Em um cantinho especial do Brasil, este lugar bonito e rico em cultura! Agradeço a Deus por tudo que vivo aqui e peço que ilumine e abençoe sempre essa terra. O meu lugar, minha terra, meu lar!
As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Ministério de Louvor Cantares (Rei Meu)
REI MEU
(Música de Aline Barros)
(Música de Aline Barros)
Toda Terra está cheia da Tua Glória
Os céus declaram a Tua grandeza, Rei meu e Deus meu
Eu nasci pra Te adorar e o teu nome proclamar
Quero ser um instrumento Teu, Rei meu e Deus meu
Os céus declaram a Tua grandeza, Rei meu e Deus meu
Eu nasci pra Te adorar e o teu nome proclamar
Quero ser um instrumento Teu, Rei meu e Deus meu
Deus me chamou, eu disse: eis-me aqui
Vou Te adorar
O meu Prazer é Te servir
Não consigo mais viver um segundo sem Te ter
Meu coração precisa mais de Ti, Rei meu e Deus meu
Meu desejo é estar aos Teus pés e Te adorar
A minha vida está em tuas mãos, Rei meu e Deus meu
Meu coração precisa mais de Ti, Rei meu e Deus meu
Meu desejo é estar aos Teus pés e Te adorar
A minha vida está em tuas mãos, Rei meu e Deus meu
A Tua vontade é o que eu mais quero
Cumpre em mim o Teu querer
A Tua vontade é o que eu mais quero
Cumpre em mim o Teu querer
Cumpre em mim o Teu querer
A Tua vontade é o que eu mais quero
Cumpre em mim o Teu querer
No Amapá existem também muitos evangélicos e jovens
talentosos na música. O Ministério de Louvor Cantares surgiu em 2005 com
o propósito maior de louvar e pregar o amor, compaixão e justiça de
Deus. No vídeo uma apresentação no Verão Gospel 2010 em Macapá. Mais
informações desse grupo em ministeriodelouvorcantares.weebly.com
Uma juventude bonita e talentosa envolvida nesse propósito
de louvor e evangelização!
de louvor e evangelização!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
BIBLIOTECAS: A Biblioteca Ambiental de Ferreira Gomes

A SEMA desenvolve um importante projeto de Bibliotecas Ambientais nos Municípios, surgido da parceria entre as Prefeituras, Governo Estadual e instituições afins. O objetivo é dar condições técnicas para que os municípios promovam sua gestão ambiental, em especial sua política de educação ambiental, além de dar suporte à classe estudantil, professores e comunidade em geral na pesquisa ambiental.
Em 2010 foi realizada a implementação e reinauguração da Biblioteca Ambiental de Ferreira Gomes, segundo solicitação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (tendo como Secretário Wanderlei Mira Rabelo).
![]() |
A Biblioteca foi instalada na sede nova da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), em reforma. |
...Sempre muito trabalho!!!
Egdar e Nelsiana.
Esta é a Biblioteca Ambiental do Município
de Ferreira Gomes.
![]() |
Registro aqui este bonito monumento encontrado na cidade, às margens do Araguari. Lembrança do Livro Eterno.... Melhor e essencial Biblioteca a todos os seres humanos!!!! |
quinta-feira, 23 de junho de 2011
LENDAS - Juro que vi - O Boto
Um desenho com uma estória do boto. Essa animação é legal pois não tem diálogos, há professores que usam no ensino especial. Fazem parte dessa série também ("Juro que vi"): O Curupira, Matinta Perera, Iara e O Saci.
Animação produzida pela MULTIRIO, vencedorora de várias prêmios (como o ANIMA MUNDI 2005), com a direção de Humberto Avelar e a narração de Regina Casé.
As lendas oferecem um campo de estudo sempre muito válido na introdução à literatura. Assim foi comigo. Há os que falam de "alienação", mas tem que se ver os objetivos e causas por que se descrevem.
terça-feira, 21 de junho de 2011
HISTÓRIAS DA VÓ NIKITA: Castelos em Macapá...
