As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Imagens da Bacia de Acumulação no Canal do Beirol (2013)

Vídeo elaborado por Aline Pinheiro (Ciências Ambientais/UNIFAP) e Rogério Castelo, sobre a bacia de acumulação no Canal do Beirol. Recentemente (julho/2013) recebeu uma limpeza através da prefeitura, havendo a retirada total da vegetação (formada principalmente por aguapés e aningal). 

A bacia em 2012 (Foto: Rogério Castelo)
Limpeza semelhante a esta não ocorria há muitos anos e isto, de certa forma, induziu muitas pessoas a acreditar que a medida foi o suficiente, em ânimos mais exaltados, para classificar a área como um novo ponto turístico. 
A bacia em 2013 (Foto: Rogério Castelo)
Confrontando teoria e prática, são necessárias muitas ações ainda para as boas condições na bacia. 
Limpeza da bacia em julho/2013 (Foto: Rogério Castelo)
Tão necessária quanto a limpeza e drenagem, é também a construção de um muro de proteção, a retirada do lixo (vemos a formação de lixeiras viciadas no momento), a solução à questão de despejo de esgoto doméstico, a sensibilização da população com as práticas de educação ambiental e a construção de calçadas.

...Deveria ter placa sobre a água contaminada...

Foto: Jornal Diário Do Amapá

(Foto: Rogério Castelo)
Possibilidades além do alcance da administração pública? Estão lá para isso... 
Trabalhos de terraplanagem no Canal do Beirol em 1984
Fonte: SEINF - Acervo da Biblioteca SEMA
Esse canal começou a ser construído na década de 80 e até hoje permanece inacabado... 
Foto: Aline Pinheiro
 A bacia e sua situação atual (Foto: Rogério Castelo)
...Semelhante ao que vemos. Não desmerecemos nada, mas, como cidadãos, não estamos alheios às medidas satisfatórias. Precisamos e queremos isso para o canal.

"A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos."

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Macapá e suas ruas (Av Coaracy Nunes) - Parte 2

Seguindo a proposta de fotografar as ruas de Macapá, aí estão mais algumas imagens da Av Coaracy Nunes. Registrei estas no início de agosto e esperava somar com outras imagens aéreas da avenida no trecho comercial. Objetivo nem sempre possível de alcançar (é muito frustrante não conseguir registrar vendo algumas possibilidades tão boas...). Mas, enfim, vou fotografando o que for viável, como contribuição inspirada nas fotos antigas da cidade, que hoje são muito importantes para o estudo e ilustração da história (julgue você se afinal são de alguma importância estas imagens)

Trecho pós-cruzamento com a Rua Odilardo Silva, no Centro.
Trecho pós-cruzamento com a Rua Odilardo Silva (imagem aproximada).
Trecho antes do cruzamento com a Rua Odilardo Silva.
O Sr Aloisio Cantuária me passou algumas informações de cunho histórico (via facebook) que resolvi compartilhar. Veja aí as informações: 
"Antes da denominação atual, a via recebia o nome de Avenida Aires Chichorro. Aires de Sousa Chichorro foi capitão-mor (um administrador colonial português) da Capitania do Grão-Pará nos seguintes períodos: de 9 de novembro de 1638 a abril de 1639, de 10 de janeiro de 1648 a julho de 1649, de junho de 1650 a 1652, e de 9 de setembro de 1654 a dezembro de 1655." (Fonte: Wikipedia). 

"Aires Chichorro foi também contemporâneo do capitão Pedro Baião e Feliciano Coelho (sobrinho de Mendonça Furtado) na luta pela posse da região de Macapá contra ingleses e franceses, antes da fundação da Fortaleza de São José.

"Lembro de, ainda garoto, ter visto a placa com esses nome, grafado como Ayres Chichorro, na parede de um estabelecimento comercial localizado na esquina da rua Cândido Mendes com a avenida Coracy Nunes (onde já funcionou a Casa Beiruth N'América). A prefeitura mudou (desconheço a data) a denominação da avenida no embalo das homenagens feitas ao deputado Coaracy Nunes, morto em acidente aéreo em 1958."
O cruzamento com a Rua Odilardo Silva.
Trecho pós-cruzamento com a Rua Eliezer Levy, onde está localizado o Hotel Rio Mar
(Registrei algumas imagens aéreas nesse prédio, veja no link ao final da postagem)
Trecho pós-cruzamento com a Rua General Rondon.
Trecho pós-cruzamento com a Rua General Rondon.
(Dá para perceber edificações em verticalização no Centro)
 
... E mais uma vez o início da avenida, na interceptação com a Rua Binga Uchôa.
Dá para imaginar que, até próximo a este baluarte, se estendeu em décadas passadas a Doca da Fortaleza! Conheço até história de menino que foi ferroado por arraia nesse ponto (leia-se um de meus tios). Banalidades... Banalidades... Mas que não dispenso de ir divagando!!!! Ara! Tudo se soma em minha mente na visualização de uma Macapá de outrora...
 Macapá que amo, conhecedor de seus pontos positivos e negativos, 
onde vivo e que quero conhecer cada vez mais!

Te conto e mostro depois algo mais 
do que for fotografando e descobrindo!

Veja também:

sábado, 7 de setembro de 2013

Lembrando um distante 7 de Setembro, em Serra do Navio

Nossa atenção deve estar sempre atenta ao presente: construindo, sendo feliz e plantando boas sementes para o futuro. Disso resultam coisas que ficam marcadas em nossa história como bons e felizes momentos, que também são edificantes em períodos de introspecção ao renovar forças em reflexões ou inspirações. É o que me acontece quando vejo antigas fotos do meu tempo de estudante em Serra do Navio... Saudosas lembranças que resolvi compartilhar um pouquinho. Coisas de menino, estudante naquela vila no final dos anos setenta e início dos anos oitenta. Fui feliz naquele local e essa nostalgia é sempre muito agradável e vivificante. Afinal, como dizem: Recordar é viver!!

No pré-escolar...
Ih!! Olha o sujeito aí... Sempre sério!!! Esse foi um período muito bonito em minha vida. Estava no pré-escolar, naquela turma do short vermelho. Na real, aquela escola proporcionava uma educação de primeira, o aluno já chegava na 1ª série escrevendo e também dominando as operações básicas na matemática. Os laços de amizade eram grandes, pois todos eram vizinhos e as turmas continuavam quase sempre com os mesmos alunos. Lembro de aventuras em que me metia na hora do recreio (que intervalo que nada, isso era para os mais velhos). Havia um parquinho na escola, onde fazia minhas estrepolias, e ficava a namorar as meninas em meus primeiros ensaios platônicos. Ah! Que graça era ver a Roberta, a Leonor ou a Patrícia... E outras igualmente bonitas! (Não... mais apaixonado!).
Foto ilustrativa da área de recreação na escola. Retirei do Relatório "O Manganês do Amapá", da ICOMI/1973. A imagem parece ser mais antiga que o ano referenciado.
Na 1ª série...
Lembro de uma bambuzal na escola, playground para a garotada, onde fazíamos duelos tipo capa e espada, inspirados nos mosqueteiros e zorro dos livrinhos, revistinhas e filmes... ou ainda no Pedrinho do Sítio do Pica-Pau-Amarelo, sucesso exibido nas sessões televisivas no Manganês Clube ao final das tardes.  Uma lembrança viva que tenho também, de quando estudei até a 3ª série, era o pique que a molecada dava até suas casas na hora do recreio, para dar aquela merendada...
Fotos retiradas da net. Entenda ou não quem quiser. São fragmentos de lembranças.
Eu morava perto, na BC-8, e era rápida minha saída da escola no recreio. Mas tinha colega que corria para bem mais longe, retornando, às vezes, com uma folha pendurada no elástico do short... Era a famigerada dor de veado! Os que não faziam isso, tinham suas lancheiras recheadas e ainda era possível comprar umas roscas doces no pátio do colégio. Lembro dessa época a cada vez que vejo esses doces em uma padaria...

Para não ficar só em minhas palavras, olha aí uma turma de garotos nos anos 70... Quem sabe testemunhas do que digo e assim não fico nessas banalidades aqui sozinho... É tudo verdade verdadeira!!!!
Situando: Essa foto é de 1977, no aniversário de 7 anos de minha irmã (no centro), quando morávamos na BC-10. Aí tem colegas de escola, familiares e vizinhos. A propósito, mas quem será esse confiado fazendo graça levantando a perna? Ih! Isso acabou em bronca da mãe pela minha falta de compostura... Havia combinado com um colega fazer uma palhaçada na hora da foto... Eu ali, atípico, e ele fazendo careta mais atrás... Como se vê hoje, um gracejo e mico bem pior que o meu!!!!
Enfim!!! Só me apegar às lembranças que acabo viajando muito... Vamos a algumas fotos de um 7 de setembro na Serra do Navio, objetivo até então dessa postagem...
Um dois, feijão com arroz... Abram alas para o pelotão da Educação Física (1980). Lá vem a turma, já nos arredores do campo de futebol, desfilando garbosamente no 7 de setembro. Olha aí, sou o 4º da fila do meio! Leia-se o desengonçado Rogério Castelo! O desfile era um momento único, feito com orgulho, e todo mundo preparava uma beca nova para isso. O evento cívico não se resumia ao desfile. Havia a semana comemorativa na escola, com direito a uma apresentação da banda de músicos da PM, que vinha até a Serra do Navio especialmente para isso. A escola era ornamentada, havia um lanche especial para ser distribuído e a garotada tinha a oportunidade de conhecer e curtir a apresentação dos músicos... E estava todo mundo afiado no Hino Nacional... pelo menos no refrão. Daí era só acompanhar a professora e ir lembrando!!!
Esse foi o momento que havíamos passado em frente ao restaurante e alojamentos, em direção ao estádio. O trajeto era o seguinte: a concentração era em frente a escola e (tarãrã-tararã- tararããã... Égua meu! A banda era contagiante e todo mundo já ficava com aquele formigamento e afobação nos pés para sair na pátria amada). Aí então os estudantes desciam a rua em frente ao cinema, contornavam nos limites próximos da Vila Intermediária e desciam pela rua principal em direção ao estádio. Tinha uma ladeirona na descida ao campo, mas os pelotões estavam bem ensaiados, descendo e contornando o campo para se concentrar bem no centro, na maior pavulagem se exibindo. Os pais estavam todos ali só na corujice.
Aqui em outro momento, talvez em 1981, já na concentração no campo. Estou dessa vez de branco, que nem um médico, meu sonho de formatura na época... Aliás, meu pai me nomeou em homenagem a um médico residente muito competente  na Vila Amazonas e Serra... Poxa vida! Sou péssimo em guardar nomes e fisionomias, porém, me arrisco a dizer que entre os alunos vejo a professora Lídia! Como se vê, a produção para os desfiles costumava ser caprichada nos figurinos temáticos. Era o período de ouro para as costureiras (além do carnaval) com as muitas encomendas. Também ótimo período para o Cinturinha, armarinho local, que talvez tivesse um pré-contato com a escola para a disponibilização do material (estou divagando...).
E aí vem um pelotão do pré-escolar, em 1980. Aí vem o meu irmão Rogerson também (quase no centro da foto, tocando o prato na bandinha da turma). A senhora que aparece na frente parece ser a professora Regina.
Falando na banda verdadeira... Eu gostava de vê-la e até acompanhava os ensaios pelas ruas (mas também, para um pequeno e platônico sonhador, gostava de ver as evoluções daquelas moças que iam na frente puxando... Tão bonitas! Tão bonitas! Naquelas apresentações tão cativantes...). Era realmente muito bonito e, entre aquelas moças, havia uma que recordo o nome como Jandira... Ai! Ai! Aquelas bailarinas... Desfilaria todo dia só para vê-las...
Mais duas de meu irmão, já em 1981, o último da fileira em amarelo, reluzindo simbolicamente a riqueza da pátria. Riqueza que hoje deveria refletir em melhores condições para o povo, traduzindo também veracidade nas manifestações, que eram muito acima de meras formalidades... como acontecia com o povo ali em Serra do Navio.
Tá, tá-rá-rã, tá-rá-rá, tá-rá-rã, tá-rá-rá, tá-rá-rã, tá-rá-rá, Tumm!
Tá, tá-rá-rã, tá-rá-rá, tá-rá-rã, tá-rá-rá, tá-rá-rã, tá-rá-rá, Tumm!
 Leia-se como legenda, também, as informações da foto anterior.
Agora uma homenagem a minha irmã Inara (com a cesta), garbosamente representando a cultura popular em seu pelotão, lá nos idos de 1980.
Essa é uma foto mais antiga, talvez 1976, em que minha irmã está na concentração no campo (a primeira da esquerda após um menino). É uma foto bem anos setenta. Olha só o charme no naipe da professora mais atrás!
Lembrando o 7 de setembro na Serra do Navio, misturando lembranças com fotos de família, mais uma homenagem. Desta vez à minha irmã caçula Imara! Muito menina ainda e que não teve o privilégio e oportunidade de desfilar naqueles idos de mais de três décadas na Serra. Mas nos presenteia com essas fotos que tirou ao lado de pelotões de turmas do jardim e pré-escolar (1980). Vemos o cuidado na temática e figurinos, apresentando personagens da literatura infantil. Caramba! Hoje as crianças conhecem muita coisa da televisão e mídia, não estou desmerecendo nada, mas naquela época havia um encanto pelos personagens dos livros. Como os que vemos na foto: Soldadinho de Chumbo, a Bailarina, Branca de Neve e sua trupe...
 ... Chapeuzinho Vermelho (Olha minha mãe Alzira próxima à filhota!)....
Ah... O trajeto das criancinhas era facilitado e iam direto ao estádio saindo da escola.
... Dom Ratão e Dona Baratinha (Poxa vida! Essa historinha sempre me soava com tristeza, que nem a do Soldadinho de Chumbo)...
 ... e ainda Cinderela e sua turma. Todos desfilaram naquele dia em Serra do Navio.
Mas não era algo só dos estudantes da Serra não! Desfilavam também os escoteiros e estudantes da Escola do Cachaço. O desfile terminava com a apresentação dos bombeiros. Meu pai foi um deles (o terceiro da esquerda para a direita), o famoso Cara-de-Macaco ou Osvaldo. Nesse momento eles faziam uma apresentação na frente da administração, coisa de rotina nos desfiles antes de descerem para o campo.
Vinham naqueles carros invocados. Algumas vezes até esguichavam água no público, que era só euforia. Esse foi o momento final no desfile em 1980. Aí, era voltar para casa para saborear os almoços especiais. Um regalo final ao público era a abertura da piscina para todo mundo. Muita gente se jogava ali com roupa e tudo! Eu fui um desses mais de uma vez... mesmo nem sabendo nadar na época. Mas, no entusiasmo... 

No entusiasmo e beleza como dos belos e edificantes desfiles, que recordo hoje com enormes saudades. Ocorridos há mais de trinta anos, na minha querida, e hoje desfigurada e mítica, Serra do Navio!!!

GRAÇAS A DEUS POR TUDO!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Imagens de Laranjal do Jari

Algumas imagens do município de Laranjal do Jari, cedidas por Rosa Dalva. 
Relato e impressões de uma rápida viagem
(Mano! Bora rapidola no Jari!?) 
BR-156, trecho sul, em direção à Laranjal do Jari
A BR-156 é uma rodovia federal caracterizada como a espinha dorsal no Amapá, perpassando por 11 dos 16 municípios, de Laranjal do Jari ao Oiapoque. 
BR-156, trecho sul, em direção à Laranjal do Jari
Tem grande importância para a expansão econômica e mobilização populacional, porém, numa dicotomia duradoura desde os anos de 1940 - início de sua construção - permanece com trechos sem pavimentação e com as mesmas dificuldades hoje sexagenárias.
BR-156, trecho sul, em direção à Laranjal do Jari
O trecho sul (Macapá-Laranjal do Jari) tem pouco mais de 250 km e, nas melhores condições, pode ser percorrido de 4 a 5 horas - 10 ou mais em condições não favoráveis, diga-se período de chuvas. Recentemente recebeu melhorias para a condição de tráfego (nivelamento, aterramento, eliminação de curvas e ampliação na área de floresta), havendo compromisso assumido para o asfaltamento. Amém!? O tempo dirá...
(Fonte: jarinews.wordpress.com)
Ainda não experimentei de fato a rodovia, essas informações foram baseadas na mídia e em relatos de amigos. Nessa viagem estou de carona nas lentes da estimada Rosa Dalva.
 
