O Marabaixo continua ocorrendo no Laguinho, Santa Rita (antiga Favela) e na comunidade do Curiaú.
Vídeo de Drika Bourquim
Vídeo de Drika Bourquim
Tempos outrora, os foliões do marabaixo entravam dançando na Igreja de São José de Macapá, e alguns rapazes subiam até a torre para tocar o sino, festivamente. A foto mostra encontro em frente à igreja matriz (São José) em 1948. Foto do porta-retrato-ap.blogspot.com. Visite esse blog, faz um resgate importante da história e cultura do Amapá.
Houve um período de conflito entre representantes da igreja católica e do marabaixo. Misssionários de origem européia, com visão extremamente ortodoxa, não conheciam o catolicismo popular, onde o marabaixo se enquadrava. O marabaixo foi considerado como "macumba" e visto como um evento de batuque e bebedeira, com exploração de dinheiro (... e se vissem hoje os arraias juninos...). Alguns padres que pensavam assim foram o Pe. Júlio Maria Lombard e Dom Aristides Pirova. Combateram o marabaixo publicamente e não permitiam a entrada na igreja, causando revolta em alguns momentos. (Fonte: Modernidade e Marabaixo (breve ensaio) - Pe. Aldenor Benjamim dos Santos)
Só tempos depois o marabaixo foi reconhecido como elemento folclórico na sua essência. |
A participação é livre, sendo que qualquer pessoa pode participar espontaneamente ou a pedido dos festeiros.
Vídeo de Alípio Junior
Fonte:
* Modernidade e Marabaixo (breve ensaio) - Pe. Aldenor Benjamim dos Santos
* Amapá, cultura, poesia e tradição (livro) - Maria Vilhena Lopes & Deisse Gemaque V. Andrade
* Youtube