O destino e suas faces!
Acreditamos em tantas coisas... Sonhamos em alcançar o que nos faça felizes, buscamos e nos empenhamos na caminhada. Nossa história vai se construindo nesta lida diária e, muitas vezes, nem percebemos que de coisas simples e, às vezes, corriqueiras, novos caminhos vão surgindo, uma história vai se iniciando e a gente vai conhecendo uma face nova do destino. Os sonhos podem ser grandes, maiores, porém, são os desígnios de Deus! Cabendo a nós, envolvidos em mil nuances diante destas portas que se abrem, com ou sem nossa vontade, caminhar firmes, aprendendo, transformando, construindo e sempre optando pelas boas coisas.
Foi um simples evento que determinou a vinda de minha avó Ana para cá, dando continuidade à construção de sua família: os Ferreira-Castelo do bairro do Trem em Macapá, outrora, ribeirinhos lá nas bandas do Jacarezinho, tantas gerações seguidas e muitos anos atrás.
Acreditamos em tantas coisas... Sonhamos em alcançar o que nos faça felizes, buscamos e nos empenhamos na caminhada. Nossa história vai se construindo nesta lida diária e, muitas vezes, nem percebemos que de coisas simples e, às vezes, corriqueiras, novos caminhos vão surgindo, uma história vai se iniciando e a gente vai conhecendo uma face nova do destino. Os sonhos podem ser grandes, maiores, porém, são os desígnios de Deus! Cabendo a nós, envolvidos em mil nuances diante destas portas que se abrem, com ou sem nossa vontade, caminhar firmes, aprendendo, transformando, construindo e sempre optando pelas boas coisas.
![]() |
"Palafita" - Foto de Nil Muniz |
São lembranças da Vó Nikita todos os acontecimentos aqui presentes. Rotineiros também na época de sua bisavó Ana e avó Tereza (essa é a culpada do apelido que minha avó nunca gostou e que vou retratando aqui).
"Palafita" - Tela de Manuel Fernando Croskey |
Esse é o casal que vivia às margens do Jacarezinho, meus bisavós maternos, em um barracão muito simples e tão escondido naquelas curvas do rio. Testemunhas e personagens dessas histórias que estou a lhes contar.
![]() |
"Amazônia" - Tela de Cecília Queiroz |
![]() |
"Barracão" - Desenho de Rogério Castelo |
Nesse contexto que vivia Alexandre, esse ribeirinho bravo em lutar pelos seus. Foi seringueiro, "soldado da borracha", num tempo em que o mundo explodia na crueldade da guerra. A borracha tinha valor e, como ele, muitos homens entravam nas matas para colher o látex. Todo dia a rotina. Pegava seu facão e cedinho estava em busca das árvores. Riscava mais de cem, deixando a seiva cair no cadilho. No caminho inverso, ia recolhendo no balde o que tinha escorrido. Muito trabalho... Quando terminava soava a sapopema ao longe, avisando para os seus de sua vinda. Ana, uma de suas filhas (minha avó), corria a preparar-lhe o café com farinha e, junto com os irmãos, acendia o braseiro para a borracha. Do que era colhido formavam umas bolas e todo final de semana vendiam. Tantos dias como esse... Isso durou enquanto Alexandre tinha as vistas. O destino mostrou mais uma face difícil e tirou-lhe da condição de provedor da família, passando a ser cuidado por sua esposa Marieta e filhos.
Seringueiros (respectivamente, ilustração do Pará Histórico e desenho de Percy Lau)
O que o sofrimento não destrói, fortalece, e de forças em Deus que Alexandre sobrevivia com sua família nas margens do Jacarezinho, rio no grandioso Estado do Pará.
Fui testemunha de sua fé, todo dia fazia orações em vários momentos. Quando passou uns dias em casa, preparava-lhe um pequeno oratório e o conduzia até lá. Não o vi falhar ou faltar com o ânimo nisso.
