As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

REBIO Parazinho (Parte 3 - Folder SEMA-AP/2007)

Um folder da SEMA-AP com informações básicas sobre a RESERVA BIOLÓGICA DO PARAZINHO. O Material foi produzido em 2007, sendo usado na divulgação sobre o meio ambiente e na educação ambiental.
 Reserva Biológica do Parazinho
      
- A REBIO do Parazinho foi criada em 21/01/1985, pelo Decreto Territorial Nº 5.
- A unidade ocupa uma ilha integrante do Arquipélago do Bailique - Município de Macapá - situada na foz do Rio Amazonas. 
- Tem uma  área aproximada de 111,32 ha, porém, de acordo com levantamentos georreferenciados da SEMA, essa área deve ser alterada para aproximadamente 707,00 ha, uma vez que a REBIO vem sofrendo variações na sua área devido a sedimentação pelo Rio Amazonas. 
- Seus solos pertencem a categoria gley pouco úmido, formados a partir de sedimentos sitilosos e argilosos, pouco profundos, podendo se apresentarem neutros ou alcalinos, com fertilidade variável e drenagem indo de regular à moderada.
- Sua cobertura florística registra essências como mangue branco, siriúba, jaranduba e paliteira. Em áreas alagadiças a vegetação é composta, principalmente, por aninga, aturiá, mururés e juncos. Na parte de solos mais altos da reserva, predomina uma floresta típica de várzea onde podemos observar várias espécies como: virola, seringueira, açaí e outras.
- A fauna apresenta-se rica e diversificada em peixes, aves migratórias e da região, registrando-se, ainda, a presença de mamíferos, cetáceos (botos) e de répteis (notadamente de camaleão/iguana).
- Desde a sua criação, a REBIO é sede do Projeto Quelônios da Amazônia (Q-AMA), que visa a proteção, reprodução e repovoamento da espécie tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) na região do Arquipélago. O projeto foi implantado pelo IBAMA-AP em 1981 e a partir de 2001 passou a ser conduzido pela SEMA-AP.
- Não existe ocupação humana na unidade. 
- Ocorre degradação no entorno por pressão humana (pessoas das comunidades procuram a ilha para coletar os ovos).
- A unidade recebe ações de monitoramento e fiscalização com o apoio do Batalhão Ambiental, além de serem desenvolvidas atividades de educação ambiental com as comunidades da REBIO. 

 Veja algumas fotos da RESERVA BIOLÓGICA DO PARAZINHO

Para mais informações consulte o acervo da

Veja também:

quinta-feira, 7 de julho de 2011

BIBLIOTECAS: A Biblioteca da EFAC

O município de Mazagão está  localizado à direita do rio Vila Nova, ao sul do estado do Amapá. Distancia-se cerca de 29 km da capital Macapá (pela AP 010), tem população estimada em pouco mais de 17 mil habitantes (IBGE 2010) e suas raízes históricas estão relacionadas ao processo de organização e ocupação do espaço amazônico, como estratégia de defesa dos canais de acesso ao rio Amazonas pelos invasores estrangeiros.

No município ocorre um dos principais eventos culturais do Amapá, a Festa de São Tiago, tendo seu ápice nos dias 24 e 25 de julho, com o "Baile de Máscaras" e a dramatização da "cavalhada" (uma reprodução das lutas travadas entre mouros e cristãos na África). Foto extraída do livro "Mazagão, realidades que devem ser conhecidas" (IEPA / 2005).

Festa de São Tiago (os participantes usam os característicos trajes na festividade).

No Distrito do Carvão está localizada a EFAC (Escola Agroextrativista do Carvão).


Pelos estudos demográficos do IBGE (2000), o Distrito do Carvão consta com população de pouco mais de 700 habitantes e o acesso, além de rodoviário (ramal não asfaltado e com trechos difíceis), também é feito pelo Igarapé Mutuacá (navegável por pequenas embarcações). 

A EFAC foi criada em assembléia, envolvendo lideranças comunitárias, educadores, dirigentes sindicais e representantes de órgãos públicos do Estado do Amapá, em 1996, em função de que os jovens rurais do município de Mazagão migravam para capital ou ficavam sem opção de prosseguirem seus estudos, uma vez que o poder público oferecia somente estudo formal até a 4ª série do Ensino Fundamental. Desta maneira o setor rural ficava enfraquecido devido à carência de mão-de-obra familiar, base de sua economia. Devido a este problema o pequeno proprietário era obrigado, em alguns casos, a se desfazer de sua propriedade, indo morar em periferias das cidades, e o jovem perdendo seu referencial de cultura.


