Reportagem do "Amazônia TV" sobre o projeto de revitalização do Museu da Base Aérea no Município de Amapá (ponto estratégico da aviação brasileira na II Guerra Mundial). Foi exibida em 12/10/2011.
TV-AP 12/10/2011 Reportagem: Arilson Freires Imagens: Edson Ribeiro Edição: Aridelso Gomes Duração: 5 minutos O vídeo pode ser visto na Biblioteca SEMA em Macapá. |
Pontos abordados:
- O museu, localizado no Município de Amapá, na verdade só existe no papel. Na prática é uma grande área onde restaram sucatas da segunda guerra e os alojamentos dos americanos, ocupados hoje por famílias. Só um esforço com coordenação pode revitalizar o lugar e ajudar a contar esse capítulo importante da participação brasileira na luta contra a dominação do nazismo (Seles Nafes - Jornalista apresentador do Amazônia TV).
- O Município de Amapá, a 300 km de Macapá, tem uma história para contar sobre a segunda guerra mundial. A cidade abrigou uma base aérea norte-americana em um imenso campo onde se espalharam alojamentos, escritórios, hospital e igreja abastecidos com rede própria de água e energia.
- Torres de monitoramento e uma pista para aeronaves ajudaram a vigiar submarinos nazistas na batalha do Atlântico
- Hoje a história que tem para se contar é outra, a base aérea virou uma pequena comunidade onde se chega por uma estrada de terra a 9 km da sede do município.
- Alguns alojamentos foram ocupados por moradores. Prédios recuperados no fim da década de 90 quando foi criado o museu a céu aberto da base aérea são só salas vazias e empoeiradas. Outras edificações estão completamente destruídas.
- Na área de campo uma estranha estrutura metálica existe como a recordação mais viva do funcionamento da base aérea. É a peça mais preciosa do que restou da base aérea, é a torre de atracação dos zepelins, balões diríveis antigamente movidos à hidrogênio. Existiam prédios construídos só para armazenar o hidrogênio e era a razão de existir da base aérea. Ela funcionava principalmente para dar suporte a essas aeronaves com o reabastecimento do combustível.
- Esta foto é de um carro da época usado pelos militares, hoje o veículo está bem mais deteriorado. Segundo informações locais um ferro-velho passou recolhendo várias peças que compunham a paisagem.
- Os geradores de energia também foram alvo do vandalismo. Na foto aparecem bem mais conservados. Hoje os geradores estão sem as tampas, arrancadas para se retirar e vender os fios de cobre.
- O desafio é gigante, mas existe interesse em recuperar a história da base aérea para ela ser contada mais uma vez e se preservar na memória do estado.
- Uma réplica em menor escala da torre do zepelim e uma maquete da base são usadas para chamar a atenção na Câmara de Vereadores do município, onde reuniram representantes do IPHAN, das Secretarias de Turismo e de Cultura e da Agência de Desenvolvimento do Amapá. O IPHAN, que apresentou um projeto no Ministério da Justiça que pode ser um passo importante para recuperação da base áerea.
- Torres de monitoramento e uma pista para aeronaves ajudaram a vigiar submarinos nazistas na batalha do Atlântico
- Hoje a história que tem para se contar é outra, a base aérea virou uma pequena comunidade onde se chega por uma estrada de terra a 9 km da sede do município.
- Alguns alojamentos foram ocupados por moradores. Prédios recuperados no fim da década de 90 quando foi criado o museu a céu aberto da base aérea são só salas vazias e empoeiradas. Outras edificações estão completamente destruídas.
- Na área de campo uma estranha estrutura metálica existe como a recordação mais viva do funcionamento da base aérea. É a peça mais preciosa do que restou da base aérea, é a torre de atracação dos zepelins, balões diríveis antigamente movidos à hidrogênio. Existiam prédios construídos só para armazenar o hidrogênio e era a razão de existir da base aérea. Ela funcionava principalmente para dar suporte a essas aeronaves com o reabastecimento do combustível.
- Esta foto é de um carro da época usado pelos militares, hoje o veículo está bem mais deteriorado. Segundo informações locais um ferro-velho passou recolhendo várias peças que compunham a paisagem.
- O desafio é gigante, mas existe interesse em recuperar a história da base aérea para ela ser contada mais uma vez e se preservar na memória do estado.
- Uma réplica em menor escala da torre do zepelim e uma maquete da base são usadas para chamar a atenção na Câmara de Vereadores do município, onde reuniram representantes do IPHAN, das Secretarias de Turismo e de Cultura e da Agência de Desenvolvimento do Amapá. O IPHAN, que apresentou um projeto no Ministério da Justiça que pode ser um passo importante para recuperação da base áerea.
- A idéia de dar vida nova à base aérea com a reativação do museu à céu aberto também terá a colaboração da UNIFAP.
- Além da recuperação física dos prédios, vai ser preciso invadir a alma dos visitantes, transportando-os para o tempo do funcionamento. Mexer com a imaginação é um bom começo. A inclusão da comunidade é uma forma de garantir maior adesão ao projeto.
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