Alexandre deu seu adeus no ano de 1984, muito debilitado, mas sempre contínuo na fé. Em sua história muitos fatos que sempre gostei de ouvir e me por a imaginar.
![]() |
"Sapopema" - Foto de biblioteca.ibge.gov.br |
Conta-se que certa vez em que estava sozinho no trapiche em frente ao barracão, lá no lendário Jacarezinho, ouviu um barulho no matagal próximo, estalos de pau quebrando. Aguçou os ouvidos e percebeu vir em sua direção passos rápidos e pesados. As tábuas do trapiche rangeram ante o peso das passadas apressadas, seguidas de uma respiração profunda e muito sonora a cercar-lhe. Seja o que fosse não respodia às perguntas feitas e ouvia-se apenas aquela respiração cansada e puxada rodeando-lhe sem dizer-lhe palavra. Seu corpo arrepiou-se com o frio sentido, indícios do medo, mas sua fé foi sua força e com atitude de oração afastou aquilo dali.
Todos daquele barracão cresceram como homens e mulheres fortes. As circunstâncias fizeram de todos caboclos "virados". Todos os ofícios eram desempenhados. Alexandre formou uma família de trabalhadores e não faltou a manutenção em seu lar quando suas vistas se foram. Seus filhos eram Nilzinho (Sebastião), Lóla (Maria Vitória), Ana, Mundinha (Raimunda), Raimundo (Badat) e Lourival.
Os ofícios da vida ribeirinha foram aprendidos. Só não lhes foi dada a oportunidade de estudo quando crianças e adolescentes. Nos fenômenos naturais quanto desconhecimento... Foi numa situação engraçada que viram o eclipse lunar pela pimeira vez. Quando a lua começou a ficar vermelha, Alexandre chamou a filharada e começaram a rezar no trapiche... até que tudo voltou ao normal!! Só depois que explicaram-lhe o fenômeno. E o eclipse solar... Ah! esse foi uma verdadeira lenda. Os seringueiros na mata viram aquele dia claro começar a fechar estranhamente. Chuva? No regresso para casa anoiteceu repentinamente. As galinhas e jacamins estavam todas recolhidas ao puleiro e árvores altas... em plena manhã, com aquela noite misteriosa. As sapopemas ecoaram ao longe, eram os caboclos perdidos na mata, sem poronga e sem visão de nada. Da casa batiam as panelas e paus para tentar orientar o caminho. Tão repentina quanto começou, foi o fim daquela breve noite. As aves desceram ao terreiro e tudo voltou ao normal... fora o susto.
Voltemos nossa atenção para Ana. Daquela geração é a última e dela passo a narrar daqui para frente.....
continua .....
segunda-feira, 20 de junho de 2011
A Flor e o Beija-flor (Zé Miguel e Ana Ariel)
A Flor e o Beija Flor
(Zé Miguel / Joãozinho Gomes)
Que maneira de chegar
Justo na roseira
Cujas rosas vou beijar
Antes das abelhas
Sem querer me envolver com teu perfume
Sem querer nos espinhos me arranhar
Vou voar e colher o teu açúcar
Sem poder pelo menos te tocar
Tu não desabrochou pra mim
Maravilha da flor que espera
Beijo do beija-flor quisera
Simplesmente tocar o teu botão.
Que maneira de chegar
Justo na roseira
Cujas rosas vou beijar
Antes das abelhas
Sem querer me envolver com teu perfume
Sem querer nos espinhos me arranhar
Vou voar e colher o teu açúcar
Sem poder pelo menos te tocar
Tu não desabrochou pra mim
Maravilha da flor que espera
Beijo do beija-flor quisera
Simplesmente tocar o teu botão.
domingo, 19 de junho de 2011
A Biblioteca SESC / CENTRO em Macapá (Biblioteca Nunes Pereira)
O SESC é uma entidade, voltada ao comerciário e sociedade em geral, que atua nas áreas da educação, saúde, lazer, cultura e assistência.