 
...Passando por formações de cerrado (não sou botânico, releve eventuais enganos). No Amapá esse ecossistema abrange 6,5% do espaço e, complementando a paisagem, destacam-se as matas de galerias que acompanham os cursos d'água, as ilhas de matas e as veredas de buritis ao longo dos corredores hidromorfizados (úh sumano, significa com presença de água!). Fonte: SEMA.
 
...Passando pela área de Floresta na RESEX do Cajari. Nas imagens não dá para ver, mas é uma região de castanhais. Um entrave referenciado sempre nas esferas governamentais para a morosidade em melhorias na rodovia é que representa  uma via de acesso dentro de uma unidade de conservação cujo formato e dimensões são definidos pelos aspectos históricos, culturais e naturais a serem protegidos (...burocracia). Agora ampliaram um pouco mais a via, preservando-se ao máximo as castanheiras. Haviam trechos em que passava apenas um carro por vez. Reconhecidamente houve melhorias nas condições da estrada, não o ideal - em que é necessário a pavimentação e sinalização. Entretanto...
...tem sido o suficiente para acirrar a imprudência e afobação de motoristas mais descuidados, amantes da velocidade nessa rodovia que inspira sempre muitos cuidados. Tem coisa que deve ser assumida por todos que trafegam, quando falamos de segurança, e outras tantas por todos que são ou deveriam ser responsáveis pelas boas condições na estrada. 
...Passando agora por alguns rios no trajeto da BR-156 trecho-sul.
Rio Cajari
Rio Maracá
Rio Maracá
Rio Preto
 
A baixa densidade populacional no Amapá (com crescimento acentuado nos últimos 10 anos) tem permitido que os rios se apresentem pouco pressionados, sendo ainda inexpressivos os conflitos pelo uso da água. Entretanto...
Rio Preto
 
 Rio Preto
... a maioria absoluta das cidades amapaenses localiza-se próxima a um curso d'água e passa a ser grande fonte de degradação ambiental com o lançamento de esgoto doméstico. (Fonte: Relatório da Qualidade Ambiental dos Recursos Hídricos da Região Sul do Amapá, SEMA - 2001).
Olha! Chegamos em Laranjal do Jari!
 
 
Rua Tancredo Neves em Laranjal do Jari, provavelmente a principal da cidade.
Av Rio Jari
Av Rio Jari
O município tem experimentado um crescimento aumentado nos últimos anos, com perspectivas maiores com a construção da Hidrelétrica de Santo Antônio, mas carece ainda de maior investimento na infra-estrutura, como, invariavelmente, acontece com todas as sedes municipais no Amapá.
Essa foi uma viagem muito breve! Só deu mesmo para visitar a Biblioteca Ambiental e...Opa! Espera lá!!! 
Essa biblioteca foi implantada em janeiro de 2010, em uma parceria PMLJ-GEA (através da SEMA - VEJA AQUI), representando um importante centro para a pesquisa.  Além da literatura disponibilizada, principalmente na temática ambiental, recebeu também material audiovisual com vários documentários em DVD.
Triste ver a biblioteca fechada, muitas vezes como resultado do desinteresse na sua manutenção. Há um esforço coletivo e muita solicitação  para a implantação, porém, realidade que acaba ocorrendo, vemos a divulgação e massificação como propaganda em seu início, para depois haver uma perda gradual de interesse. Acredito sempre que esse quadro mudará e a biblioteca novamente estará disponibilizando o acesso à pesquisa e informação a toda a comunidade. Tão somente se faz necessário a atenção e mobilização governamental.

"A leitura nutre a inteligência."
Sêneca

Agradecimentos a Rosa Dalva (Gerente da Biblioteca SEMA-AP), que gentilmente registrou e cedeu as imagens para este blog.