As postagens desse blog são em caráter informal, de apego ao saber popular, com seu entusiasmo, exageros, ingenuidade, acertos e erros.

domingo, 19 de junho de 2011

A Biblioteca SESC / CENTRO em Macapá (Biblioteca Nunes Pereira)

O SESC é uma entidade, voltada ao comerciário e sociedade em geral, que atua nas áreas da educação, saúde, lazer, cultura e assistência.
Reconhecidamente, desde sua criação em 1946 (Decreto-Lei Nº 9.853), vem promovendo diversos eventos que permitem o acesso a cultura e assistência social em diferentes níveis. Isso tem sido realizado através de seus projetos e programas, sendo exemplos disso o Odonto/SESC, Mesa Brasil/SESC, Biblio/SESC, entre outros.  

Os projetos e programas do SESC objetivam
a promoção da melhoria da qualidade de vida.
A entidade mantem base em todas as capitais estaduais e sua implantação no Estado do Amapá ocorreu no ano de 1977.

Quando tratamos de acervo bibliográfico, o SESC é uma das entidades que mantem uma das maiores rede de bibliotecas no país. Além das bibliotecas instaladas, apresenta também um importante projeto de biblioteca volante (Biblio/SESC), permitindo ao cidadão de bairros e comunidades afastadas (principalmente crianças e adolescentes)  o acesso à leitura. Os detalhes sobre as bibliotecas volante serão tratados em outro momento.

Em Macapá temos duas Bibliotecas SESC, sendo uma delas a Biblioteca SESC/Centro Nunes Pereira.
  
Eis a Biblioteca SESC/CENTRO Manoel Nunes Pereira,  instalada no andar superior deste edifício. No térreo encontramos um restaurante e o Projeto Botequim.
A localização é na Av. Padre Júlio Maria Lombard (esquina com a Rua General Rondon), Nº 2009 - Bairro Central, em Macapá - AP.

Horário de funcionamento: 9h às 18h, com os serviços de consulta, pesquisa, cadastro (comerciários) para empréstimo e devolução de livros.
Entre romances, contos, poesia, livros, folhetos, história, biologia, ciências, enciclopédias, dicionários e outros, ENCONTRAMOS NO ACERVO:

- Literatura Estrangeira
- Literatura Brasileira 
- Literatura Amapaense
- Livros Didáticos
- Hemeroteca (Recortes de Jornais)
- Periódicos (Revistas e Jornais)

  
Quanto conhecimento,
quanta história,
quanta vida,
se revelando
nesses corredores
nas páginas dos livros....

Encontramos publicações em temas variados.

Espaço para a Literatura Amapaense.

 
História, Biologia, Literatura, muita coisa nestas estantes...
Paisagem literária...
Uma boa coleção sobre pensadores...
Algumas destas obras não são encontradas facilmente!
Periódicos da biblioteca.
Jornais e livros diversos.
José Clementino (parceiro de andanças pelas bibliotecas).
Na HEMEROTECA (recortes diversos) encontramos textos sobre os municípos, bairros, cultura, saúde, ICOMI, etc. Documentos que sempre resgatam um pouco da história deste Estado.
Este é o Luís, funcionário da Biblioteca SESC/Centro.
 Psicologia também tem seu espaço.

Aqui, Elcy Cardoso, responsável pela biblioteca (2011). O acervo recebe também a assistência técnica e gerenciamento de Bernadeth
(Bibliotecária do SESC em Macapá).

Uma boa surpresa! Encontrei este livro que foi leitura obrigatória no vestibular que fiz... No século passado, em um tão remoto 1992.....
"A sombra dos castanhais", de Laises do Amparo Braga.

Sala de leitura.
Estacionamento das bikes.
Informativo da Biblioteca SESC/Centro
Esta é a Biblioteca SESC/Centro em Macapá. Mais uma boa opção para estudo e acesso a leitura para a sociedade amapaense.