Reconhecidamente, desde sua criação em 1946 (Decreto-Lei Nº 9.853), vem promovendo diversos eventos que permitem o acesso a cultura e assistência social em diferentes níveis. Isso tem sido realizado através de seus projetos e programas, sendo exemplos disso o Odonto/SESC, Mesa Brasil/SESC, Biblio/SESC, entre outros.
![]() |
Os projetos e programas do SESC objetivam a promoção da melhoria da qualidade de vida. |
A entidade mantem base em todas as capitais estaduais e sua implantação no Estado do Amapá ocorreu no ano de 1977.
Quando tratamos de acervo bibliográfico, o SESC é uma das entidades que mantem uma das maiores rede de bibliotecas no país. Além das bibliotecas instaladas, apresenta também um importante projeto de biblioteca volante (Biblio/SESC), permitindo ao cidadão de bairros e comunidades afastadas (principalmente crianças e adolescentes) o acesso à leitura. Os detalhes sobre as bibliotecas volante serão tratados em outro momento.
Em Macapá temos duas Bibliotecas SESC, sendo uma delas a Biblioteca SESC/Centro Nunes Pereira.
![]() |
Eis a Biblioteca SESC/CENTRO Manoel Nunes Pereira, instalada no andar superior deste edifício. No térreo encontramos um restaurante e o Projeto Botequim.
|
![]() |
A localização é na Av. Padre Júlio Maria Lombard (esquina com a Rua General Rondon), Nº 2009 - Bairro Central, em Macapá - AP.
|
Horário de funcionamento: 9h às 18h, com os serviços de consulta, pesquisa, cadastro (comerciários) para empréstimo e devolução de livros.
Entre romances, contos, poesia, livros, folhetos, história, biologia, ciências, enciclopédias, dicionários e outros, ENCONTRAMOS NO ACERVO:
- Literatura Estrangeira
- Literatura Brasileira
- Literatura Amapaense
- Livros Didáticos
- Hemeroteca (Recortes de Jornais)
- Periódicos (Revistas e Jornais)
Quanto conhecimento,
quanta história,
quanta vida,
se revelando
nesses corredores
nas páginas dos livros....
Encontramos publicações em temas variados.
![]() |
Espaço para a Literatura Amapaense. |
![]() |
Paisagem literária... |
![]() |
Uma boa coleção sobre pensadores... Algumas destas obras não são encontradas facilmente! |
![]() |
Periódicos da biblioteca. |
Jornais e livros diversos.
![]() |
José Clementino (parceiro de andanças pelas bibliotecas). |
![]() |
Na HEMEROTECA (recortes diversos) encontramos textos sobre os municípos, bairros, cultura, saúde, ICOMI, etc. Documentos que sempre resgatam um pouco da história deste Estado.
|
![]() |
Este é o Luís, funcionário da Biblioteca SESC/Centro. |
Psicologia também tem seu espaço.
Aqui, Elcy Cardoso, responsável pela biblioteca (2011). O acervo recebe também a assistência técnica e gerenciamento de Bernadeth
(Bibliotecária do SESC em Macapá).
(Bibliotecária do SESC em Macapá).
![]() |
Uma boa surpresa! Encontrei este livro que foi leitura obrigatória no vestibular que fiz... No século passado, em um tão remoto 1992..... "A sombra dos castanhais", de Laises do Amparo Braga. |
![]() |
Sala de leitura. |
![]() |
Estacionamento das bikes. |
![]() |
Informativo da Biblioteca SESC/Centro |
![]() |
Esta é a Biblioteca SESC/Centro em Macapá. Mais uma boa opção para estudo e acesso a leitura para a sociedade amapaense. |
Agradecemos a atenção e recepção dada aos técnicos da Biblioteca SEMA (Rogério Castelo & José Clementino) por Elcy Cardoso, Luís, Bernadeth e Michele Lobo (funcionários do SESC), no acesso às informações e acervo, para a realização desta postagem.
Assinar:
Postagens (Atom)