Deus - Amapá
Conforme termo referenciado no prefácio e apresentações que acompanhei, é
um opúsculo introdutório às publicações em comemoração ao centenário da
chegada dos evangélicos no Amapá.
A obra é sucinta, tem menos de 50 páginas e foi lançada oficialmente em
24/01/2017, em culto no templo central da Assembleia de Deus A Pioneira em Macapá.
As informações tratam da
representatividade, contexto de época, inspirações e origens do
movimento pentecostal até chegar ao Amapá. Vemos o resgate histórico do
pentecostalismo em seu significado na cultura judaica, analisando-se
também a percepção correlacionada que passou a ter no início da igreja
cristã. Destaque para o movimento
pentecostal nos Estados Unidos no século XX, que inspirou a
formação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, como congregação em
1911.
Esse olhar é interessante para perceber as motivações que trouxeram os evangélicos ao Amapá, iniciando nessa terra uma obra importante e valorosa que comemora agora seu centenário.
Esse olhar é interessante para perceber as motivações que trouxeram os evangélicos ao Amapá, iniciando nessa terra uma obra importante e valorosa que comemora agora seu centenário.
O autor tece considerações sobre o movimento pentecostal que chamam a atenção. Segundo a análise, o termo pentecostes remete à cultura
judaica e talvez não seja o mais apropriado para definir o derramamento
do Espírito Santo relatado na formação da igreja no livro de Atos dos
Apóstolos. O termo se associou por estar sendo celebrado naquele momento
a Festa do Pentecostes Judaico, comemorada cinquenta dias após a
Páscoa. A observação é de tentar facilitar o entendimento ao leitor do
significado pentecostal, porém, faltou uma ênfase ao que seria mais
adequado em termos de nomenclatura.
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Página 44 |
Outro ponto de destaque é a linha do tempo com a história centenária da
Assembleia de Deus. Acredito que ainda está em pesquisa e
enriquecimento, podendo ser ampliada ou feita alguma correção, como
talvez a data precisa da queda do primeiro templo da igreja.
Por essas e outras é uma obra valorosa, principalmente pelo déficit de material no tema.
A seguir, duas datas que separei da linha do tempo
do
centenário da Igreja Assembleia de Deus em Macapá:
1922 a 1940- O período foi um dos mais difíceis para a nascente Igreja em nossa cidade; vários fatos impediam obreiros de fixarem residência para a assistência ao trabalho. A obra estava sob jurisdição da AD de Belém-PA, que de tempos em tempos enviava missionários ou pastores para visitá-la.- A Igreja não tinha templo, funcionava nas casas.
1941 a 1944- Até o início da década de 1940, vários pastores por aqui vieram cuidar da pequeninha igreja que em Macapá funcionava, mas nenhum fixou residência. O primeiro fixo foi o Pastor Flávio Monteiro. Nesse período construíram a primeira congregação (de madeira) e a casa pastoral (atrás). Os bancos para sentar eram sem encosto e a iluminação era a antiga lamparina, tudo na maior simplicidade. Mesmo nesse ambiente, Deus enchia a todos com o Espírito Santo.- Os pastores, muitas vezes, para complementar suas humildes despesas do dia a dia, faziam carvão (nos terrenos mais distantes) e farinha (ao lado da pequena congregação) para posteriormente venderem por preço irrisório e assim complementarem suas despesas. Mas tudo valeu a pena!
Disponível para consultas na Biblioteca Ambiental da SEMA.
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