Agradecemos a atenção e recepção dada aos técnicos da Biblioteca SEMA (Rogério Castelo & José Clementino) por Elcy Cardoso, Luís, Bernadeth e Michele Lobo (funcionários do SESC), no acesso às informações e acervo, para a realização desta postagem.

sábado, 18 de junho de 2011

Lançamento do livro: O ROTEIRO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (Ivan Carlo/Gian Danton)

Nesta sexta-feira (17/06) ocorreu o lançamento do livro "O Roteiro nas Histórias em Quadrinhos", de Ivan Carlo (muito conhecido também como Gian Danton)
O evento foi realizado no SESC Centro em Macapá, no projeto intitulado 4º Banquete Literário. Prestigiaram, entre amantes da literatura e quadrinhos, alguns escritores como Paulo Tarso e Samila Lages. 
Foram expostas e vendidas obras do autor, houve apresentação da publicação em lançamento e o tradicional autógrafo.

Ivan Carlo Andrade de Oliveira (Gian Danton) é um autor premiado e com  reconhecimento nacional. Tem trabalhos conceituados como roteirista de graphic novel, atuando neste segmento desde 1989. Possui também obras técnicas na área de comunicação, metodologia  e ficção científica. No livro em lançamento, apresenta dicas básicas  para se tornar roteirista de quadrinhos. Uma obra muito interessante e oportuna aos amantes de HQ's. 
Olha aí algumas obras do autor!
Como bom sacoleiro adquiri várias...
Aqui a apresentação do autor, em uma biografia descrita por Michele Lobo (Coordenadora de Cultura do SESC-AP), seguida de uma saudação pela escritora Samila Lages.  Descobri muita coisa que nem imaginava. O cidadão é roteirista de HQ's (algumas já havia lido), tem parceria com desenhistas de renome internacional (como o Joe Bennett e o Eugênio Colonnese) e é/foi colaborador de revistas cult como a  MAD e CALAFRIO.
.... De fato um banquete literário, a oportunidade de conhecer todas essas obras.
O autor expôs um pouco de sua experiência e atuação, demonstrando talento singular.  Reside neste Estado há 12 anos, é professor na UNIFAP , jornalista e consultor do SEBRAE.
... Quanta coisa bacana na obra do Ivan Carlo.
Garanti também umas obras pra ler durante as férias...
Quem sabe não consiga fazer uma HQ!!  Um sonho tão distante....
Oras, oras!!! Mesmo sendo um Gregor Samsa,
 fui lá prestigiar e ter a oportunidade de conhecer esse exepcional artista.
AGRADECEMOS AO SESC NOS OPORTUNIZAR EVENTOS CULTURAIS COMO ESSE E AO ESCRITOR GIAN DANTON (IVAN CARLO) A POSSIBILIDADE DE CONHECER UM POUCO MAIS DESTA ARTE TÃO CATIVANTE NO UNIVERSO DA FICÇÃO E QUADRINHOS.
Mais informações do autor e sua obra em ivancarlo.blogspot.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Imagens do Marabaixo

O Marabaixo continua ocorrendo no Laguinho, Santa Rita (antiga Favela) e na comunidade do Curiaú. 
 Vídeo de Drika Bourquim
 
Se identifica com elementos do catolicismo romano e da cutura negra.  Apresenta a referência dos santos católicos e o calendário litúrgico. Sua constituição se dá com novenas, a quebra de murta, às danças e o levantamento do mastro. 
 
