O Fenômeno natural da Pororoca é um dos espetáculos mais edificantes da natureza, que conjuga beleza e violência no encontro das águas do mar com as águas do rio Araguari. Conceitualmente, a pororoca - "grande estrondo" na língua indígena - é uma onda que ocorre em épocas de grandes marés oceânicas. Tais ondas de água doce formam-se em rios e baías pouco profundos, onde existe uma grande variedade entre a maré alta e a maré baixa, com maior propensão de massa líquida dos oceanos; força que na Amazônia é percebida, calculadamente, há mais de mil quilômetros. A Pororoca prenuncia a enchente. Alguns minutos antes de chegar, há uma calmaria, um momento de silêncio.
As aves se aquietam, até o vento parar de soprar. Esse momento é quebrado por um barulho ensurdecedor. Ao longe, no horizonte, uma gigantesca onda de água avança rio acima destruindo tudo o que encontra pelo caminho. Pedaços de terra são arrancados das margens e árvores se curvam sendo derrubadas. No final do espetáculo, ouve-se um som parecido com o de marolas chegando à praia e tudo volta ao normal. As águas oceânicas, que avançam rio adentro, formam uma muralha que pode atingir até seis metros de altura com algumas dezenas de metros de comprimento que se movem rio acima com uma velocidade de 30 km/h. Assim que ela passa, formam-se ondas menores, os "banzeiros", que violentamente morrem nas praias.
Em nenhum lugar do mundo, no entanto, o fenômeno é tão intenso como no litoral do Estado do Amapá. Ocorre com maior intensidade nos meses de janeiro a maior na "boca" do Araguari, Município de Cutias. É, sem dúvida, um dos atrativos turísticos mais expressivos que, embora temível, torna-se um espetáculo admirável por todos que a contemplam. Diferente do mar a Pororoca não é apenas a energia do vento tranformada numa onda. Carregando a força de uma maré, ela é como um degrau de água, quando passa, o nível do rio sobe. Para os surfistas, a onda mais longa do mundo é um sonho, pois o fenômeno traz o medo misturado à sensação de desafio. Além de muita adrenalina, o Surf na Pororoca oferece um contato íntimo com a natureza considerando que, o ar é o mais puro do planeta. (Fonte: Panfleto do Ministério do Turismo)
Fotos: ap.gov.br / Bruno Alves
As aves se aquietam, até o vento parar de soprar. Esse momento é quebrado por um barulho ensurdecedor. Ao longe, no horizonte, uma gigantesca onda de água avança rio acima destruindo tudo o que encontra pelo caminho. Pedaços de terra são arrancados das margens e árvores se curvam sendo derrubadas. No final do espetáculo, ouve-se um som parecido com o de marolas chegando à praia e tudo volta ao normal. As águas oceânicas, que avançam rio adentro, formam uma muralha que pode atingir até seis metros de altura com algumas dezenas de metros de comprimento que se movem rio acima com uma velocidade de 30 km/h. Assim que ela passa, formam-se ondas menores, os "banzeiros", que violentamente morrem nas praias.
Em nenhum lugar do mundo, no entanto, o fenômeno é tão intenso como no litoral do Estado do Amapá. Ocorre com maior intensidade nos meses de janeiro a maior na "boca" do Araguari, Município de Cutias. É, sem dúvida, um dos atrativos turísticos mais expressivos que, embora temível, torna-se um espetáculo admirável por todos que a contemplam. Diferente do mar a Pororoca não é apenas a energia do vento tranformada numa onda. Carregando a força de uma maré, ela é como um degrau de água, quando passa, o nível do rio sobe. Para os surfistas, a onda mais longa do mundo é um sonho, pois o fenômeno traz o medo misturado à sensação de desafio. Além de muita adrenalina, o Surf na Pororoca oferece um contato íntimo com a natureza considerando que, o ar é o mais puro do planeta. (Fonte: Panfleto do Ministério do Turismo)
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