A construção da escola iniciou-se em 1996, com mutirões feitos com as comunidades locais e vizinhas, sob a coordenação do Sindicato dos trabalhadores Rurais do Amapá (SINTRA) e com a cooperação técnica e financeira de organizações governamentais e não-governamentais.


Em 1997 ocorreram os trabalhos de base realizados nas comunidades, pela equipe de monitores, com a finalidade de informar às famílias sobre a importância e objetivos da EFA (que trabalha com Pedagogia de Alternância).

A educação é voltada para a realidade do homem do campo e tende a combater o êxodo rural através do processo educativo com a realidade local. A metodologia da pedagogia da alternância divide o tempo do jovem em dois momentos distintos, “onde os alunos permanecem quinze dias na escola apreendendo conhecimentos teóricos e quinze dias na comunidade, aplicando esses conhecimentos junto às atividades do seu dia-a-dia com sua família, sem deixar de lado os conhecimentos empíricos locais.
Imagens da EFAC.

No   ano   de   2007    (09 a 12 de julho)   a   biblioteca Escolar da EFAC foi reorganizada e recebeu o acréscimo de livros na área ambiental em seu acervo. Foram entregues também computador, impressora, vídeos, televisão, aparelho de DVD, nobreak, projetor multimídia e  mobiliário da biblioteca (cadeiras, mesas, estantes, bibliocanto e caixa bibliográfica). A SEMA foi o agente do Governo Estadual que realizou a implementação, na gestão do então Secretário SEMA (Antonio Farias), sendo o Gerente do NIDA/SEMA (Renato Brasiliense) e o idealizador do projeto (Paulo Figueira).
Funcionários da SEMA: Rogério (NIDA), Manoel (Motorista),
Nelziana (NIDA) e Aline (NIDA).

Maria do Socorro (colaboradora na organização)

No acervo encontramos:
- Livros didáticos
- Livros sobre meio ambiente
- Literatura (romances, contos, ficção, etc)
- Obras de referência (enciclopédia, dicionário)
- Vídeos
 
Esta é a Biblioteca EFAC, mais um centro de apoio ao estudo e pesquisa no Amapá!!

Fontes para essa postagem:

- Movimento EFA: realidade educacional no meio rural do Amapá (RAEFAP/2002)

- Cultura, Identidade e Religiosidade: As representações simbólicas da dança do Sairé no Distrito do Carvão (Rodrigo Monteiro / Riomar Câmara)

- Mazagão: realidades que devem ser conhecidas (IEPA/2005)

Todos esses referenciais estão disponíveis para consulta na Biblioteca SEMA em Macapá.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

REBIO Parazinho (Parte 2 - Vídeo do Projeto Q-AMA)


Vídeo com imagens da Reserva Biológica do Parazinho e do Projeto Q-Ama. É uma montagem de fotos mostrando a reserva, um pouco da fauna, flora e o importante Projeto Quelônios da Amazônia. A REBIO Parazinho localiza-se no Arquipélago do Bailique (Amapá - Brasil). O vídeo foi elaborado pela SEMA-AP (2007) e tem a duração de 4 minutos.
Imagens do vídeo.
 
"A civilização de um povo se avalia pela forma que seus animais são tratados."
(Humboldt)
Está disponível no acervo da
Veja também:

REBIO Parazinho (Parte 1 - Introdução)

A Reserva Biológica do Parazinho tem em seus objetivos a preservação, proteção integral e permanente do ecossistema e dos recursos naturais, sendo vedadas a caça, coleta ou introdução de espécies de flora e fauna silvestres/domésticas (ressalvadas as atividades científicas, culturais e educacionais).
 Mapa da REBIO Prazinho (SEMA-AP 2008)
Esta pequena ilha costeira vem sofrendo influência das marés, o que atribui-lhe características de períodos inundáveis. Apresenta formações vegetais típicas da Bacia Amazônica, como manguezais e campos inundáveis

Mapa SEMA-AP - 2005
A ilha faz parte do Arquipélago do Bailique e, por ser uma unidade de proteção integral e ponto de desova, desenvolve-se, há mais de 20 anos, um importante projeto de proteção de quelônios chamado Projeto Q-AMA (Quelônios da Amazônia).
Com o trabalho de proteção realizado em parceria com as comunidades locais, foi possível devolver à natureza, até 2007, mais de 70.000 filhotes da espécie Podocnemis expansa (Tartaruga da Amazônia), que procuram as praias da reserva para desovarem.



      
 Cartaz SEMA-AP sobre o Projeto Q-Ama (2005)
Soltura de quelônios (Fotos: Dimitrius Gabriel / Arilson Teixeira)
Mais informações sobre a REBIO PARAZINHO podem ser obtidas na  
Biblioteca Ambiental da SEMA em Macapá.

Veja Também: