O Município de Laranjal do Jari teve suas origens ligadas a episódios da história de colonização do rio Jari e, mais recentemente, às influências socioeconômicas decorrentes da implantação e funcionamento do Projeto Jari Florestal.
O município ainda hoje convive com situações que são consideradas contraditórias, ora se defrontando com a busca de nova identidade produtiva, ora com soluções de problemáticas estigmatizadas, traduzidas pelas precárias condições de vida das palafitas.
Apesar de já haver ganho contornos de cidade, já que parte do centro urbano foi aterrado e asfaltado, a população do Laranjal do Jari ainda enfrenta problemas graves pela falta de saneamento básico; incêndios provocados por instalações elétricas precárias, principalmente devido ao aglomerado de palafitas; além das enchentes, que periodicamente deixam a cidade em situação calamitosa.
Foto: Gilberto Penna Foto: Rogério Castelo 2010
A cidade tem uma via principal(Av. Tancredo Neves, que "vai até a orla e volta" - e uma praça muito bonita, sempre movimentada. Nela, encontramos uma representação de um castanheiro, homenagem muito justa. Laranjal é a "Terra das castanheiras".
O local já foi muito conhecido pelo cenário de prostituição, mas também tem um grande número de evangélicos. Na praça encontramos essa representação bíblica do Salmo 23.
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Fotos: Rogério Castelo (2010)
Encontramos na praça também um totem
(não entendi direito a representatividade),
é uma obra de arte muito bem feita.
O local é aprazível e oferece descontração e lazer
às famílias...
às crianças...
aos namorados...
Muito legais e singelas essas barquinhas-balanço. Dá um ar pitoresco, de vila antiga... época romântica. Lembra aqueles genuínos arraiais de festa no interior.
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A Prefeitura e a Av. Tancredo Neves
(Fotos de Rogério Castelo e Heraldo Amoras, respectivamente).
Fotos de Heraldo Amoras
E a ponte heim!!! Não queremos e não podemos fechar os olhos à realidade. A BR-156 está em condições terríveis, principalmente neste ano chuvoso como a tempos não se via. O trajeto em condições "normais" dura cerca de 4 horas. Neste ano, notícia da TV Amapá (filial da Rede Globo), em 10/06/2011, as condições levam a fazer o percurso em até 12 horas.
Ufa! Esse município, de muito valor e representatividade ao Estado do Amapá, precisa de uma rodovia decente e condizente com sua situação de desenvolvimento, já hoje o terceiro no estado. Já houve até político que mobilizou a imprenssa e fez caminhada até lá desde Macapá, com a causa "justiça, pelo asfaltamento e construção da ponte", mas as pegadas já sumiram pelo caminho. Engolidas pela voraz destruidora de amortecedores: BR-156. Na UTI, com diagnóstico de teratomas lodosos em sua extensão, a impedir fluxos contínuos e necessários ao povo de Laranjal.
Ufa! Esse município, de muito valor e representatividade ao Estado do Amapá, precisa de uma rodovia decente e condizente com sua situação de desenvolvimento, já hoje o terceiro no estado. Já houve até político que mobilizou a imprenssa e fez caminhada até lá desde Macapá, com a causa "justiça, pelo asfaltamento e construção da ponte", mas as pegadas já sumiram pelo caminho. Engolidas pela voraz destruidora de amortecedores: BR-156. Na UTI, com diagnóstico de teratomas lodosos em sua extensão, a impedir fluxos contínuos e necessários ao povo de Laranjal.