 Vídeo de Drika Bourquim

Tempos outrora, os foliões do marabaixo entravam dançando na Igreja de São José de Macapá, e alguns rapazes subiam até a torre para tocar o sino, festivamente.  A foto mostra encontro em frente à igreja matriz (São José) em 1948. Foto do porta-retrato-ap.blogspot.com. Visite esse blog, faz um resgate importante da história e cultura do Amapá.
Houve um período de conflito entre representantes da igreja católica e do marabaixo. Misssionários de origem européia, com visão extremamente ortodoxa, não conheciam o catolicismo popular, onde o marabaixo se enquadrava. O marabaixo foi considerado como "macumba" e  visto como  um evento de batuque e bebedeira, com exploração de dinheiro (... e se vissem hoje os arraias juninos...). Alguns padres que pensavam assim foram o Pe. Júlio Maria Lombard  e Dom Aristides Pirova.  Combateram o marabaixo publicamente e não permitiam a entrada na igreja, causando revolta em alguns momentos. (Fonte: Modernidade e Marabaixo (breve ensaio) - Pe. Aldenor Benjamim dos Santos)
Só tempos depois o marabaixo foi reconhecido como elemento folclórico na sua essência.
O traje dos homens constava de uma camisa branca com bordados, calça branca, chapéu depalha enfeitado com fitas e sandálias de couro. Os trajes das mulheres era composto de camisa de renda, saia estampada toda rendada, anáguas, arranjos naturais na cabeça (flores) e calçadas com sandálias de couro.
Os principais aperitivos servidos durante o ritual principalmente, no batuque, são a gengibirra, a catuaba e a macura. Depois, veio o tradicional cozidão feito com muito caldo, carne desfiada, diversas verduras, frutas e legumes.
A participação é livre, sendo que qualquer pessoa pode participar espontaneamente ou a pedido dos festeiros.
 
Vídeo de Alípio Junior

Fonte:  
* Modernidade e Marabaixo (breve ensaio) - Pe. Aldenor Benjamim dos Santos
* Amapá, cultura, poesia e tradição (livro) - Maria Vilhena Lopes & Deisse Gemaque V. Andrade
* Youtube

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Hoje é o Dia Estadual do MARABAIXO

Foto do Jornal do Dia 
O Marabaixo é a principal manisfestação cultural do Estado do Amapá. A Festa homenageia a Santíssima Trindade e o Divino Espírito Santo através de missas e ladainha, normalmente improvisada, carregada de tristeza ou alegria, traduzindo os sentimentos e o dia-a-dia da comunidade.

"A boca fala do que está cheio o coração"
O marabaixo foi uma expressão em cantos e rítimos 
do sentimento presente no povo cativo em navios negreiros

A palavra MARABAIXO vem  da época em que os irmãos afro-brasileiros desciam os rios em cantorias ou nas caravelas negreiras MAR ABAIXO, condenados ao trabalho escravo em vergonhosos tempos. O canto evocava a nostalgia da terra distante e crenças populares. Acredita-se também que a cadência dos remos foi o que originou o rítmo. É uma tradição secular.
Segundo pesquisa de R. Negrão (no livreto "Marabaixo, Amapá Folclore" de 1990), foi um preto velho chamado LADISLAU, que implementou e fomentou esta manifestação folclórica no Amapa, gerando sucessores que continuaram seu trabalho, passado de geração através dos anos.
Mestre Ladislau e Mestre Julião Ramos, tocando a caixa (1948).
É dançado na capital, Macapá, anualmente, nos meses de maio, junho e julho, nos bairros do Laguinho, na Favela e na comunidade do Curiaú.
O Ciclo do Marabaixo é comemorado todos os anos por grupos organizados que trabalham para manter vivas as tradições da raiz herdada dos ancestrais.


O marabaixo também consiste no toque de caixas construídas com tronco de árvores e pele de animais, na dança das mulheres em círculo ao redor do salão, com dois ou três homens que tocam as caixas ao centro. Geralmente uma das mulheres ou um tocador "joga" os versos que são respondidos pelas dançadeiras que ao mesmo tempo dançam e fazem o coro ou cantam juntos todo o" ladrão", que são músicas ou trovas populares de autoria dos próprios devotos.
As informações ou fotos foram obtida em:
porta-retrato-ap.blogspot.com
Cantos de Congo